sexta-feira, 3 de julho de 2009

A zona do Senado: Arthur Virgílio critica apoio de Lula a Sarney diz que presidente é refém do PMDB

Arthur Virgílio: Para o senador, Lula, que apoia José Sarney, tem uma visão caolha da governabilidade

O líder do PSDB no Senado, Arthur Virgílio (AM), afirmou nesta sexta-feira que o presidente Luiz Inácio Lula da Silva é refém do PMDB porque faz uma política na base da barganha do voto. O tucano disse ainda que Lula precisa de várias "muletas" para governar e tem uma "visão caolha da governabilidade". Virgilio afirmou ainda que o presidente do Senado, José Sarney (PMDB-AP) é como um parto branco.

Segundo o líder do PSDB, a afirmação de que o presidente Lula apoia o presidente do Senado, em nome da governabilidade, não tem fundamento porque o PSDB, em 90% das votações na Casa, sempre votou com o governo.

"O presidente Lula tem uma visão caolha da governabilidade. Em 90% das matérias aprovadas no Senado, o PSDB votou com o governo. O problema do presidente Lula é que ele acha que precisa sem dar algo em troca de apoio. Mas voto é de graça. Ele se sente refém porque quer. Ele precisa para de xingar a gente e aprender a conversar", afirmou.

Para Virgílio, a interferência do presidente Lula a favor de Sarney afronta a opinião pública. "Ele deveria ouvir os eleitores dele. Com certeza eles não apoiam a permanência de Sarney por aqui", disse. Folha Online

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A zona do Senado: Saída de Sarney gera crise imprevisível, diz Lula a senadores

PT se encontrando: Partido diz que fica com Sarney mas a maioria dos senadores pede afatamento

O presidente Luiz Inácio Lula da Silva afirma que a renúncia do presidente do Senado, José Sarney (PMDB-AP), pode gerar uma crise "gravíssima", de "desfecho imprevisível" na qual "tudo pode acontecer". Aos senadores da bancada petista, Lula defendeu o apoio a Sarney em favor da parceria estratégica entre PT e PMDB.

Após quatro horas de encontro no Palácio da Alvorada para debater a crise, os 11 senadores petistas reunidos para avaliar o apoio a Sarney mantiveram o impasse. Cinco deles defenderam o licenciamento do presidente da Casa, a fim de isentar as investigações sobre as irregularidades do Senado.

Na manhã desta sexta-feira, Aloizio Mercadante (SP) e Ideli Salvatti (SC) darão uma entrevista coletiva para resumir o encontro. Um dos presentes no encontro afirmou que Marina Silva (AC), Eduardo Suplicy (SP), Augusto Botelho (RR), Fátima Cleide (RO) e Tião Viana ainda defendiam a saída do peemedebista. Folha Online

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Florianópolis: Fim da greve deve ser definido em assembléia da categoria na manhã desta sexta. Ônibus devem voltar a circular

Dário e o vice João Batista: A indicação é de que a greve dos ônibus termine nesta sexta pela manhã

Trabalhadores querem quatro meses sem demissão

O Sindicato das Empresas de Transporte Urbano (Setuf) e a prefeitura de Florianópolis fecharam um acordo para o fim da greve sem intervenção. Mas a proposta foi rejeitada pelos trabalhadores, que querem quatro meses de estabilidade depois que acabar a greve.

Os empresários dizem que não vão garantir o emprego de nenhum funcionário e aí voltaram à discussão. A reunião na prefeitura continua até que uma decisão seja tomada.

Dário informou ao repórter da CBN/Diário que a questão será analisada em assembléia dos trabalhadores (Sintraturb) que será realizada as 7 horas da manhã desta sexta-feira. “Os coletivos devem voltar a circular”, foi a garantia dada pelo prefeito da Capital.

Com informações do Blog da Rua - ClicRBS


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quinta-feira, 2 de julho de 2009

Florianópolis: Fim da greve depende de acordo entre empregados e prefeitura

Greve no transporte não tem hora para terminar. Prefeito negocia intervenção diretamente com empregados

Sei que vocês estão esperando alguma notícia sobre a continuação da greve dos empregados no transporte coletivo de Florianópolis.

A informação que tenho é a que segue abaixo:

O prefeito de Florianópolis, Dário Berger, estava reunido com o procurador geral do município, Jaime de Souza, discutindo a possível intervenção nas empresas de transporte urbano.

O Sindicato dos Trabalhadores no Transporte (Sintraturb) apresentou a sugestão de intervenção em assembleia da categoria na noite desta quinta-feira.

Dário deu um prazo até a meia-noite para que o Sindicato das Empresas de Transporte Urbano (Setuf) recue e aceite a proposta do município. Caso não haja acordo, Berger assinará o decreto-lei que promove a intervenção nas concessionárias, encerrando a greve.

Dário saiu da reunião com o procurador geral do município, Jaime de Souza, com o decreto-lei redigido e com o nome do interventor geral escolhido. O nome, no entanto, ainda não foi divulgado. Se o Setuf não ceder, a intervenção passa a valer a partir desta sexta-feira.

Neste momento, Dário está reunido com o Sintraturb para decidir a participação da categoria na intervenção.

Assim que tiver definição a respeito dessa bandalheira que está acontecendo na cidade, repassarei para vocês.

Aguardem.

Informações: Blog da Rua – ClicRBS

Foto: Hermínio Nunes - DC


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Opinião de O Globo: Única saída

"Fora, Sarney": Quem quiser aderir à campanha basta clicar na imagem, copiar o link e colar em seu site

O Senado não pode naufragar na inércia do impasse criado pela sucessão de denúncias porque o Palácio [do Planalto] não quer se arriscar a perder o frágil controle que mantém sobre a Casa. Não é hora - aliás, nunca deveria ser - do varejo político. A própria sustentação de Sarney se esfarela. Na terça-feira, o DEM, uma das bases históricas do senador, recuou. Pediu-lhe que se licenciasse, assim como fizeram o PSDB e o PDT. Na tarde de ontem, senadores do próprio PT apelaram a Sarney que se afastasse por 30 dias, mesmo que isso significasse entregar o comando provisório do Senado ao tucano Marconi Perillo. Depois, voltaram atrás. Sarney esperaria uma conversa com Lula, de volta da Líbia, com chegada prevista para ontem, antes de anunciar alguma decisão. O encontro poderia ocorrer ainda à noite.

As circunstâncias conduziram Sarney ao mesmo beco de única saída em que se meteram Antonio Carlos Magalhães, Jader Barbalho e Renan Calheiros, guardadas as diferenças entre cada um: para eles e o Senado a única alternativa foi afastamento do cargo. Inerte, a massa orgânica dessas crises tende a se deteriorar e apodrecer.

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quarta-feira, 1 de julho de 2009

Florianópolis: Greve dos ônibus continua nesta quinta

Greve de ônibus em Florianópolis: Até que ponto a população vai aturar tanto desaforo, descaso e abandono?

Depois de um dia inteiro de negociações, o secretário de Transportes e vice-prefeito de Florianópolis, João Batista Nunes, recebeu na noite desta quarta-feira uma proposta do Sindicato dos Empresas de Transporte Urbano (Setuf), que, segundo ele, não tem aprovação da prefeitura.

Portanto, a proposta sequer será entregue aos trabalhadores, o que faz com que o fim de greve esteja longe do fim.

Na proposta, o Setuf concorda com o reajuste de 7% no salário dos trabalhadores se a tarifa for reajustada em R$ 0,15. Também condiciona o aumento em R$ 310 no vale-alimentação ao subsídio pago pela prefeitura (hoje R$ 0,12 por passageiro, o que significa cerca de R$ 550 mil por mês).

A proposta também determina que se o aumento for retroativo a maio (mês da data-base da categoria) deverá ser pago pela prefeitura.

— O prefeito não assinará essa proposta. Não vamos dar aumento na tarifa que signifique ganho real aos empresários, porque eles já o tiveram no início do ano. Só daremos o aumento na tarifa que for proporcional ao impacto do reajuste salarial — disse João Batista, perto das 22 horas.

Segundo o vice-prefeito, a prefeitura não tem de onde tirar o pagamento do reajuste retroativo a maio e, mesmo que fizesse isto, teria que passar por uma aprovação na Câmara de Vereadores, o que demoraria ainda mais.

Os trabalhadores já frisaram que não vão concordar com um reajuste a partir de agora, já que a data base da categoria venceu em maio. ClicRBS

Foto: Herminio Nunes - DC

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Comentário meu: Esse filme nós já estamos cansados de assistir. O jogo de cena é sempre o mesmo e o final nada surpreendente, porém doloroso para os espectadores, no caso, a população. Todo mundo sabe que vai haver aumento da tarifa dos ônibus. De forma direta ou através de subsídio, o usuário e o contribuinte é que irão arcar com o custo da greve.

Passou da hora de alguém com culhão propor a criação de uma empresa púbica de transporte coletivo, onde o usuário estaria pagando para si próprio a tarifa para a utilização dos ônibus em Florianópolis e poderia usufruir de um serviço com melhor qualidade.

O que não pode continuar acontecendo é essa verdadeira sacanagem que fazem com que a população se torne refém tanto dos empregados quanto dos empregadores das empresas de transporte urbano da cidade.

Tá na hora de reagir. Chega de aturar desaforo dessa cacalhada!


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Florianópolis: Dário Berger é absolvido em processo de cassação no TRE/SC

Dário Berger e Bita Pereira: Processos mal conduzidos e sustentação fraca fortalecem a situação do prefeito

O prefeito de Florianópolis, Dário Berger (PMDB), foi absolvido nesta quarta-feira no processo que pedia sua cassação no Tribunal Regional Eleitoral (TRE). Quatro juízes votaram a favor da absolvição e dois contra.

A coligação Amo Florianópolis (PP/PTB), que entrou com a ação, insistirá na cassação de Dário junto ao Tribunal Superior Eleitoral (TSE) em Brasília.

Dário foi julgado por ter sido eleito pela quarta vez consecutiva prefeito — duas vezes em São José e duas vezes em Florianópolis.

Novo entendimento, estabelecido inicialmente pela Justiça Eleitoral de Alagoas, está se baseando no parágrafo 5º do artigo 14 da Constituição, que determina que o presidente, governadores e prefeitos eleitos podem ser reeleitos para um "único período subsequente". Os prefeitos que se reelegeram em um município e mudaram de domicílio eleitoral estão sendo caracterizados como "itinerantes".  ClicRBS

Foto: Daniel Conzi - DC

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Vexame: PT recua e acha que Sarney deve ficar no cargo

Mercadante e senadores do PT saindo da casa de Sarney: O que esperar de um partido safado como este?

Juliana Boedchat – Blog do Noblat

O PT deu pra trás. Depois da reunião com José Sarney (PMDB-AP), presidente do Senado, a bancada do partido mudou o discurso de que apoia o afastamento temporário do presidente do cargo. Agora dizem que essa não é a escolha certa.

- Essa proposta não está no âmbito das possibilidades que estamos discutindo. A renúncia é uma possibilidade que ele pode vir a tomar. Mas, no nosso ponto de vista não é a melhor escolha, porque a crise não pode ser atribuída a ele. Desses 14 anos de atos secretos, ele foi presidente por quatro anos. Não é justo - disse Aloizio Mercadante (PT-SP), líder do partido no Senado, ao fim do encontro.

O discurso também segue a linha de Ricardo Berzoini, presidente do partido, que acredita que todo este escândalo não deve ser debitado na conta de Sarney.

Segundo Mercadante, Sarney disse que não pretende ser um obstáculo para recuperar a imagem do Senado. Mas o partido mantém o disurso de que a decisão definitiva virá somente depois da conversa dos senadores com Lula amanhã de manhã.

Hoje à tarde, depois de uma reunião que durou quase uma hora, os senadores confirmaram quais seriam as opções de Sarney: criar uma comissão de parlamentares para investigar as irregularidades, ou que ele se afastasse do cargo durante as apurações. Sarney topou só a primeira opção.

Foto: Wilson Dias – Agência Brasil


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A zona do Senado: Sarney decide se fica no cargo depois de conversa com Lula

José Sarney: Tá na hora de colocar o pijama, a pantufa e deixar de encher o saco do povo, velho sacana!

O presidente do Senado, José Sarney (PMDB-AP), está disposto a se afastar do cargo, mas espera pelo retorno do presidente Luiz Inácio Lula da Silva do exterior para avaliar cenários e tomar uma decisão.

Segundo uma fonte ouvida pela Agência Reuters que esteve com Sarney na manhã desta quarta-feira, o senador está menos abatido do que estava na véspera. Ele e seus aliados imediatos estão contabilizando os ganhos e perdas de uma licença ou até de uma renúncia. A dificuldade para o governo é justamente esta.

Se se afastar, a oposição ocupa a cadeira da presidência na figura do tucano Marconi Perillo (PSDB/GO), primeiro vice. Se renunciar à presidência, novas eleições vão ser convocadas e há sérias dúvidas se o governo conseguirá eleger um novo nome de sua base.

A ministra-chefe da Casa, Dilma Rousseff, conversou com Sarney na terça-feira pedindo que ele não tomasse uma decisão antes do retorno do presidente Lula.

Nesta manhã, Sarney se reuniu com integrantes do PT, PMDB e PTB em sua residência pessoal para analisar a situação. A bancada do PT, que está dividida em relação ao apoio a ele, se reúne nesta tarde para definir que posição vai tomar no caso. A bancada do PMDB divulgou nota na terça reiterando adesão a Sarney.

Após o encontro desta manhã, a governadora do Maranhão, Roseana Sarney (PMDB), disse que seu pai está sendo tratado como bode expiatório na crise do Senado pois os problemas de administração da Casa são de responsabilidade coletiva dos senadores. Reuters


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A zona no Senado: PT decide não prestar apoio incondicional a Sarney

Ogro Ideli: Essa coisa, que diz representar Santa Catarina no Senado, defende Sarney, o papai Shrek

A bancada do PT decidiu não prestar solidariedade incondicional ao presidente José Sarney (PMDB-AP). Depois de cerca de duas horas e meia de reunião que se estendeu ontem até as 23 horas, o partido acabou colaborando para enfraquecer Sarney ainda mais, ao fechar com uma proposta semelhante àquela apresentada à tarde ao próprio PSDB, que ponderou sobre a necessidade do senador peemedebista se afastar do cargo. A proposta do PT assemelha-se a uma intervenção branca. Sarney esperava o apoio total dos petistas.

O líder petista Aloizio Mercadante (SP) relatou que a sugestão é para que se crie uma comissão formada por representantes dos partidos e por consultores do próprio Senado, com o objetivo de gerir a crise e promover a reforma estrutural profunda que a Casa e a sociedade exigem."Esta comissão vai se integrar à Mesa Diretora de forma complementar, porque o colegiado que compõe a Mesa tem mandato", observou o líder. Estadão Online

Foto: Geraldo Magela – Agência Senado (editada)

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terça-feira, 30 de junho de 2009

Florianópolis: Greve no transporte coletivo continua na quarta

A greve dos motoristas e cobradores de ônibus na Capital, que também atinge a Grande Florianópolis, vai continuar nesta quarta-feira e poderá se arrastar pelos próximos dias.
A negociação entre os trabalhadores, as empresas e a prefeitura é considerada a mais difícil dos últimos anos pelas partes que travam uma típica queda-de-braço.

Para agravar o prejuízo aos usuários, a determinação judicial de frota mínima de ônibus nas ruas não foi cumprida na íntegra, nesta terça-feira, deixando pelo menos 200 mil usuários sem o transporte coletivo.

Na terça-feira à noite, na Câmara de Vereadores, enquanto o trânsito de veículos pequenos ficava ainda mais congestionado nas principais avenidas e nas pontes, o prefeito Dário Berger (PMDB) sinalizava com a notícia ainda mais preocupante para quem depende dos ônibus na Capital: o aumento da tarifa será um dos reflexos inevitáveis para bancar o tão esperado acordo entre os empregados e as empresas.

— A prefeitura nunca encerra as negociações, mas tem limites. É evidente (o aumento da tarifa), que dependerá do acordo entre patrões e empregados. Mas já temos prejuízos imensos além do comercial, psicológicos e de auto-estima da população numa intransigência incomparável — declarou o prefeito após um dia em que houve tentativas de negociação, mas sem reuniões físicas e conjuntas entre as partes. ClicRBS


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A zona do Senado: PSDB pede que Sarney se licencie durante investigações

Arthur Virgílio: Pode ser caco também, mas pelo menos tá batendo forte contra a sacanagem no Senado

O líder do PSDB no Senado, Arthur Virgílio (AM), anunciou que seu partido defende o licenciamento do presidente da Casa, José Sarney, durante as investigações sobre irregularidades administrativas no Senado.

- Não peço, em nome do partido, a renúncia, mas sim que Sarney se afaste pelo tempo necessário às investigações - afirmou ele.

As declarações de Arthur Virgílio foram feitas logo após reunião entre os senadores do PSDB. Agência Senado

Foto: Geraldo Magela – Agência Senado


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A zona do Senado: Garibaldi pede que Sarney se afaste

Senador Garibaldi Alves: "Eu pelo menos pediria licença mesmo correndo o risco de não voltar ao cargo"

O ex-presidente do Senado Garibaldi Alves (PMDB-RN) disse nesta terça-feira que o afastamento do cargo seria a melhor reposta para o presidente da Casa, José Sarney (PMDB-AP), conter a crise que arranha a imagem da instituição.

Na avaliação de Garibaldi, o afastamento evitaria o desgaste político de Sarney e da instituição. "Eu, primeiro não queria estar nesta situação, mas se estivesse numa situação dessas, eu pelo menos pediria licença mesmo correndo o risco de não voltar ao cargo. Mas é claro que cada um decide a sua maneira", disse.

A bancada do PMDB discute hoje a posição do partido sobre a crise. A expectativa é que o partido saía em defesa da permanência de Sarney no comando do Senado.

A reunião do partido foi convocada pelo líder Renan Calheiros, principal aliado de Sarney. Segundo interlocutores, a ideia é montar uma estratégia para blindar o presidente da Casa diante da ofensiva de partidos e senadores cobrando sua licença temporária. Folha Online

Foto: Geraldo Magela – Agência Senado

Leia outras notícias sobre a crise no Senado

Bancada do PMDB defende permanência de Sarney na presidência

DEM decide pedir afastamento de Sarney

Psol entra com representações contra Sarney e Renan


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segunda-feira, 29 de junho de 2009

Greve dos ônibus em Florianópolis: A culpa é nossa!

Ônibus parados na Capital: Passou da hora de Florianópolis ter uma empresa pública de transporte coletivo

Cesar Valente

As empresas de ônibus, por intermédio de seus prepostos motoristas e cobradores, deixarão a população a pé nesta terça, a partir das 7h da manhã.

A quem responsabilizar?

Ao prefeito ausente, é claro que não. Ele nem tem cabeça pra isso, envolvido com a defesa de seu processo no TRE e os muitos projetos políticos, entre os quais a estadualização do nome. Incluam-no fora disso.

O prefeito de fato, pobre João Batista, também não pode ser chamado às falas, porque pouco sabe da tal caixa preta. E, na verdade, sabe muita coisa de quase nada. Ou nada de quase tudo. Apesar do transporte público ser uma concessão municipal, ao longo dos anos ficou claro que a prefeitura e a Câmara de Vereadores é que são concessões da iniciativa privada. Portanto nem um, nem os outros, podem fazer qualquer coisa contra o que os verdadeiros donos da cidade decidirem.

Ah, quem sabe a culpa seja dos motoristas e cobradores e do seu sindicato, dirigido com o pragmatismo próprio da era lulista? Ora, para isso era preciso que alguém acreditasse que há uma negociação entre patrões e empregados e que o impasse se deu por justas questões trabalhistas. Não sei vocês, mas eu estou ainda aguardando algum sinal divino que me mostre que não estão todos, patrões e empregados, no mesmo ônibus, tentando tirar o máximo proveito dos otários que pagam impostos e votam sem pensar.

A culpa disso tudo, portanto, é nossa. De todos nós, contribuintes/eleitores, que temos o governo que merecemos. Que somos feitos de gato e sapato porque não nos damos ao respeito. E o pior é que nem adianta reclamar para a Polícia, porque o comandante obedece a ordens do prefeito e de mais ninguém. Não está ali para defender a Constituição, obedecer os regulamentos, fazer cumprir a lei ou defender os contribuintes: está ali porque o seu amado chefe civil o promoveu e sua função é dar apoio armado ao que seu idolatrado líder achar de fazer (cheguei a essas conclusões ouvindo o próprio comandante falar à tropa, numa gravação que consta de processo que corre na Justiça Militar).

Só não direi “bem feito”, porque ninguém merece tamanho desrespeito. Nem mesmo os que ainda continuam achando o Dário o máximo. De Olho na Capital


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Já vax tarde: Mangabeira deixa governo Lula e retorna a Harvard

O cara de réu disse um dia: O Congresso Nacional tem que declarar o impedimento do presidente Lula

O ministro Roberto Mangabeira Unger, que chefia a Secretaria de Assuntos Estratégicos, deixará o governo para retomar suas funções na Universidade de Harvard, nos Estados Unidos, onde leciona Direito. O anúncio foi feito pelo presidente Luiz Inácio Lula da Silva.

Mangabeira será substituído provisoriamente por Daniel Vargas, secretário-executivo, e seu ex-aluno em Harvard, informa a Agência Brasil. Consultada, a secretaria afirmou apenas que Mangabeira irá se manifestar na terça-feira, por nota ou entrevista coletiva, data em que a exoneração será publicada no Diário Oficial.

"Ele vai ter que cumprir a função dele em Havard", disse Lula a jornalistas, sem informar quem será seu substituto.

Chamado por Lula de "ministro das ideias", Mangabeira dedicou a maior parte do tempo no cargo na criação de projetos para a Amazônia, além de propor uma estratégia na área de Defesa. O Globo Online

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Arthur Virgílio apresenta denúncia contra Sarney

Virgílio: "O senador Sarney não tem a mínima condição moral de permanecer como presidente da Casa"

Usando a tribuna do Senado nesta tarde, Arthur Virgílio (PSDB/AM) leu denúncia que pretende apresentar ao Conselho de Ética e Decoro Parlamentar do Senado pedindo a investigação do presidente da Casa, José Sarney.

O líder do PSDB embasou seu pedido na série de escândalos no âmbito da administração do Senado, que atingiram os ex-diretores Agaciel Maia e João Carlos Zoghbi - este, envolvido na intermediação de empréstimos consignados a funcionários da Casa.

Para Arthur Virgílio, é grave o fato de um neto de Sarney, José Adriano Cordeiro Sarney, ser sócio de uma empresa que também atua no Senado a com intermediação de empréstimos consignados. No pedido de investigação contra Sarney, Arthur Virgílio enumerou diversas denúncias contra o atual presidente do Senado. Agência Senado

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Foto: Geraldo Magela – Agência Senado


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'Apoio a Sarney é absoluto', diz ministro Múcio

Sarney e Múcio: É namoro ou amizade? Um governo safado só pode apoiar um safado maior. Relho neles!

O governo não trabalha "em hipótese nenhuma" com a possibilidade de o presidente do Senado Federal, José Sarney (PMDB-AP), deixar o cargo, afirmou nesta segunda-feira o ministro de Relações Institucionais, José Múcio Monteiro.

"O apoio do governo ao presidente (do Senado) já foi dito e é absoluto", afirmou Múcio ao deixar a reunião de coordenação política, que reúne os principais ministros e o presidente Luiz Inácio Lula da Silva. Múcio disse também que o assunto "sequer foi tratado na reunião de hoje".

Sarney, aliado de Lula desde o início da gestão, vem sendo pressionado por parte de seus colegas para deixar o cargo por conta de uma série de denúncias que viram à tona desde fevereiro, quando assumiu a presidência da Casa. Reuters

Foto: José Cruz – Agência Brasil


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CPI da Petrobras: Entrevista de Gabrielli irrita até base aliada

O dinheiro é nosso: Todo o cidadão brasileiro tem o direito de saber como a Petrobras vem sendo gerida

A entrevista do presidente da Petrobras, José Sérgio Gabrielli, publicada ontem pelo Estado de S.Paulo, deixou a bancada do governo em situação embaraçosa e prejudicou o esforço do Palácio do Planalto em evitar - ou adiar - a instalação da Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI), criada pelo Senado, para investigar irregularidades na estatal. Senadores do governo e da oposição ouvidos ontem concordaram que Gabrielli foi inábil e mostrou uma arrogância que prejudica a estratégia de negociação dos governistas na hora mais crucial.

Em um trecho da entrevista, o presidente da Petrobras disse que, na falta de fatos determinados para investigar, senadores estariam apelando para “fatos artificiais” armados em combinação com a imprensa, ou a “coscuvilhices” (mexericos). A seguir, fez uma ameaça velada: “Estamos preparados para um vale-tudo”. E acrescentou: “O ataque também faz parte da defesa”.

A sensação geral é a de que o presidente da Petrobras vem desde o início atropelando a estratégia do próprio governo. O primeiro erro apontado foi a perambulação de Gabrielli nos gabinetes do Senado, há duas semanas, na presunção de que iria dobrar a oposição. “Agora ele repete o erro com ameaças veladas”, criticou o senador Renato Casagrande (PSB-ES), da base aliada. “É autoritária a postura de quem combate CPI”, atacou o senador Álvaro Dias (PSDB-PR), autor do requerimento de convocação da CPI. Para ele, há muitos “fatos nebulosos” na estatal para serem investigados. Agência Estado

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