sábado, 16 de fevereiro de 2008

Termina o horário brasileiro de verão - Já vais tarde!


O horário de verão terminou a 0h deste domingo, quando os relógios foram atrasados em uma hora no Distrito Federal e nos Estados do Rio Grande do Sul, Santa Catarina, Paraná, São Paulo, Rio de Janeiro, Espírito Santo, Minas Gerais, Goiás, Mato Grosso e Mato Grosso do Sul.

Informações preliminares do Operador Nacional do Sistema (ONS) apontam que a redução do consumo de energia nas regiões Centro-Oeste e Sudeste deverá ser de 1.557 megawatts, o que representa 4,2% do consumo total nessas áreas. Já na Região Sul, a redução deverá ser de 480 megawatts, o equivalente a 4,8% do consumo.

Ainda segundo o ONS, a economia gerada durante os 126 dias de duração do horário de verão foi de cerca de US$ 1 bilhão, valor que poderia ser usado na construção de duas usinas térmicas a gás natural, para atender o consumo de energia das três regiões onde o horário foi adotado.

No Distrito Federal, a diminuição no consumo de energia foi de 4%, de acordo com o superintendente de operações da Companhia Energética de Brasília (CEB), Marcus Fontana.

"Essa redução representa 36 megawatts, o que equivale ao consumo da cidade do Guará (cidade satélite de Brasília) no período das 18h às 21h", informou. E acrescentou que se não houvesse essa redução, "o consumo poderia chegar a cerca de 900 megawatts, ou mais". Para os outros Estados da região Centro-Oeste, a redução no consumo estimada pelo ONS é de 4% em Goiás; 3,3% em Mato Grosso; e 4,5% em Mato Grosso do Sul. Agência Brasil

Comentário: Sei que muita gente adora esse tal horário de verão. Eu simplesmente abomino. Se já tenho problemas de sobra com insônia e alimentação desregrada, com esse horario me sinto um verdadeiro "zumbi". Tenho dúvidas de que a economia de energia que os operadores do sistema festejam realmente compense tanta bagunça num país que de sério não tem nada. Já vais tarde, horário de verão. Até nunca mais!
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Tornado deixa um ferido em Tubarão

Foto enviada ao Terra Notícias por Eduardo Monteiro
A passagem de um tornado deixou uma pessoa ferida na cidade de Tubarão, no litoral de Santa Catarina. O bairro mais atingido foi o de Lajeado, de acordo com o Corpo de Bombeiros. Duas casas tiveram os telhados arrancados.

O tornado atingiu a cidade por volta das 18h. Mais de 10 árvores foram arrancadas do chão, segundo os Bombeiros e houve várias quedas de galhos.

No bairro de Lajeado, a porta de uma residência foi arrancada pela força do vento e atingiu a perna de uma moradora, que teve ferimentos leves.

De acordo com o Centro de Previsão de Tempo e Estudos Climáticos do Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (Inpe), o tempo deve permanecer nublado e com chuva neste domingo em Tubarão. Notícias Terra

Comentário: A foto mostrada foi enviada ao Terra Notícias por Eduardo João Monteiro, de Tubarão. Estava vindo do centro de Laguna para casa, quando o rabo desse bicho passou pelo trevo de Laguna. Não tive outra alternativa senão parar o carro e ficar bem quietinho no acostamento da BR-101. Simplesmente não se enxergava nada. Isso às 19h30m. Me lembrando do "Catarina" que quase arrancou todo o telhado de minha casa (comigo dentro), confesso que deu medo!
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Rio: diplomata americano trocaria vistos por sexo

O diplomata é o cara de azul, pra deixar bem entendido
Um diplomata americano está sendo acusado de usar o cargo para pressionar mulheres a fazer sexo com ele em troca de visto de entrada em seu país. Gons G. Nachman, 42 anos, de Alexandria, também teria elaborado relatórios falsos e manteria em seu poder pornografia infantil obtida durante o período em que trabalhou no Brasil e no Congo.

Nachman é acusado de abordar mulheres no Rio de Janeiro oferecendo os vistos. Ele admitiu ter mantido relações sexuais com duas brasileiras sob tal promessa. Além disso, teria ajudado uma congolesa a obter falso visto de refugiada para trabalhar com ele no Brasil.

De acordo com uma testemunha, que teria mantido relações sexuais com o diplomata, ele a perseguiu e orientou a negar tudo caso fosse questionada. A congolesa que trabalhou com ele declarou que Nachman filmou e fotografou relações sexuais com mulheres no Brasil e no Congo, algumas delas com idades inferiores a 15 anos. Uma das fitas em seu poder era intitulada "Aventuras Sexuais - Congo 2004".

O diplomata deixou suas funções em setembro do ano passado, quando iniciaram as investigações. O Departamento de Estado, responsável pelo caso, não comentou o assunto. Uma audiência, na próxima terça-feira, deve determinar se Nachman será condenado à prisão. AP
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Fogo foi controlado à 1h de sábado em Piçarras


O incêndio que atingiu o depósito da distribuidora de combustíveis Polipetro às margens da BR-101, em Piçarras, no Litoral Norte catarinense, foi controlado à 1h deste sábado. Desde às 19h de sexta-feira, as chamas consumiram aproximadamente 2 milhões de litros de combustíveis.

Para o combate ao fogo foram mobilizadas equipes dos bombeiros dos municípios de Penha, Itajaí, Luís Alves, Barra Velha, Joinville, Navegantes, São Jõao do Itaperiú, Gaspar e Blumenau. Cerca de 80 homens trabalharam para conter as chamas. Aproximadamente 50 famílias que moram na região, próximo do km 108 da rodovia federal, tiveram de deixar suas residências por medida de segurança.

Um dos tanques utilizados para estocar combustível chegou a explodir. A explosão causou um forte estrondo e tremor de terra no local. O risco das chamas atingirem outros tanques preocupou os bombeiros. Devido à proximidade com a BR-101, o trânsito de veículos na rodovia foi bloqueado das 19h30min às 20h30min. No auge do incêndio, as labaredas atingiram 15 metros de altura, aproximadamente. Não há registros de feridos. DC On Line
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Mau tempo adia viagem de Lula à Antártida


A viagem do presidente Luiz Inácio Lula da Silva para a Antártida foi adiada na manhã de hoje (16) após a constatação, por parte da Aeronáutica, de condições meteorólogicas desfavoráveis.

O embarque do presidente estava previsto para as 9 horas, a partir de Punta Arenas, no Chile. Lula permance no local, reunido com assessores.

De acordo com a assessoria da Presidência da República, ainda na manhã de hoje, a Aeronáutica definirá se é possível manter a viagem. A visita é um gesto simbólico de apoio aos militares e pesquisadores que desenvolvem atividades na região.

A volta do presidente ao Brasil estava prevista para o domingo (17), após visita ao à Estação Antártica Comandante Ferraz e ao Navio de Apoio Oceanográfico Ari Rongel, além de solenidade para comemorar o 25°Aniversário da Primeira Expedição Brasileira à Antártica.

Foram convidados para integrar a comitiva deste final de semana os ministros da Defesa, Nelson Jobim, da Ciência e Tecnologia, Sérgio Rezende, e da Secretaria de Comunicação Social, Franklin Martins. Agência Brasil
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Disputa por cargos na CPI dos Cartões marcará pauta do Congresso



As lideranças da base governista e da oposição preparam-se para começar uma semana com a pauta voltada para a divisão dos cargos de direção da Comissão Parlamentar Mista de Inquérito (CPMI) que investigará o uso indevido de cartões corporativos por servidores e autoridades públicas.

DEM e PSDB insistirão em ter a presidência ou a relatoria. Nesta semana, o PMDB do Senado indicou Neuto de Conto (SC) para a presidência e o PT da Câmara, Luiz Sérgio (RJ).

"Não vamos aceitar esta provocação dos governistas", afirmou o líder do DEM, José Agripino Maia (RN), indagado sobre a iniciativa da base aliada em definir os cargos na comissão. Até quarta-feira (20), quando em sessão do Congresso Nacional deverá ser lido o requerimento e em seguida instalada a CPMI, a oposição terá "cautela" e, segundo Maia, buscará um acordo com os governistas para obter um dos dois principais cargos da comissão.

O líder do DEM defendeu ainda que se essas iniciativas forem frustradas, a oposição deverá repensar sua estratégia. Pessoalmente, ele inclusive citou a possibilidade de uma CPI exclusiva do Senado.

Já o presidente do PSDB, senador Sérgio Guerra (PE), disse que defenderá a CPI mista, a fim de testar os governistas no que diz respeito a uma investigação profunda sobre o uso dos cartões corporativos. "Se ficar claro que o governo não quer investigar, aí partiremos para outra alternativa, que pode ser uma CPI no Senado", disse. Na opinião de Guerra, o tema "é tão polêmico" que não há como a Comissão deixar de funcionar, com ou sem o compartilhamento do comando com a oposição.

O presidente do Senado, Garibaldi Alves Filho (PMDB-RN), disse temer pelos trabalhos normais do Congresso, especialmente do Senado, se for criada mais uma CPI para investigar o uso dos cartões corporativos: "Isso não é viável. Uma CPMI já envolve muitos senadores. Com a CPI exclusiva envolveria ainda mais. Pode comprometer, sim, os trabalhos da Casa."

Durante toda a semana, ele defendeu a divisão do comando da CPMI. Em entrevista à Agência Brasil, no entanto, disse que "não encontrou tempo para essas conversas", devido ao volume de trabalho na Presidência do Senado. E que não pretende participar mais dessas negociações. "Só vou entrar em casos muito excepcionais. Acho melhor ficar na presidência, me resguardar, para resolver problemas maiores", afirmou.

O líder do governo no Senado, Romero Jucá (PMDB-RR), disse que estará na segunda-feira (18) em Brasília para tentar dar andamento às negociações com a oposição. E que não considera viável a abertura de uma CPI exclusiva do Senado para investigar os cartões corporativos. "Abri mão da CPI do Senado porque a oposição queria uma CPI mista", afirmou o líder, que no primeiro dia de trabalho do Congresso apresentou o requerimento para criação da Comissão Parlamentar de Inquérito.

Jucá disse não saber se ainda é possível negociar, com a oposição, o compartilhamento do comando da Comissão mista, uma vez que o PMDB e o PT já fizeram suas indicações.

A CPMI terá 24 representantes e não mais 22, como estava previsto no requerimento. O objetivo é contemplar os partidos pequenos na Câmara e no Senado que, devido ao critério da proporcionalidade, foram excluídos da composição da comissão.

O critério de escolha, de acordo com a Secretaria Geral da Mesa Diretora da Câmara, será pelo rodízio dos pequenos partidos nas comissões. Assim, a vaga na Câmara caberá ao Partido Verde (PV) e no Senado, o P-SOL reivindica, mas a definição só ocorrerá no dia da instalação da CPMI. Agência Brasil
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Edir Macedo indiciado por fraude em Itajaí


O fundador e líder da Igreja Universal do Reino de Deus, bispo Edir Macedo, foi indiciado pela Polícia Federal em Itajaí (SC) sob suspeita de fraudar uma procuração para retirar ações do ex-bispo Marcelo Nascente Pires da TV Itajaí, emissora da Rede Record.

O delegado Annibal Wust do Nascimento Gaya encontrou indícios de prática de falsidade ideológica e uso de documento falso para transferência de cotas sem o conhecimento de Pires. O bispo Edir Macedo não foi ouvido pelo delegado. Segundo os advogados do líder da Universal, ele está nos EUA.

Pires era do grupo de confiança de Edir Macedo e havia comprado ações com empréstimos financiados por uma empresa ligada à Igreja Universal. O ex-bispo disse ao delegado que foi sócio da TV Vale do Itajaí até o ano de 2001, quando uma apresentação foi apresentada com dados que não correspondiam a sua vontade, supostamente inseridos depois que assinou o documento. Segundo ele, a procuração foi usada para a transferência de cotas e não teria recebido nada em troca. Notícias Terra
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Dilma: CPI ajudaria a corrigir sistema de pagamento


A ministra-chefe da casa Civil, Dilma Rousseff, afirmou nesta sexta-feira que a Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) dos Cartões corporativos é importante para investigar as "fontes de suprimento de pequenas despesas" com os gastos do governo. Segundo ela, o cartão corporativo é necessário para o pagamento de despesas imediatas e a CPI pode auxiliar o governo a corrigir o sistema de pagamentos..

Em entrevista coletiva concedida em São Paulo, Dilma disse que os cartões corporativos são importantes para um maior controle e transparência dos gastos. A ministra defendeu, no entanto, alterações na utilização do cartão e disse que os saques devem ser proibidos.

Dilma afirmou que o governo não teme a CPI mista, até porque a gestão Lula foi quem reduziu os gastos com as pequenas despesas. "Em 2001, essas despesas estavam em R$ 233 milhões. Hoje estão em R$ 177 milhões", comparou. Ela acrescentou que o valor poderia ter sido menor caso não fosse necessário gastar com dois censos e com os Jogos Pan-Americanos no ano passado.

A ministra disse ainda que deveriam ser comparados os gastos do governo federal com o de outros Estados, como São Paulo. "Outro dia eu li na imprensa que em São Paulo esse gasto é de R$ 108 milhões. É preciso olhar proporcionalmente. Nós, (a União) cobrimos do Oiapoque ao Chuí", alegou. Redação Terra

Comentário: Não custa lembrar que o Governo do Estado de São Paulo disponibilizou todas as despesas efetuadas com cartões de débito no portal da Secretaria da Fazenda, referente ao período do ano 2000 até fevereiro/2008.
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sexta-feira, 15 de fevereiro de 2008

Casos de tráfico sexual com brasileiras triplicam, diz PF


Nos últimos cinco anos, segundo dados da Polícia Federal, foram abertos 466 inquéritos envolvendo brasileiras vítimas de tráfico para exploração sexual no exterior.

O número equivale ao triplo do volume de processos verificado nos cinco anos anteriores - entre 1998 e 2002, foram 153 inquéritos. De acordo com o chefe da Divisão de Direitos Humanos da Polícia Federal, Felipe Tavares Seixas, “os números indicam um aumento na incidência do crime, mas também na eficácia do reconhecimento e do combate a ele”.

“Um elemento importante para que isto ocorra é a colaboração internacional entre as polícias”, apontou Seixas. “Os principais destinos utilizados pelos traficantes são Espanha, Portugal, Suíça e Itália. São países com adidos policiais em Brasília, algo que facilita bastante o trabalho de inteligência e ação da PF.”

Ponto de origem

Não há uma estimativa do número de mulheres brasileiras que foram traficadas para o exterior para fins de exploração sexual, mas o delegado aponta que o Brasil é um dos principais pontos de origem deste tipo de tráfico no mundo. De acordo com as estatísticas da Polícia Federal, a maior parte das vítimas de exploração é do Estado de Goiás, seguido de Minas Gerais, Rio de Janeiro e São Paulo. A rota da maioria destas mulheres é a Europa. “Mas os perfis variam de acordo com cada estado. No Pará, por exemplo, há muitos casos de mulheres ou até mesmo crianças que são traficadas para prostituição no Suriname ou na Venezuela”, afirmou o delegado.

Seixas é um dos membros da delegação brasileira no Fórum de Viena, um encontro promovido pelas Nações Unidas para discutir a questão do tráfico humano. Segundo ele, a Polícia Federal não possui dados sobre o tráfico de brasileiros para o exterior para fins de trabalho escravo. “A legislação criminal brasileira ainda não está adaptada ao protocolo de Palermo, que tipifica este crime como tráfico de pessoas”, justificou.

Para acertar estes e outros detalhes relativos ao tema, o governo federal lançou no início de janeiro um plano estabelecendo uma política nacional de combate ao tráfico de pessoas. “Um dos méritos deste plano é juntar em uma única linha de ação para todos os aspectos que envolvem este tema. Já faz tempo que o Brasil combate a exploração sexual e o trabalho escravo, mas separadamente. Agora, eles serão tratados de forma conjunta, baseado em três eixos: a prevenção, o combate ao crime e a assistência às vítimas”, explicou a gerente de projetos da Secretaria Nacional de Justiça, Bárbara Campos. Dentre os objetivos do plano está a criação de um banco de informações que permitirá o mapeamento do problema no Brasil.

“O combate ao tráfico de pessoas é uma atividade que exige o trabalho em conjunto de uma série de ministérios, como justiça, saúde, assistência social, trabalho, turismo, educação. Juntar as informações vindas de cada uma delas é um passo importante para enfrentarmos o problema”, disse Campos. Fonte: BBC
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Pra descontrair - uma das cenas mais inusitadas que já vi!



Essa cena, narrada agora, e presenciada pelo Roberto Alves e mais uma turma, ocorreu em 1980, no programa Terceiro Tempo, que era levado ao ar direto pela então TV Cultura de Florianópolis.
Nunca me esquecerei disso. Contava então com 21 anos de idade e era apaixonado por futebol.
Vale a lembrança!
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Antes mesmo da CPI das ONGs começar a trabalhar, surgem indícios contra Ideli Salvatti


Antes mesmo de começar a trabalhar a CPI das ONGs, já estão pipocando fortes denúncias contra petistas. A revista Veja que está nas bancas tem matéria com o título “O caixa 2 da turma de Ideli”. É uma reportagem bem fundamentada sobre ONGs catarinenses ligadas a Ideli Salvatti e seu muito indecoroso modo de atuação, que está sendo investigado pela Polícia Federal. Fica-se sabendo que foi beneficiário das ONGs ligadas a Ideli Salvatti o senhor Marcelino Pies, ex-tesoureiro do PT do Rio Grande do Sul. É uma figura conhecida na política gaúcha, ele foi buscar dinheiro com Marcos Valério, em Minas Gerais, para as campanhas do PT gaúcho. Leia a matéria a seguir:O caixa 2 da turma de Ideli - O Senado vai instalar nesta semana uma CPI para investigar entidades e organizações não-governamentais suspeitas de desviar recursos públicos".

Somente nos últimos oito anos, o governo destinou 33 bilhões de reais às chamadas ONGs por meio de convênios e emendas parlamentares. Seria uma forma ágil e eficiente de fazer chegar às comunidades mais carentes os programas sociais. Sem fiscalização adequada, muitas dessas organizações se transformaram em máquinas de fraudes que enriquecem seus dirigentes e financiam campanhas políticas regionais. Em Santa Catarina, a Polícia Federal está investigando um caso exemplar. A Federação dos Trabalhadores na Agricultura Familiar da Região Sul (Fetraf-Sul) recebeu 5 milhões de reais para promover cursos de treinamento profissional.
Parte do dinheiro, já se sabe, foi parar na campanha política de um deputado do PT. Para justificarem os gastos, os dirigentes da federação falsificaram planilhas e criaram alunos-fantasma. O que mais chama atenção no caso, porém, é o eixo entre os principais envolvidos na fraude. Todos são correligionários, amigos ou assessores da senadora catarinense Ideli Salvati, líder do PT no Senado. A investigação da polícia se concentra em dezoito convênios firmados entre a Fetraf e os ministérios do Desenvolvimento Agrário, do Trabalho, da Agricultura e da Pesca – que lhe destinaram 5,2 milhões de reais entre maio de 2003 e março de 2007. O inquérito, que já tem mais de 300 páginas, recolheu provas que permitem concluir que a federação usou uma tecnologia de fraude muito conhecida desde os tempos em que o ex-tesoureiro do PT Delúbio Soares era um simplório conselheiro do Fundo de Amparo ao Trabalhador.
Usando a influência política, os dirigentes conseguem prioridade em assinatura de convênios com órgãos públicos. Há no esquema sempre um parlamentar amigo que, por meio de emendas, assegura recursos no Orçamento para os tais programas sociais. Nos ministérios, correligionários em postos-chave são os responsáveis pela seleção das parcerias. Depois, cabe às entidades escolhidas superfaturar contratos, inventar serviços e embolsar o dinheiro, às vezes tudo, às vezes apenas uma parte para simular que alguma coisa foi feita. A Fetraf, segundo a polícia, seguiu à risca essa cartilha.
A Fetraf foi criada em 2001 por petistas ligados à senadora Ideli Salvatti, mas sua importância social só começou a ser reconhecida depois do governo Lula. Um dos convênios já esmiuçados pela polícia foi assinado em 2003 com o Ministério do Desenvolvimento Agrário, que liberou 1 milhão de reais para a entidade promover o treinamento de trabalhadores rurais em Chapecó, interior de Santa Catarina. Na época, o coordenador da entidade chamava-se Dirceu Dresch, um petista do grupo político de Ideli Salvatti. Dois mil trabalhadores rurais participaram do curso. A maioria, descobriu-se agora, era fantasma. Para fazer de conta que o curso existiu, a Fetraf apresentou uma lista de estudantes, com nome, CPF e endereço dos alunos. A polícia foi checar e descobriu que muitos não existiam, outros nunca ouviram falar do curso, alguns nem sequer moravam na região e os poucos que disseram ter freqüentado aulas – pessoas ligadas à federação, é claro – assinavam a mesma lista de presença várias vezes. Nos outros dezessete convênios assinados com a instituição, a história se repetiu. VEJA localizou no interior de Santa Catarina o agricultor Jackson Luiz Oldra. Segundo a polícia, ele foi usado pela federação para "captar" alunos para o curso de técnicas de plantio e colheita para jovens. Sua tarefa para conseguir o diploma de jovem agricultor era pegar as listas em branco na sede da federação, em Chapecó, e devolvê-las completamente preenchidas.
"Peguei assinatura até com meu avô e minha avó", conta o rapaz, que já foi intimado a depor na PF. "A gente faz as coisas para ajudar e acaba se metendo em rolo", reclama. Para o Ministério do Trabalho, Ernesto, de 67 anos, e Ana, de 63, constam das estatísticas como "jovens" agricultores. A federação embolsou o dinheiro. Os convênios exibem outras fraudes grotescas. Para dar aulas a alunos-fantasma, nada mais natural que se chame um professor com conhecimentos especiais. Um dos convocados para a missão exibe um currículo surpreendente. Marcelino Pedrinho Pies foi contratado em abril do ano passado para coordenar um curso destinado a pequenos agricultores, recebendo 4.000 reais por mês. O professor Marcelino tem um salário maior que o de muito doutor de universidade, mas seu currículo também é ímpar.
Na mesma época da contratação, ele fez um acordo com a Justiça para doar cestas básicas a uma instituição de caridade. Voluntário? Não. Marcelino, ex-tesoureiro do PT do Rio Grande do Sul, confessou que usou dinheiro do valerioduto para pagar dívidas eleitorais do partido em 2002 quando o candidato ao governo era Tarso Genro, hoje ministro da Justiça. O dinheiro da Fetraf, que deveria estar formando trabalhadores, vem sendo usado para subsidiar também a pena de criminosos. A Polícia Federal estima que, no mínimo, 60% dos recursos destinados a treinar os trabalhadores acabaram nos bolsos ou nas campanhas políticas dos marcelinos da federação. Há evidências que sugerem isso – e muito mais. Dirceu Dresch, ex-líder da Fetraf no período em que foi assinada a maioria dos convênios, conseguiu se eleger deputado estadual pelo PT no ano passado. Antes disso, ele foi coordenador das campanhas de Ideli Salvatti. Eles pertencem à mesma corrente política do partido.
Em 2002, Ideli candidatou-se ao Senado e Dresch a deputado estadual. Fizeram campanha juntos. Ela venceu a disputa e ele não se elegeu. No ano passado, Ideli, que desistiu de se candidatar ao governo em favor do então ministro da Pesca, José Fritsch (com quem a Fetraf assinou um convênio), deu uma mãozinha a Dresch, inclusive destacando Lizeu Mazzioni, um de seus assessores em Brasília, para coordenar a campanha. Ideli e Dresch são sócios na indicação do delegado do Ministério do Desenvolvimento Agrário Jurandi Teodoro Gugel, que assinou doze convênios com a Fetraf e ocupou o cargo até julho passado. Antes do ministério, Gugel era assessor lotado no gabinete de Ideli. Em novembro de 2004, Dirceu, Jurandi e Lizeu estiveram juntos em uma reunião na antiga sede da Fetraf, onde discutiram o apoio político da federação e seus filiados a uma eventual campanha de Ideli ao governo. Em troca, a senadora apresentaria emendas para sindicatos e prefeituras amigas da federação. A campanha de Ideli ao governo não prosperou, mas as tratativas sobre as emendas continuaram. Documentos em poder da polícia revelam que, em 12 de setembro de 2005, o então coordenador de política sindical da Fetraf, Daniel Kothe, e o chefe-de-gabinete de Ideli em Brasília, Paulo Argenta, discutiram as formas de viabilizar os recursos para a federação. Em uma mensagem eletrônica trocada entre os dois gabinetes, chegaram a combinar até o destino das emendas. "Ficamos no aguardo dos encaminhamentos necessários para efetivarmos a aplicação desses recursos na base", escreveu Daniel Kothe, que substituiu Dirceu Dresch como líder da Fetraf-Sul. A mensagem deixa claro que as estratégias de ação da entidade e os projetos financeiros passaram pelo gabinete de Ideli. Os fatos mostram que a relação entre a senadora e o grupo que controla a federação é muito estreita. Além de Jurandi e Lizeu, já houve mais gente do gabinete ligada à Fetraf. Cleci Dresch, mulher do deputado Dresch, foi funcionária do gabinete da senadora até março deste ano.
O que ela fazia? "Nunca fui a Brasília. Eu quero que você converse com o meu marido", limitou-se a dizer. O deputado Dresch não quis conversar. Um ex-auxiliar dele confirmou à polícia que parte do dinheiro desviado da federação foi usada em sua campanha política. "Os indícios de fraude e desvio de dinheiro são muito fortes", confirma o delegado Misael Mazzetti, da Polícia Federal. A proximidade entre a senadora Ideli Salvatti e representantes de ONGs suspeitas não é novidade.
Há outro alvo da CPI que também fica em Santa Catarina, também é comandado por gente ligada a Ideli e também tem uma carteira de milhões de reais em convênios com o governo. Assim como a Fetraf, a Unitrabalho recebeu 18 milhões de reais entre 2003 e 2006 para qualificar trabalhadores. A ONG chamou atenção no ano passado, quando o seu dirigente maior, Jorge Lorenzetti, ex-churrasqueiro do presidente Lula, amigo da senadora e funcionário do comitê de reeleição, foi flagrado em uma operação para comprar um dossiê contra adversários. Nunca se descobriu a origem do dinheiro apreendido com o grupo. A senadora Ideli emprega em seu gabinete Natália Lorenzetti, filha do ex-churrasqueiro petista.
Procurada, a senadora não quis se pronunciar. Por intermédio de sua assessoria, mandou dizer que não tem nenhuma relação formal nem com a Fetraf nem com Dresch, e que as emendas que apresentou visaram apenas a beneficiar a agricultura familiar. Mandou dizer ainda que nunca foi citada pela Justiça ou pelo Ministério Público em irregularidade alguma envolvendo a Fetraf ou qualquer outra entidade. É verdade. “Ainda não foi”. Fonte: VideVersus
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quinta-feira, 14 de fevereiro de 2008

Oposição reage com discursos diferentes a monopólio do PMDB e do PT na direção de CPI


Brasília - A oposição reagiu com discursos diferentes a tentativa do PMDB e do PT de monopolizar a presidência e a relatoria da Comissão Parlamentar Mista de Inquérito (CPMI) dos Cartões Corporativos.

O líder do PSDB no Senado, Arthur Virgílio (AM), defende que os parlamentares da oposição integrem a CPMI mesmo que os dois cargos fiquem com os governistas. O seu objetivo é tentar emplacar, de imediato, requerimentos "indigestos".

"Eu acho que, em qualquer circunstâncias, devemos estar na CPI e apresentar os requerimentos mais duros, mais indigestos, logo de cara, e testar para saber se a base governista está falando sério ou não quando se dizem dispostos a colaborar com as investigações", defende Virgílio.

Ele considera que se deve tentar abrir, logo no início dos trabalhos, os gastos da Presidência da República com cartões corporativos e a convocação dos ministros envolvidos.

O senador disse que não cabe a uma CPMI se limitar a investigar gastos com os cartões feitos por servidores públicos ou pela ex-ministra da Secretaria Especial de Políticas para a Promoção da Igualdade Racial Matilde Ribeiro.

O líder disse que somente no caso de resistência da base aliada ao governo na investigação dos gastos da Presidência da República e de ministros de Estado é que se admite conversas para se criar uma CPI exclusiva do Senado, com relatoria e presidência do PSDB e do DEM, para investigar o mesmo fato.

Já o líder do DEM no Senado, José Agripino Maia (RN), pretende confirmar com o líder do governo no Senado, Romero Jucá (PMDB-RR), as indicações de Neuto de Conto (PMDB-SC) para a presidência da CPMI e do deputado Luiz Sergio (PT-RJ) para a relatoria.

Se o líder do governo ratificar as indicações, Agripino Maia defende o boicote da oposição à comissão e a imediata instalação de uma CPI exclusiva dos senadores.

"A tese que eu advogo é que se não tiver paridade nas indicações dos cargos a oposição nem participe. Não vamos participar de uma farsa", afirmou o líder do DEM.

José Agripino Maia espera que até o fim da próxima semana mais este impasse entre governistas e oposição seja resolvido.

O líder do PSB, Renato Casagrande (ES), adverte que o único caminho que resta à CPMI é a instalação e o início imediato das investigações. Quanto aos cargos, ele considera que o debate com a oposição começará agora.

"A indicação foi do PT e do PMDB, não houve uma indicação do governo. Foi uma indicação dos dois partidos, que têm as duas maiores bancadas [na Câmara e no Senado] e acham que têm o direito. A oposição reclama que tem o maior bloco no Senado. Vamos fazer o debate, acho que ele vai se acirrar até a semana que vem", disse.

Casagrande prevê que os trabalhos da comissão já começarão "num nível de debate intenso" por causa da briga pela presidência e relatória. "Não tem como deixar de ser polêmica, pelos próprios fatos que serão investigados”, acrescentou. (Agência Brasil)
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CGU encontra 'impropriedades' em gastos de Gregolin


Escalada para investigar os gastos com cartão corporativo do ministro da Pesca, Altemir Gregolin, a Controladoria-Geral da União (CGU) concluir que houve apenas "impropriedades" no uso do dinheiro público, expressão que no jargão da CGU significa algo como um deslize.

Como punição, a CGU obrigou o ministro a devolver aos cofres públicos a quantia de R$ 538,60. "A Auditoria afasta as suspeitas de irregularidade levantadas em matérias jornalísticas sobre as despesas com hospedagem e locação de veículos feitas pelo ministro", informou a CCU.

Mas recomendou a Gregolin que se abstenha de realizar despesas com alimentação em Brasília por meio de cartão corporativo e que, nas viagens, só use o fundo para suas próprias despesas de alimentação e hospedagem.

A CGU informou que Gregolin devolveu aos cofres públicos R$ 538,60, referentes a R$ 26 de um almoço em Florianópolis para duas pessoas e R$ 512,60, num almoço oferecido para a delegação da Academia de Ciências Pesqueiras da China, num restaurante em Brasília.

Sobre o almoço oferecido aos chineses, o relatório da CGU conclui que "apesar de não se vislumbrar dolo ou má fé de qualquer natureza, não há previsão legal para a realização desse tipo de despesa com suprimento de fundos".

Segundo a CGU, outros casos citados como irregulares - por expressar despesas que não coincidiam com a agenda funcional do ministro - foram esclarecidos, após a constatação de que as datas dos pagamentos constantes das notas fiscais eram compatíveis com a agenda de trabalho de Gregolin.

Em alguns casos, a diferença de data se deve ao fato de que o Banco do Brasil informava, em lugar da data da operação, a data da aceitação da transação pela administradora dos cartões, que ocorre, quase sempre, um ou dois dias após a efetiva compra.

No caso da Choperia Pingüim, onde o ministro também fez pagamento com o cartão, de acordo com a CGU, nada houve de irregular. "A Choperia Pingüim é um conhecido restaurante de Ribeirão Preto, onde o ministro fez refeição durante uma viagem de trabalho", diz a nota.

Em 2007, Altemir Gregolin gastou cerca de R$ 1,8 mil por mês, totalizando R$ 22.652,65 no ano. Em entrevista no final de janeiro, o ministro disse que suas despesas foram, principalmente, com alimentação e gastos eventuais, como aluguel de veículos. "Não uso para saque de dinheiro vivo, embora a legislação permita", afirmou. Gregolin disse que além de choperia, elas eram também lanchonetes. "Foi refeição, não foi bebida", garantiu. Agência Estado
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TSE adia mais uma vez julgamento de recurso que pede a cassação do governador Luiz Henrique


Pedido de vista do ministro Marcelo Ribeiro suspendeu nesta quinta-feira (14), mais uma vez, no Tribunal Superior Eleitoral, o julgamento do Recurso Contra Expedição de Diploma (RCED 703) contra o governador reeleito de Santa Catarina, Luiz Henrique da Silveira (PMDB).

O julgamento já havia sido suspenso, no dia 9 de agosto de 2007, quando o ministro Ari Pargendler pediu vista do recurso, interposto pela coligação adversária "Salve Santa Catarina" (PP, PMN, PV, PRONA), que representa o candidato derrotado Esperidião Amin (PP).

Antes do pedido de vista do ministro Ari Pargendler, o relator, ministro José Delgado, votou pela cassação do governador por entender ter havido uso indevido dos meios de comunicação social, propaganda ilegal do governo em jornais de todo o estado e emissoras de rádio e televisão, com despesas pagas pelos cofres públicos, e objetivo de promoção pessoal. Embora afastado do cargo de governador, a coligação afirmou que o governador contou com o apoio do sucessor, Eduardo Pinho Moreira, vice que assumiu o governo e apoiou a candidatura de Luiz Henrique à reeleição.

Na sessão de hoje, ao votar, o ministro Ari Pargendler considerou que a propaganda denunciada pela coligação adversária de Luiz Henrique “foi maciça”. De acordo com o ministro, “há prova farta nos autos que, à guisa de publicidade institucional, o governo de Santa Catarina favoreceu a candidatura de Luiz Henrique da Silveira, mediante promoção de seus feitos enquanto governador do Estado”.

Ainda segundo o ministro, “a Justiça Eleitoral não pode fechar os olhos para a realidade”. Disse que os cadernos especiais, os suplementos e os encartes de jornais “que aparentemente louvam autoridades públicas sem remuneração direta são, pela própria natureza, suspeitos de encobrir o comprometimento de recursos públicos”.

O ministro Gerardo Grossi também acompanhou o relator. Disse que os jornais têm toda a liberdade de aderir a uma ou a outra campanha. “É um caso de simpatia”, afirmou. Mas salientou que não poderia presumir que a propaganda da qual o governador foi acusado seja indiretamente custeada com recursos públicos. Ao se declarar leitor diário de pelo menos três jornais, o ministro disse que “até este momento, não conseguiu encontrar uma propaganda que pudesse ser chamada de institucional. Vários governantes, noticiados nesses jornais fazem escrachada propaganda pessoal, nunca institucional”. Agência TSE
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Ciro Gomes, a atriz que faz o seu papel, e a transposição



Ciro Gomes e Letícia Sabatella batem boca sobre transposição

O deputado Ciro Gomes (PSB-CE) - ex-ministro da Integração Nacional - e a atriz Letícia Sabatella protagonizaram um bate-boca ao final de uma audiência para discutir a transposição do Rio São Francisco nesta quinta-feira, 14, no Senado.

Ciro, a favor das obras, disse que os críticos do projeto não agem de forma respeitosa. E Letícia, contrária à transposição, criticou o deputado por não levar em conta outros assuntos relativos ao rio em seus argumentos.

Para Letícia, integrante da organização não-governamental Humanus Direitus, o debate sobre a transposição é tardio e as propostas alternativas deveriam ter sido discutidas antes de as obras começarem.

"O debate deveria ter sido amplamente divulgado. Antes de se decidir pela transposição deveríamos conhecer bem as propostas alternativas, principalmente a do Atlas do Nordeste", disse. O Atlas do Nordeste é um estudo da Agência Nacional de Águas (ANA) com 530 propostas de obras para prevenir a escassez de água no semi-árido nordestino.

O estudo da ANA também foi citado pelo bispo de Barra (BA), d. Luiz Flávio Cappio, durante a audiência. Segundo Cappio, essa proposta poderia beneficiar 44 milhões de pessoas, sendo que a transposição beneficiaria 12 milhões. Letícia também disse que o principal problema da transposição é que ela não tem um modelo de desenvolvimento sustentável e agride o meio ambiente. - Estadão
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Malandro é malandro, ladrão é ladrão


Pizzolato admite ter levado encomenda de Valério ao PT

RIO - Depois de negar com firmeza todas as acusações de envolvimento com desvio de recursos públicos, o ex-diretor de Marketing do Banco do Brasil Henrique Pizzolato teve dificuldades hoje para explicar por que é acusado de receber R$ 326.660,27 de Marcos Valério de Souza e como, pouco depois, comprou um apartamento por R$ 400 mil. Em depoimento no processo criminal sobre o mensalão que tramita no Supremo Tribunal Federal (STF), prestado à 7ª Vara Federal Criminal do Rio, ele alegou ter feito um favor a Valério - acusado de operar o esquema de corrupção - recebendo dois envelopes, que não abriu, para repassar ao PT.

Porém, pressionado pelo juiz Marcelo Granado, o ex-diretor admitiu ter pago parte do preço do apartamento em dinheiro, mas insistiu que era seu. Ele também se queixou das acusações. "Tenho vivido uma situação de Guantánamo há três anos", disse Pizzolato, numa referência à prisão que os Estados Unidos mantêm em Cuba, para prisioneiros que considera terroristas. Pizzolato foi denunciado pelos crimes de peculato (desvio de dinheiro público por servidor), corrupção passiva e lavagem de dinheiro.

O ex-diretor admitiu ter enviado o contínuo da Previ Eduardo Ferreira a um endereço no centro do Rio para pegar "documentos para serem repassados ao PT". Segundo ele, uma mulher que se identificou como secretária de Marcos Valério, telefonou para seu celular e pediu que, como um favor ao publicitário, pegasse os papéis e os entregasse ao partido.

Pizzolato disse que não poderia fazê-lo, mas prontificou-se a conseguir alguém para a tarefa. Via telefone, ele conseguiu que Ferreira fosse ao endereço indicado. O contínuo entregou-lhe os envelopes em seu apartamento em Copacabana. Mais tarde, um emissário do PT foi pegar a encomenda. Agência Estado
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SAO - Serviço de atendimento ao otário


Todos sabem como é difícil uma conversa com uma secretária eletrônica em um telefone de atendimento de uma empresa. Com o perdão de alguns termos utilizados, veja bem se não é isso o que acontece:

- Você acessou o serviço de atendimento telefônico automático do seu banco. Preste atenção e siga corretamente as instruções.
- Preciso prestar atenção, preciso prestar atenção, preciso prestar atenção... Preciso cortar a unha... Cara, como ela tá grande... Daria até pra...
- ... aperte 1.
- Droga! O melhor está sempre na tecla 1.
- Cacete... Agora vou ter que esperar a merda toda reiniciar e...
- ... aperte 2.
- Puta que pariu! De novo! Vou prestar atenção nesse agora. Mas tenho certeza que não vai ter nada a ver com o que eu...
- ... aperte 3.
- Ah, merda! Desta vez não passa.
- Paulo, você sabe onde sua irmã foi?
- Não, mãe. Ela saiu antes de eu chegar e mesmo que a...
- ... aperte 4.
- Filha da puta!!!
- Olha a boca!! Eu não te dei essa educação. O que você está pensando?
- Pô, mãe! Tô no telefone tentando conseguir um...
- ... aperte 5.
- Caralho!!!
- Filho!!! Você é gay? Que decepção... Do seu irmão eu até suspeitava, mas de você, não...
- ... uma de nossas funcionárias irá atendê-lo agora.
- Mãe, escuta aqui...
- Banco 24 horas, boa tarde.
- ...eu não sou gay!!!
- Desculpe. O senhor ligou pro lugar errado. Tenha uma boa tarde!
Tu-tu-tu-tu-tu-tu...


Enviada por um amigo
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Governo de SP divulga gastos com cartão. Tá aí o que vocês queriam, petralhas! Agora, virem-se...


Governo de São Paulo
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Precisa dizer mais alguma coisa?


Pérolas Políticas
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quarta-feira, 13 de fevereiro de 2008

E a licitação?


Ponticelli diz que dinheiro dos uniformes escolares vai gerar empregos em São Paulo

Duas indagações relativas ao uniforme escolar do Estado foram feitas na sessão de hoje (13) pelo deputado Joares Ponticelli (PP). O parlamentar questionou o fato do governo estadual não contratar empresas catarinenses para a confecção dos 448 mil uniformes que serão distribuídos, em vez de pagar para uma empresa paulista. Ele também não concorda com a massificação desse uniforme e diz que ele deveria ser produzido como antes, numa escolha de cada unidade.

“Consideramos que o uniforme escolar é um serviço que o Estado pode e deve prestar. Só não concordamos com a forma como ele é feito e distribuído.” Ponticelli lembra que em anos anteriores cada escola recebia uma verba e por isso sempre havia recursos para pequenas despesas, obras e serviços. “Essa era a verdadeira descentralização”, diz o progressista.

Ele lamentou que a escolha do uniforme não seja livre. “Parece a União Soviética. Quem disse que a escola de Passo de Torres tem que ter uniforme igual ao de Tangará, tudo pintado de verde? Acho que não deve ser assim. Cada escola tem que usar as suas cores e a sua imagem ou imagens que identifiquem o seu município nos uniformes.”
Outro exemplo do deputado é a diferenciação climática que é muito grande em Santa Catarina. Ele disse que o assunto deve ser mais discutido e que a escolha das empresas fornecedoras deve resultar de carta-convite de cada escola para empresas da própria região. “Assim, os R$ 45 milhões pagos a uma empresa paulista, gerando mais emprego e poder aquisitivo para São Paulo, ficariam aqui, melhorando a qualidade de vida em Santa Catarina.”

O outro lado

Em nota da assessoria, a Secretaria informou que em 2007 foi publicada nova licitação, mas em razão do prazo decorrido entre essa e a possibilidade de distribuição, o Governo decidiu pela não aquisição dos uniformes para esse ano letivo. A licitação realizada em dezembro de 2007 e homologada em 2008 prevê o fornecimento de duas camisetas com manga curta e gola (tipo ribana), duas meias, calçados em nylon com três cores (tipo tênis), agasalho completo, bermuda e, como inovação, um par de sandálias (tipo havaianas), para o verão. Segundo o secretário Paulo Bauer, o material adquirido nesta licitação é de qualidade muito superior aos especificados na licitação anterior. “A alteração dos componentes quanto ao tecido, design e cores contempla a avaliação feita pelos alunos sobre o uniforme anterior”, ressaltou o secretário.

A respeito das críticas, Paulo Bauer alertou que “a proposta de Governo se cumpre e na administração pública existe apenas uma maneira de se fazer compras e esta é regulamentada na Lei 8. 666/92, que orienta os procedimentos licitatórios”. Bauer lamentou que um assunto de tamanha relevância, que atende a propósitos educacionais justificados, seja objeto de questionamentos políticos sem fundamentação.

Comentário: Fico com "o outro lado". Essa história de licitação dirigida e coisa e tal é picuinha de oposição. Todo mundo tá careca de saber que a qualidade do material fornecido aos alunos das escolas públicas estaduais é a melhor que existe no mercado. Mania que essa tem de reclamar de tudo, de sempre procurar chifre em cabeça de cavalo. A licitação foi feita, tudo realizado conforme manda a legislação. Se empresas de Santa Catarina não ganharam a licitação, algum requisito deixaram de satisfazer. E se o governo do Estado tivesse escolhido uma empresa catarinense que apresentasse um valor maior pelo material adquirido e de qualidade inferior, o que o deputado ia dizer?
Vai chorar em outra freguesia, xarope!

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Não devolvo!


Nelson Machado diz que não vai devolver dinheiro nem entregar o cargo

O secretário-executivo do Ministério da Fazenda, Nelson Machado, considera justo os R$ 18 mil que recebeu do governo federal como ajuda de custo para voltar a São Paulo, onde era titular de um cargo na Secretaria de Fazenda do Estado. No entanto, o seu "retorno" durou apenas 21 dias.

"Eu estou muito convicto do direito que eu tenho [de receber o dinheiro] para o retorno", afirmou nesta quarta-feira.

Machado alega que foi exonerado do cargo de ministro da Previdência no dia 29 de março e que no mesmo dia assumiu seu cargo na Secretaria de Fazenda de São Paulo e saiu de férias. No dia 19 de abril, foi nomeado secretário-executivo do Ministério da Fazenda. Sua continuidade no governo federal já era conhecida.

"Isso caracteriza o meu retorno e garante o meu auxílio. É o que diz a lei", acredita o secretário.

Reportagem da Folha publicada nesta quarta-feira informa que Machado recebeu R$ 83,40, por indenização de transporte, e R$ 17.986,05 como uma verba indenizatória.

Na avaliação do secretário, ter pedido essa verba é legal mesmo que a mudança não tenha sido efetivada. "Qual o conceito de mudança?. O termo mudança é ambíguo."

O secretário não quis comentar como foram utilizados os recursos nos 21 dias que ficou, de férias, em São Paulo, antes de assumir seu atual cargo do Ministério da Fazenda.

"Recebi exatamente aquilo que tinha direito. (...) A verba indenizatória independe daquilo que eu gastei", defendeu-se. (Folha)

Comentário: Olha a cara do sujeito. Não dá vontade de meter a mão no escórno de um safado desses? Então tá! Ele diz que não devolve e fica por aí mesmo. Ah, uma camaçada de pau no lombo dessa gente!
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BR-101/Sul - Será verdade?


Essa "côza" mais linda que você está vendo é o projeto da nova ponte (tipo estaiada) que será construída aqui na Cabeçuda (Laguna), quando da duplicação da BR-101/Sul.
Como a esperança é a última que morre, só me resta aguardar pela conclusão ou mesmo o começo das obras nesse trecho da na nossa região.

A informação do DNIT é a seguinte:

A travessia da lagoa de Cabeçuda (Laguna) terá ponto com 2,8 km. O projeto prevê investimento de R$ 200 milhões e valoriza o perfil turístico do município, além de possibilitar a navegação. João José dos Santos, superintendente do DNIT, diz que o governo Lula pretende licitar a obra até o fim do ano (2007). Segundo ele, os pontos que precisam ser licitados – Morro dos Cavalos (Palhoça), Morro do Formigão (Tubarão), e Lagoa de Cabeçuda – estarão concluídos em 2010 e 90% da duplicação da BR-101 Sul fica pronta em 2008.

Quando ele fala do governo Lula chego a me arrepiar, mas infelizmente são eles que estão mandando. Pelas informações que tive a obra ainda não foi licitada. Quando concedem férias coletivas aos operários de todas as empreeiteiras que estão trabalhando na duplicação, alguma coisa está "enrada".
Tomara que tudo possa acontecer dentro da normalidade. Não torço pelo "pior, melhor".
Uma coisa me deixou muito feliz: não terei que sair aqui da beira da lagoa. Como poderia viver em outro lugar?
Que Deus nos ajude!
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Virgílio pede no STF quebra de sigilo dos cartões da presidência


O líder do PSDB no Senado, Arthur Virgílio (AM), entrou nesta quarta-feira no Supremo Tribunal Federal (STF) com um pedido de quebra de sigilo dos cartões corporativos do gabinete pessoal do presidente da República.

No mandado de segurança, com pedido de liminar, Virgílio argumenta que cabe ao Congresso Nacional exercer a fiscalização contábil, financeira, orçamentária, operacional e patrimonial da União e entidades da administração direta e indireta.

"O gabinete da Presidência da República, ao negar ao Poder Legislativo, em seu legítimo poder fiscalizador, o acesso dos gastos públicos referentes aos seus cartões corporativos entra em flagrante colisão com esses institutos norteadores da administração federal, em especial aos princípios da publicidade e da moralidade pública", assinala um trecho do documento.

Na ação, Arthur Virgílio questiona se recursos públicos estão sendo usados para arcar com despesas relacionadas ao desempenho da função como deslocamentos, pagamento de diárias, locação de automóveis, ou se é para fazer face a despesas pessoais do presidente Lula.

Independente de como esteja sendo usados os recursos, o senador lembra que cabe aos funcionários de gabinete e ao próprio mandatário da nação prestar todo tipo de esclarecimento, já que é o dinheiro público que está em jogo. "Quem é gestor de bens e valores públicos está obrigado a prestar todo tipo de informação. E o cidadão tem o direito de saber a destinação do dinheiro que é recolhido através dos tributos pagos por toda a sociedade", finaliza o texto. (Agência Tucana)
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Conversa fiada e a culpa de quem já era


Blog do Roberto Jefferson

Enquanto manobra para assegurar o controle absoluto da CPI dos Cartões, o governo lança no mercado, por baixo dos panos, balões de ensaio quanto à imprevisibilidade do que pode surgir no plenário a partir do levantamento que vier a ser realizado. A intenção da ação é dar ao menos uma impressão de que a Comissão chapa-branca pode vir a ser um foro sério e isento de investigação do que, na realidade, nem este governo nem os herdeiros do anterior fazem a menor questão de ver revelado. Essa CPI vai dar no mesmo que todas as outras - em coisa alguma. E não há cientista político que consiga encobrir essa realidade.

De acordo com a Folha de S. Paulo, a Controladoria Geral da União deverá concluir nos próximos dias que errada mesmo, ao usar seu cartão coorporativo, só estava a ex-ministra Matilde Ribeiro, que já foi degolada pelo governo. Os demais ministros que têm suas faturas analisadas pela CGU devem escapar com nada além de um tapinha na mão. E mesmo concordando com a degola da ministra, a CGU deve concluir que não houve má-fé nos gastos irregulares. Afinal, Matilde nada mais é do que um inocente boi de piranha, com a importante função de evitar que os ministérios de Lula desabem como castelo de cartas - ou de cartões.
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"A oposição não precisa fazer acordo de nada; faz a CPI a partir do fato determinado. Se necessário, que chegue até Deodoro"


Frase de Fernando Henrique Cardoso, em entrevista à rádio CBN, em 12/02/2008.
Ouça e leia a entrevista completa.
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Valdir Raup não é um homem sério!


Transcrevo mensagem enviada em 05/10/2007 para esse cara, líder do PMDB no Senado. Essa praga, pra nossa tristeza, tinha que ter nascido em solo catarinense.

"Excelência".

Ainda bem que "Vossa Excelência" não diz que nasceu em Santa Catarina. Graças a Deus somente nasceu aqui e foi enganar o pobre povo de Rondônia. Graças a Deus que não revela sua naturalidade. Seria demais para nós catarinenses carregarmos mais uma mala desse tamanho. A Ideli já é o suficiente para nos envergonhar.
Ainda bem que os seus dias como senador estão contados. Deus é grande e fará com que o pobre povo de Rondônia não seja mais enganado por um safado, sem vergonha e dissimulado como "Vossa Excelência".
Vagabundo! Ainda coloca em seu site uma pesquisa sobre a CPMF, como se ninguém soubesse a forma como "Vossa Excelência" vai votar, em troca de esmolas, de carguinhos, de um suposto prestígio por parte de um Governo ordinário, que "Vossa Excelência" apóia com tanta sofreguidão.
Cai na real, seu safado travestido de bonzinho!
Gostaria de emanar-lhe muita luz, mas confesso que nesta oportunidade estou traindo minhas convicções. Só consigo ver escuridão ao seu redor, uma nebulosa tão escura e pegajosa que me causa asco.
Canalha, líder de coisa nenhuma, boneco de mola, joão-bobo, garoto de recados!
Fique com o seu PMDB de m****! Esse não é o PMDB verdadeiro. Dois dos autênticos(*), que até então sustentavam o que ainda restava de moral nessa sigla (que não representa mais do que isto), foram escorraçados como dois bandidos, como se marginais fossem, e não uns outros que deveriam receber o tratamento de VOSSA EXCRECÊNCIA!!!
VOSSA EXCRECÊNCIA nada mais é do que um bandido engravatado, metido a gente, mas que nada mais representa do que um VERME rastejante e pegajoso. Infelizmente é catarinense, mas já não suja mais o nosso solo. Falta ripar mais uma (que VOSSA EXCRECÊNCIA conhece muito bem). Mas a chapa dela já está esquentando.
Fique com o seu PMDBzinho, essa agremiação que num passado recente não aceitaria um CACO da sua estirpe fazer parte do seu quadro!
Curta o seu mandato ao máximo. Vou assistir de camarote o seu grande tombo. É o mínimo que eu posso dizer a VOSSA EXCRECÊNCIA!

Jorge Oliveira


*Fazia referência à exclusão de Pedro Simon e Jarbas Vasconcelos da Comissão de Constituição, Justiça e Cidadania, à época da votação da CPMF.
A mensagem enviada não foi apócrifa, mas identificada com nome completo, RG e telefone.
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Demitido, Gaudenzi volta à AEB




13/02/2008 - 0:00 - Sete meses após sua posse, o presidente da Infraero, Sérgio Gaudenzi, deve ser substituído e convidado a reassumir a Agência Espacial Brasileira (AEB). Embora oficialmente ela não admita, a decisão foi da ministra Dilma Rousseff (Casa Civil), que esperava mais de Gaudenzi. O ex-governador do Ceará Lúcio Alcântara é cotado para o cargo.

12/02/2008 - 15:39 - Infraero: Alcântara pode substituir Gaudenzi
O ex-governador do Ceará Lúcio Alcântara (PRB) foi indicado para substituir o presidente da Infraero, Sérgio Gaudenzi, que chegou ao cargo pelas mãos do atual ministro da Defesa, Nelson Jobim. A avaliação da ministra Dilma Rousseff (Casa Civil), "gerentona" do governo, é a de que Gaudenzi - que tem reputação de administrador público honesto - não corresponde às expectativas. Nem Gauzendi e nem Jobim sabem da possível mudança, que é iminente. Alcântara (foto), um ex-tucano que rompeu com o coronel e senador Tasso Jereissati (CE), foi indicado pelo vice-presidente José Alencar e o senador Marcelo Crivella (RJ), que prometeram a ele um cargo importante no governo federal caso se filiasse ao Partido Republicano Brasileiro (PRB), o que acabou fazendo. Gauzendi assumiu a Infraero há sete meses, em 6 de agosto, após alguns anos na presidência da Agência Espacialo Brasileira. O ex-ministro interino de Minas e Energia Maurício Tomalsquim, ligado a Rousseff, também é cotado para o cargo. (Cláudio Humberto)

Comentário: É “mô quirido”, a rapadura é doce mas não é mole. Não morro de amores pelo Jobim mas, pelo que se tem constatado, melhorou bastante o problema nos aeroportos brasileiros. O Gaudenzi é um técnico e em função disso está sendo rifado da Infraero. Lá vem mais um pé de boi. Depois dizem que a gente torce pelo “pior melhor”.
Política, sim, mas com responsabilidade. Se tem dedo da Dilma, caberá à ela o ônus caso essa troca nada convincente não dê certo.Tá com medo de sombra, Dilma, o Saara é logo ali!

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Guga perde para Berlocq e chora em seu adeus do Brasil Open


Ex-número 1 do mundo chora e pede desculpas à torcida por não conseguir jogar mais como profissional

Alan Rafael Villaverde - estadão.com.br

Guga tentou, mas sua condição física não agüenta mais seu espírito vencedor. Assim, o ex-número 1 do mundo perdeu para o argentino Carlos Berlocq por 2 sets a 0, com parciais de 7/5 e 6/1, na noite desta terça-feira, na primeira rodada do Brasil Open de tênis, disputado na Costa do Sauípe, no litoral baiano.

No dia anterior, o tricampeão do Grand Slam de Roland Garros havia sido, juntamente com o garoto André Baran, eliminado pelos italianos Filippo Volandri e Fabio Fognini, por 2 sets a 0.

Antes mesmo de entrar em quadra, Guga não escondeu sua emoção e começou a chorar. Depois, a torcida o apoiou e, por momentos, o tenista brasileiro parecia ter recuperado sua velha forma, com lindas devoluções e passadas precisas, levando o primeiro set até o seu limite. O tenista argentino, número 74 do mundo, forçou nos dois últimos games para fechar o set.

A animação da torcida se transformou em realidade no segundo set. Cansado, Guga foi um mero espectador, enquanto o tenista argentino dominava, com aces e jogadas que demonstravam, de vez, que o brasileiro não tinha mais pernas para agüentar o ritmo. O resultado foi a vitória de Berlocq por 6/1.

Apesar da derrota, Guga mostrou felicidade pelo apoio da torcida, mas ressentimento por ver, finalmente, que sua carreira está no fim. "É triste ver que sua carreira terminou. Eu tentei. Fiz um bom primeiro set, mas depois eu não agüentei mais", disse o tenista, que não segurou a emoção e, em meio às lágrimas, agradeceu por tudo o que aconteceu em sua carreira. "Eu agradeço por tudo. Tive muitos momentos bons e este é mais um deles", disse Guga, que concluiu. "Não consigo mais jogar. Eu peço desculpas, mas não consigo mais...".
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Lula defende sigilo de gastos da Presidência e apóia uso de cartões corporativos



Luiza Damé, Evandro Éboli e Maria Lima - O Globo

BRASÍLIA E MACAPÁ - O presidente Luiz Inácio Lula da Silva saiu em defesa nesta terça-feira da utilização dos cartões corporativos. Segundo ele, o mecanismo precisa de correções, mas "é a mais séria e transparente forma de cuidar dos gastos". Alegando questões de segurança e citando o atentado contra o colega José Ramos-Horta em Timor Leste, Lula criticou as intenções de retirar o sigilo dos gastos da Presidência da República e da família do presidente. Em entrevista na manhã desta terça à rádio CBN o ex-presidente Fernando Henrique Cardoso defendeu a preservação da intimidade das famílias, mas não eventuais gastos irregulares feitos por elas.

- No que diz respeito à segurança do presidente e da família, a Presidência da República é uma instituição que as pessoas precisam respeitar e não banalizar. Não é o Lula. O Lula é hoje, amanhã é outro - afirmou, após encontrar o presidente francês Nicolas Sarkozy na Guiana Francesa .

Para Lula, todo o gasto que não se referir à segurança pessoal do presidente e da família do presidente deve ser tornado público. Ele considera a despesa com segurança "segredo de Estado e que níguém precisa saber".

- Para mim só tem um gasto que não deve ser explicitado que é o gasto com segurança. Segurança é uma coisa muito delicada. E uma boa segurança, os adversários não sabem que ela existe e, na hora em que souberem, deixa de ser segurança - disse Lula.

Lula argumentou que, com um "pouco de cuidado", Ramos-Horta não teria sido atingido enquanto fazia ginástica pela manhã.

- Você não pode dizer onde é a casa do segurança do presidente da República, você não pode dizer onde ele vai alugar um carro, porque se não fica muito fácil quem quiser fazer uma desgraça fazer a desgraça por antecipação. Quando se trata de segurança é uma questão de estado e aí tem que ser efetivamente sigiloso - afirmou.

Para Lula, a abertura da CPI do Cartão Corporativo não vai atrapalhar as votações de projetos de interesse do Planalto, nem mesmo da reforma tributária, que ainda não foi apresentada. O presidente citou o crescimento do PIB, da indústria, do crédito e da agricultura no país, e disse que só Deus tem poder de frear o desenvolvimento brasileiro.

- Estou convencido de que nada, absolutamente nada, a não ser a força de Deus vai pode impedir o Brasil de conquistar o espaço que é dele no mundo contemporâneo - afirmou o presidente, excluindo inclusive a crise americana.

Para ele, no entanto, é preciso ter cuidado com uma tradição da oposição brasileira de torcer para que as políticas de governo dêem errado.

- Não é o PSDB, nem o PFL, era o PT quando estava na oposição. Parte da oposição historicamente fica sempre torcendo para as coisas não darem certo, porque se derem errado eles acham que vão ganhar no

Múcio: Lula reconhece que deveria ter agido contra mau uso de cartões
Mais cedo, o ministro das Relações Institucionais, José Múcio Monteiro, afirmara que o próprio Lula reconheceu que o governo deveria ter agido antes no sentido de impedir e punir os maus gastos com cartão corporativo, já que as despesas eram publicadas pelo Portal da Transparência, da Controladoria-Geral da União (CGU). Múcio deu uma coletiva após participar de uma reunião com líderes e vice-líderes da base aliada no Congresso.

- Cometeu-se algum erro? Cometeu-se. O governo tornou as contas transparentes, mas, em determinado momento, deixou de fazer a censura conta por conta. Nós não usamos a transparência a qual nós criamos na hora em que apareceu primeiro erro. Poderíamos ter corrigido e talvez não ocorressem esses sucedâneos -afirmou o ministro.

Múcio disse ainda que o governo não vai interferir nas escolhas do presidente e do relator da CPI dos Cartões Corporativos, mas em seguida acrescentou que os cargos devem ficar mesmo sob o comando de PMDB e PT. O ministro insistiu na posição de que a comissão não deve ter como foco atingir Lula e o ex-presidente Fernando Henrique Cardoso e suas famílias.

- O governo não teme a CPI, que acabou se tornando algo inevitável. Ela vai esclerecer os assuntos, mas não é objetivo atingir os presidentes. A preocupação é que não se macule a instituição da Presidência da República - afirmou.
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terça-feira, 12 de fevereiro de 2008

O que Fernando Henrique disse hoje na CBN


Entrevista a Heródoto Barbeiro – Jornal da CBN – 12/02/2008

Presidente, a gente poderia dizer que há algum fato determinado que justifique a instalação de uma CPI que comece em 1998, época em que o senhor era presidente da República?
FHC – Olha, em 1998 eu nunca ouvi nenhum fato, pode ser que, fuçando, encontre alguma irregularidade ou outra, sei lá... Acredito que não. Agora, não apareceu, quer dizer, o Tribunal de Contas nunca glosou a matéria, a imprensa não reclamou, deputados não fizeram discurso. O que houve, é outra coisa, é atualmente. Atualmente apareceram fatos concretos. Evidentemente que é possível, começando por aqui chegar, ou quem sabe se possa fazer uma comparação, mas começar por 1998 não tem sentido, é melar o jogo.

Presidente, desde quando existem os cartões corporativos, também desde 1998?
FHC – Não, acho que desde 2001, pelo menos na prática. Não sei se algum decreto de 1998, mas eles se tornaram realidade em 2001, que eu saiba. Eles são um instrumento positivo. O que nós estamos é confundindo “alhos com bugalhos”, às vezes. O instrumento é bom, o uso é que é mau, quer dizer, há momentos em que tem mal uso. Quais: Por exemplo, quando se retira demasiado recurso em cash, em dinheiro vivo; não há razão para isso. Um gasto pequeno, pode ser, eventualmente uma viagem e tal, mas milhões de reais, não há razão para isso.
Segundo: a quantidade de portadores desses cartões é espantosa, está errado isso, não há controle possível assim.
Terceiro: houve fatos notórios que a imprensa publicou de ministros que usaram mal, ou seja, com cartão ou sem cartão, certos tipos de despesas não podem ser feitas com dinheiro público, aí é abuso e isso tem que ser corrigido. Se o Governo tivesse se antecipado e corrigido, depois de denunciado o fato, aí não precisava mais nem falar em CPI, acabava o assunto.


Sendo o senhor do PSDB e o partido tendo concordado em fazer este acordo para que houvesse uma Comissão Mista desde 1998, não há aí uma contradição?
FHC – Eu não vi os termos do acordo. O que eu digo sempre é o seguinte: eu não tenho nada a esconder, mesmo no que diz respeito ao que se lê nos jornais, “temos que preservar as famílias dos presidentes”... Claro, preservar a intimidade das famílias, mas não os gastos das famílias, se for com o dinheiro público. Isso não pode! Se alguém da minha família (não houve isso) tiver usado, como se chama, conta B, cartão corporativo, seja lá o que for, para comprar o que é pessoal, o que é indevido, não pode; aí está errado. Então eu não tenho nenhuma preocupação com relação a preservar... E também no meu tempo não me lembro de que despesa do Palácio fosse segurança nacional, não me lembro disso.

Isso não coloca em risco a segurança pessoal do presidente da República, não importa quem seja?
FHC – Depende como, do que se esteja fazendo. Se for sob questões de deslocamento, sim, aí sim, tem que ser preservado. Agora o gasto que se faça, suponhamos que eu mande fazer uma roupa e page com o dinheiro do governo, está errado. Isso não é segurança nacional. Eu tenho que me explicar. Eu estou usando o dinheiro para aquilo para o qual não fui autorizado, dado que não há verba de representação; está errado, poderia até ter, mas não tem, então, não pode usar. Me lembro que quando estava na Presidência, de vez em quando saía no jornal (por que os dados eram publicados no SIAFI e os deputados tinham acesso): - o Palácio comprou 100 quilos de goiabada. Bom, não é o presidente e a família do presidente que está comendo 100 quilos de goiabada; são 100, 150 pessoas que vivem no palácio, que moram no palácio. Mas são coisas menores, não acho que seja segurança nacional com relação a isso. Acho um exagero nessa questão da segurança. Preservar a intimidade, isso é óbvio, mas não é isso, é que não pode usar. E não estou dizendo que tenham feito; eu não sei, e não quero levantar questões que eu não tenha base para levantar. Mas eu acho que em tese, não há por que não explicar gastos de dinheiro público para usos que não são devidos; se não forem devidos, tem que explicar!

Presidente, a oposição apresentou a proposta da CPI e o governo foi lá e já registrou. Depois não deu certo o governo se antecipou e fez um acordo e apareceu a chamada CPI Mista de senadores e deputados. Significa que a oposição sofreu duas derrotas políticas consecutivas?
FHC – Olha, eu não sei se sofreu derrota ou não sofreu derrota! O Brasil é que sofre a derrota; a conseqüência é o Brasil. Não esclarecer essas questões... O que é muito desagradável é você estar exercendo uma função, um cargo público e ficar na dúvida: eu tenho legitimidade ou não para fazer o que estou fazendo? Então você tem que ter regras, colocar claramente... E a CPI ou o governo deveriam cuidar disso e punir também quem exacerbou. Eu acho que a oposição não precisa fazer acordo de nada; faz a CPI a partir do fato determinado. Se no encadeamento da investigação ficar claro que é necessário remontar ao passado, que chegue até Deodoro - não adianta muito porque já morreram todos -, mas serviria pelo menos para esclarecer as coisas. Eu acho que a oposição não deveria fazer acordos; dá a impressão que estamos escondendo alguma coisa. Esconder o quê? Se tiver ocorrido coisa errada no meu governo, eu sou o primeiro a querer ver o que foi, e dizer, olha infelizmente houve isso, talvez já morreu quem fez, eu não posso mais punir, ou não sei o quê, mas não se deve fazer!

Presidente, uma Comissão Parlamentar de Inquérito (eu não me lembro de outra), em que a oposição e a situação se juntam dizendo “vamos investigar”, é uma prova de amadurecimento do país ou não?
FHC – Pode ser dependendo da forma como ela se comporta. Se ela se comportar com isenção, quer dizer, não comece do ponto de partida querendo derrubar o presidente, querendo jogar a culpa na oposição, e querendo realmente verificar os fatos, aí, se todos ficarem em pé, vai haver aplausos. Vamos ver se é isso. Precisa botar as barbas de molho.

Presidente, a abertura de uma CPI é um direito que a minoria tem que ter respeitado?
FHC – Não tenha dúvida! O Supremo Tribunal Federal declarou isso com todas as letras. É um direito da minoria. Tem que ser respeitado, não há dúvida. Evidentemente que é um jogo político e o governo vai sempre fazer um esforço para... Eu compreendo isso, eu mesmo fiz o esforço possível para evitar, porque sempre há a possibilidade de a CPI, digamos, se transformar num tribunal de acusação sem prova. Sempre há essa possibilidade, mas é um jogo da democracia, e o jogo também implica isso. O governo tenta, mas tem limites. Quando a minoria obtém as assinaturas, você vai fazer o quê? Tem que respeitar.

Presidente, isso não vale também para a Assembléia Legislativa de São Paulo, onde há investigações semelhantes e o PT é minoria?
FHC – No meu modo de ver vale para o mundo todo. No meu modo de ver não há dúvida. Esse é o jogo, e também é o jogo o governo dizer, “olha, não é necessário e tal”, é o jogo, mas claro que vale.

Vale, portanto, para qualquer situação em que a oposição é minoria?
FHC – Eu não tenho dúvida, senão não posso defender com clareza as coisas. Às vezes as pessoas de princípio são perigosas para quem está exercendo o poder. Tudo bem, paciência, mas você tem que entender que é assim, o jogo é esse senão você não vai firmando tradições democráticas. Obviamente, há recursos até mesmo no regimento das assembléias [legislativas] para evitar uma proliferação de CPIs, senão a minoria, sendo 1/3 [um terço], ela faz CPI o dia inteiro. Também não pode, porque paralisa o congresso. Mas há uma regra que diz quantas podem ser criadas em cada ano, não pode ser sobre matéria que já foi discutida, enfim, há uma porção de regras para evitar aquilo que também pode ocorrer que é um abuso da oposição de querer criar CPI a toda hora. E isso desmoraliza o instituto da CPI, e nós no Brasil estamos correndo este risco, se bem que algumas das CPIs que nós assistimos elas resultaram em... Pelo menos estão aí nos tribunais processos graves contra pessoas que estavam ligadas ao governo ou não, e estão avançando os processos.

Presidente, é possível dizer que CPI em ano eleitoral (e este é um ano eleitoral) acaba sendo contaminada pela disputa?
FHC – É provável, é possível. Mas também é do jogo. É possível, mas isso é no mundo todo assim mesmo. Então a gente tem que ter, quem tem mais responsabilidade, deve o tempo todo evitar que o caldo entorne. Sempre haverá pessoas mais afoitas, denúncias não comprovadas, também aparece, na imprensa, também é assim, quer dizer, aparecem denúncias que não têm base, por isso eu vou dizer que não deve ter liberdade de imprensa? Não, tem que haver.

A entrevista durou 8m41s.
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Virgílio garante que não há "acordão" para CPI dos cartões


O líder do PSDB, senador Arthur Virgílio (PSDB-AM), relatou que a reunião realizada em almoço com parlamentares do PTB, PSOL, PSB, PPS, PMDB, DEM, PDT e PSDB, nesta terça-feira (12), resultou na tomada de duas posições. A primeira é dar um fim aos boatos de que houve um "acordão" para restringir a atuação da Comissão Parlamentar Mista de Inquérito que investigará o uso abusivo de cartões corporativos das contas B.

A segunda posição é a exigência de que um dos cargos - presidência ou relatoria - da CPI seja destinado a um parlamentar da oposição. Virgílio disse que a oposição vem sendo barrada nas CPIs desde 2005 e que pelo critério de rodízio ou de respeito ao peso numérico, a oposição não abrirá mão do cargo.

O senador também relatou que foi decidido na reunião dos líderes partidários que a oposição concordou em votar apenas três matérias nesta terça-feira e que aguardava explicações do líder do governo, senador Romero Jucá (PMDB-RR), pela quebra do acordo firmado com a oposição de que o governo não faria ajuste fiscal ou corte nos gastos sem antes conversar com a oposição.

- Amanhã será outro dia e veremos qual será a agonia de amanhã - afirmou.

Arthur Virgílio também apresentou requerimentos de informações endereçadas aos 37 ministros do governo Lula. O senador solicita dados pormenorizados sobre o uso dos cartões corporativos, como o número de usuários, seus nomes, quanto cada um gastou mês a mês no período de 2003 a 2007, as justificativas para saques em dinheiro, as prestações de contas e os gastos discriminados de cada ministro. (Agência Senado)
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Reitor cara de pau desocupa imóvel da Universidade de Brasília

Carta do Reitor da UnB à Comunidade Acadêmica

Informo que decidi pela imediata desocupação do imóvel da Universidade de Brasília, destinado pelo Conselho Diretor da Fundação Universidade de Brasília a quem ocupa a Reitoria. Sem qualquer apego pessoal, sensível às preocupações da comunidade universitária e para preservar a Instituição, determinei que o imóvel seja reservado - exclusivamente - para atividades de representação da Universidade.

A função de representação da UnB tem seu mérito reconhecido de receber autoridades, pesquisadores e professores nacionais e internacionais que vêm à universidade para conversar e negociar questões relevantes e de interesse institucional. Estou convencido de que, dessa forma, o imóvel e toda sua estrutura montada continuarão servindo à UnB por décadas.

Com essa atitude, busco defender a UnB acima de tudo, assegurando o ambiente institucional para que a Universidade continue desenvolvendo seus grandes projetos para 2008, como a construção dos campi de Gama e de Ceilândia (investimento inicial superior a R$ 10 milhões e que beneficiará milhares de jovens), a criação de mais de 3,8 mil vagas de graduação para a UnB, a conclusão de prédios no próprio campus (investimento de R$ 73 milhões), recuperação da rede elétrica da UnB (R$ 2,3 milhões), reestruturação de rede de informática (R$ 4 milhões), entre outros investimentos de relevância.

Os projetos de grande vulto ora desenvolvidos pela UnB têm importância histórica para nossa região e País. Nada deve tirar nossos olhos e esforços desses objetivos, tamanha a sua importância e seu impacto para a sociedade.

Brasília, 12 de fevereiro de 2008.

Timothy Mulholland
Reitor da UnB

Comentário: Ora, não foi ele mesmo quem disse que "não havia problema legal com a decoração do apartamento" e contestou os gastos apresentados pelo Ministério Público? Por que não sustenta sua tese e fica no imóvel? Vagabundo!
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Governo quer emplacar aliados em postos-chave da CPI


Líder do PMDB anunciou que convidou o senador Neuto de Conto para presidência; falta PT indicar relator

Eugênia Lopes - Agência Estado

BRASÍLIA - O líder do PMDB no Senado, Waldir Raupp (RO), anunciou que convidou o senador Neuto de Conto (PMDB-SC) para ser presidente da Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) mista que vai investigar o uso dos cartões corporativos no governo desde 1998. Falta agora o PT da Câmara indicar o relator da CPI.

Neuto de Conto era suplente e assumiu a vaga no Senado no lugar do ex-senador Leonel Pavan, que nas eleições de 2006 se candidatou e foi eleito vice-governador de Santa Catarina.

Nesta terça, o presidente do Senado, Garibaldi Alves, disse que espera da CPI Mista dos Cartões Corporativos o que todo mundo espera, "o que todos os brasileiros esperam". Para ele, "é preciso que se apure e se veja quem realmente abusou com o uso dos cartões e quem cometeu apenas um equívoco".

Comentário: Alguém esperava coisa melhor partindo de um governo safado como esse? É evidente que colocando o AFETOSA do Neuto de Conto na presidência da CPMI, fica muito mais fácil os petralhas emplacarem um deles na relatoria como já noticiado. Ontem o senador Arthur Virgílio disse: "Vamos analisar o rodízio que é feito aqui no Senado e ver a quem cabe a presidência e a relatoria. Quero critérios matemáticos, de acordo com o tamanho das bancadas e a tradição da alternância nos postos principais”. Vai ter que usar muito a sua verve. Já vimos esse filme!
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Informação preciosa! - Ainda os cartões...

Do blog Alerta Brasil

"Sou contador e trabalho em um ministério, que não vou citar para não sofrer perseguição. Um dado que não tem sido divulgado, é que as informações sobre o uso de cartões se referem às faturas no Banco do Brasil. Os cartões são entregues a seus titulares, quase sempre, sem que a despesa relativa tenha sido empenhada. O Banco do Brasil naturalmente debita nas contas do Tesouro, que dão cobertura automática. Mas os titulares não estão preocupados se há empenho prévio para estas despesas.

Em geral a cobertura orçamentária é dada depois da despesa realizada. Realizar despesa sem empenho é grave irregularidade no setor publico. A forma de corrigir é o reconhecimento a posteriori da despesa e a justificativa de urgência, em cada caso. Nada disso é feito. Uma auditoria no uso desses cartões vai demonstrar isso: não há empenho prévio. Aqui no ministério é assim. Perguntei a colegas em outros ministérios, que confirmaram a mesma coisa. Se o TCU abrir auditoria vai ter muita gente tendo que responder a processo."

Nota: este comentário foi postado na data de hoje no blog que mencionei acima, por uma pessoa que se identifica como GAM.
Como podemos constatar, existem "N" formas de auditar facilmente essas e outras barbaridades que fazem com o dinheiro do contribuinte.
Falta vontade? Não! Vergonha na cara é um bom adjetivo.

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Sem filé mignon, sem lingerie.

Do blog Coturno Noturno

O sentimento não é somente brasileiro. A população da América Latina é a que menos confia na honestidade dos políticos, segundo a pesquisa “Voz do Povo”, do Gallup Internacional, realizada ao final de 2007, em 60 países. Entre os latino-americanos entrevistados, 77% dizem acreditar que os políticos são desonestos.

Os partidos políticos, então, segundo pesquisas da Transparência Internacional, são as instituições mais corruptas da sociedade. Entre o escore 1 para “menos corrupto”e 5 para “extremamente corrupto”, os partidos recebem nota 4. Entre os jovens brasileiros, mais de 70% não confiam no legislativo.

Daria para desfilar mais uma dúzia de dados, todos vergonhosos para qualquer político brasileiro. E poderia ser diferente, quando um deputado como Antônio Carlos Pannunzio, líder do PSDB na Câmara, afirma que “serão revelados os gastos com alimentação, mas não se foi com filé mignon, e também o total com vestuário, sem divulgar que foi com lingerie, por exemplo”, no mesmo momento em que o Supremo Tribunal Federal afirma que segurança nacional não se sobrepõe ao princípio constitucional da publicidade sobre o gasto público?

Se as manchetes dos jornais estampam que houve um acordo entre situação e oposição para blindar Lula e Fernando Henrique Cardoso, não revelando exatamente o que é grave, os gastos secretos, as mordomias, a farra com o dinheiro público, o que pode pensar o distinto público sobre os seus políticos? Os deputados e senadores, que só não são alvos de ovos podres pela índole pacífica do povo brasileiro, contribuem, assim, para o mais grave: o endeusamento de Luiz Inácio Lula da Silva, que, contrapondo-se aos políticos a quem compra abertamente com cargos e apoios, ostenta mais de 60% de aprovação popular.

Os políticos brasileiros continuam sendo a lata de lixo do Lula. E o pior de tudo: parece que gostam de andar cheirando mal por aí, fazendo acordos sem a menor legitimidade popular, pois para mais de 70% do povo brasileiro não passam de corruptos, aproveitadores, desonestos ou coisa pior. É lógico que a maioria não é. Mas não fazem o mínimo esforço para limpar a sujeira que jogam em cima deles, para recuperar a dignidade perdida, para honrar nomes, sobrenomes e biografias. Ao contrário: fazem questão de chafurdar na lama que, muitas vezes, não é deles, como no caso dos Cartões Corporativos.
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José Agripino na tribuna do Senado - 11/02/2008 - Cartões Corporativos


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segunda-feira, 11 de fevereiro de 2008

Arthur Virgílio na tribuna do Senado em 11/02/2008 - Cartões corporativos


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Catador está preso a 7 meses por beber cachaça de R$ 1,50 em mercado


Fábio Mazzitelli, Diário de S.Paulo

SÃO PAULO - Há sete meses e três dias, o catador de sucata Reginaldo Pereira da Silva, de 30 anos, saiu de casa embriagado, pegou a cachaça mais barata no supermercado vizinho, abriu ali mesmo e começou a beber. Na prateleira, a caninha custa só R$ 1,50. Mas Reginaldo paga até hoje da pior maneira possível. Desde o dia do episódio, 8 de julho de 2007, o catador está preso. É réu confesso, denunciado por tentativa de furto, cuja pena varia de um a quatro anos de reclusão.

A Justiça já negou pedido de liberdade da Defensoria Pública, que quer anular o processo com base no princípio da insignificância do furto Ou seja, aquele que envolve valor inexpressivo, juridicamente irrelevante.
- O bem não tinha sido sequer avaliado (no processo). Nós fomos atrás do preço da cachaça. O fato é irrelevante para o Direito Penal - diz a defensora Mailane Ramos de Oliveira.

Reginaldo tomou a bebida alcoólica mais barata da loja, a cachaça adoçada Rosa. Ele costumava se referir à ela como "barrigudinha", referência ao formato da embalagem plástica de 490ml.

Embora existam decisões em instâncias superiores, como o Superior Tribunal de Justiça, reconhecendo o furto de bagatela, a questão é controversa no Judiciário. No caso de Reginaldo, porém, há pelo menos um consenso entre os juristas ouvidos: ele está há tempo demais na prisão.

- Sete meses é um período prolongado de permanência desse réu na cadeia. Está ultrapassado, e muito, o prazo razoável - afirma o presidente da Associação Paulista de Magistrados, Henrique Calandra.

À polícia, disse que havia discutido com a companheira: "estava desgostoso e queria continuar a beber". Afirmou que tinha R$ 1,50 no bolso, mas havia perdido. Para evitar a prisão, argumentou que a bebida era "barata" e pediu a outros clientes que o ajudassem.

- O prejuízo foi insignificante para o supermercado e agora a sociedade arca com os custos do processo e da prisão dele - afirma a defensora pública.

Comentário: Enquanto um gambá está preso por uma merreca de R$ 1,50, os ratões da "moralidade" estão soltos, lépidos e fagueiros, gastando a torto e a direito o dinheiro do contribuinte. Êta paizinho chulé!
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Reitor da UnB diz que não há problema 'legal' na decoração de apartamento


Do G1, em Brasília, com informação do Jornal Nacional
Timothy Mulholland disse ainda que apartamento não serve apenas como moradia. Ele contestou os gastos apresentados pelo Ministério Público.

O reitor da Universidade de Brasília (UnB) contestou os gastos de quase meio milhão de reais apresentados pelo Ministério Público sobre a decoração do apartamento dele. Ele afirmou que não vê problema legal, nem ético na despesa paga pela Fundação de Empreendimentos Científicos e Tecnológicos (Finatec).

Estudantes fizeram um protesto em frente ao prédio onde mora o reitor. Longe dali, no gabinete, na universidade, Timothy Mulholland deu a primeira entrevista depois que a imprensa divulgou detalhes sobre a decoração do apartamento dele paga pela Finatec. Alguns ítens chamaram a atenção, como um abridor de latas de R$ 190, um saca-rolhas de R$ 859, e três lixeiras com preços de quase mil reais.

O reitor Timothy Mulholland se defendeu. “A determinação que demos e que foi seguida até onde foi possível averiguar é que fosse comprado material durável e é claro que havia uma linha estética. Não se mobília uma casa de qualquer maneira. Tem linhas de estética para poder ter um conjunto harmonioso", disse.

Segundo o reitor, a mobília e decoração do apartamento custaram R$ 350 mil e o imóvel não serve apenas como moradia. É também um local de encontro com professores, cientistas e delegações estrangeiras, onde se trata de assuntos de interesse da universidade. Por isso a necessidade dessa estrutura. Ele disse que não há nenhum problema ético envolvendo isso.

“Não. Legal, nem ético. Aquilo foi feito propositadamente com a finalidade institucional e foi montado institucionalmente”, afirmou.

A Finatec, que pagou a decoração do apartamento do reitor, recebeu nos últimos seis anos R$ 23 milhões da UnB. O Ministério Público investiga essa relação. Na lista de 130 órgãos públicos, a UnB é a recordista no repasse de dinheiro para a fundação. O promotor Ricardo Antônio de Souza suspeita que professores da universidade que também trabalham para a Finatec recebem em dobro pelo mesmo trabalho.

“Através dos custos fica claro que há a possibilidade da duplicidade de pagamentos a docentes da UnB. Docentes que são pagos pela universidade para prestar esse serviço de dedicação exclusiva não podem prestar serviços sendo pagos por outra fonte intermediada pela Finatec”, disse.

O advogado da Finatec, Francisco Queiroz Neto, disse que o trabalho é feito fora do horário do expediente. “Todos os profissionais da UnB que prestam serviço eventualmente na Finatec fazem fora do horário do serviço. É pra fazer isso eles precisam de autorização do chefe do departamento a que eles estão vinculados e do próprio reitor".

Comentário meu: A sacanagem pode até ser legal, mas está faltando algum quesito nessa "alegoria". Se existe sujeito cara de páu, é esse. Tudo pela Educação. Dás um banho!
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Alvaro Dias quer informações sobre gastos da filha do presidente Lula


Cláudio Bernardo/Agência Senado - 11/02/2008 - 13h06

Já se encontra na Mesa Diretora do Senado, aguardando deliberação, requerimento de autoria do senador Alvaro Dias (PSDB-PR) solicitando informações à Casa Civil da Presidência da República a respeito dos custos de manutenção de veículos para atender a filha do presidente Luiz Inácio Lula da Silva, Lurian Cordeiro, na cidade de Florianópolis (SC).

A Mesa também deve deliberar, em uma de suas próximas reuniões, sobre outro requerimento apresentado pelo senador Alvaro Dias, desta vez solicitando informações ao Ministério das Relações Exteriores a respeito de um suposto carro colocado à disposição do ex-chefe da Casa Civil do governo Lula, José Dirceu, pela embaixada brasileira em Madri.

A Mesa também deverá analisar outros requerimentos de Alvaro Dias pedindo detalhadas informações aos ministérios - da Cultura; do Turismo; da Previdência e Assistência Social; do Esporte; da Ciência e Tecnologia; da Saúde e da Agricultura, Pecuária e Abastecimento- e às Secretarias Especiais de Aqüicultura e Pesca e de Políticas de Promoção da Igualdade Racial, sobre os gastos com cartões corporativos. Detalhe: o senador pede cópias de extratos e outros documentos que considera pertinentes aos gastos com cartões corporativos.

Todos os requerimentos já foram lidos em Plenário. Agora, a Mesa vai designar um relator para analisar as solicitações que, se aprovadas, serão encaminhadas aos respectivos órgãos.
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Cartão - Governo aceita CPI mista para apurar denúncias


Blog do Noblat - 12h04m
Acaba de ser fechado um acordo entre governo e oposição para a criação de uma CPI mista - formada por senadores e deputados - que investigará o mau uso dos cartões corporativos.

Numa reunião que não durou nem 20 minutos, o deputado Carlos Sampaio (PSDB-SP) e o líder do governo no Senado, Romero Jucá (PMDB-RO), decidiram que a CPI vai abranger os governos Lula e FHC.

Essa foi a condição para que Jucá aceitasse a CPI mista. Ele queria que ela se restringisse ao Senado.

Com isso, Jucá desiste de apresentar requerimento para uma CPI apenas no Senado e abre espaço para que Sampaio consiga ainda hoje as assinaturas que precisa para a instalação da CPI mista - 171 na Câmara e 27 no Senado. Já foram coletadas 126 assinaturas na Câmara.

- A idéia não é investigar Fernando Henrique ou Lula. É investigar despesas feitas por funcionários públicos desde a criação do cartão-, disse Jucá, repetindo o que Sampaio havia dito pouco antes.

O cartão corporativo foi criado em 1998, mas começou a ser usado em 2001.

Comentário meu: Fica evidente que a concordância de Jucá em aceitar uma CPI Mista demonstra a frágil maioria que o Governo possui no Senado Federal. Esse moço de Roraima não dá ponto sem nó.
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