O embargo dos bens da construtora brasileira Odebrecht significa a “expulsão” da empresa do Equador, afirmou o ministro equatoriano de Setores Estratégicos, Derlis Palacios, de acordo com informações da BBC Brasil. O governo do Equador determinou ontem (24), por meio de um decreto, o embargo dos bens da empresa e repassou ao Exército o controle das obras da construtora.
"Sim, é uma expulsão", afirmou Palacios sobre o alcance da medida. O governo equatoriano exige o pagamento de uma indenização pela empresa por falhas no funcionamento e pela posterior paralisação (desde 6 de junho) nos serviços da central hidrelétrica San Francisco, construída pela empreiteira.
De acordo com o governo, essa paralisação coloca em risco o abastecimento de energia no país, pois a hidrelétrica de San Francisco é responsável por 12% da energia gerada no Equador.
O decreto que embarga os bens da empresa também determinou que funcionários da empresa não deixem o país. Por causa dessa medida dois diretores da empresa estão na embaixada brasileira e outros dois, no Brasil. No total, 30 brasileiros trabalham nas obras da empresa no país.
Além da usina, a Odebrecht está construindo outra hidrelétrica, uma rodovia e um aeroporto no Equador. Agência Brasil
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