sábado, 2 de outubro de 2010

Dilma diz que pior parte da campanha foram as 'mentiras sorrateiras'

Eis a grande mentira sorrateira

 

Além de demente, mente e nem fica corada. Cara de pau!

A candidata do PT à Presidência da República, Dilma Rousseff, afirmou que a pior parte desta campanha foram "as mentiras sorrateiras que saíram do baixo mundo da política, de quem não tem coragem de sair a público". Ela concedeu uma breve entrevista na manhã deste sábado, 2, véspera das eleições, no Sindicato dos Metalúrgicos do ABC, em São Bernardo do Campo, de onde sairá com o presidente Luiz Inácio Lula da Silva para uma carreata pelas ruas centrais da cidade.

Dilma evitou falar em um eventual segundo turno com o candidato tucano José Serra e não cedeu nem mesmo ao ser indagada qual seria a sua estratégia caso as eleições não sejam decididas amanhã. "Não vou decidir segundo turno e nem o primeiro. É prudente aguardar", afirmou. Estadão Online

Leia mais aqui.


Share/Save/Bookmark

quarta-feira, 29 de setembro de 2010

Serra presidente: O melhor programa eleitoral dos últimos tempos. Emocionante!


Share/Save/Bookmark

terça-feira, 28 de setembro de 2010

Quadrilha: Banco do Brasil confirma que dados bancários de Eduardo Jorge foram acessados

alt

O Banco do Brasil confirmou à Polícia Federal que os dados bancários do vice-presidente do PSDB, Eduardo Jorge Caldas Pereira, foram acessados, em 2010, numa operação que levanta suspeitas sobre o uso da estrutura do banco para a coleta ilegal de informações sigilosas do dirigente tucano. De acordo com as informações prestadas à PF, os dados bancários de Eduardo Jorge foram acessados por cinco vezes, entre 2009 e 2010. Os dois acessos que levantam suspeitas ocorreram em março deste ano em Brasília e na Região Metropolitana do Rio de Janeiro.

No dia dois de setembro, o GLOBO revelou que as contas de Eduardo Jorge no Banco do Brasil poderiam ter sido devassadas. Eduardo Jorge disse que soube dos vazamentos, depois de ser procurado por um repórter que portava informações de sua movimentação bancária.

A Polícia já sabe o nome dos servidores que efetuaram as operações, no entanto, os investigadores ainda apuram se os funcionários do banco agiram sem motivação formal e se houve efetivamente quebra de sigilo bancário.

Para Eduardo Jorge, as informações do Banco do Brasil revelam "fortes suspeitas" de que houve quebra de sigilo.

- Algumas informações convergem para a quebra de sigilo bancário. A resposta do Banco do Brasil reforça que houve acessos sem motivação. Cabe à PF avançar nas investigações - afirmou o tucano.

O inquérito que apura a quebra de sigilo bancário é o mesmo que investiga a quebra de sigilo fiscal de Eduardo Jorge, de outros dirigentes tucanos, de aliados do candidato do PSDB à Presidência, José Serra, e de familiares do candidato tucano, como a filha Verônica Serra. Os dados fiscais do tucano foram acessados a partir da Delegacia da Receita Federal em Mauá (SP), do terminal da servidora Adeildda Ferreira Leão dos Santos. Já as informações de Verônica foram acessadas de um terminal da Receita em Santo André (SP). O Globo Online


Share/Save/Bookmark

A candidata do povo: Dilma faz campanha na rodoviária de Brasília protegida por grades

28_09_2010_dilma_lugar_de_bandido_e_na_cadeiaA criatura: É atrás desse tipo de grade que essa mulher ainda vai parar. O povo tem que ficar esperto

A típica cena de campanha em rodoviária, em que o candidato faz corpo a corpo com o eleitor, come pastel e toma café pingado passa ao largo da estratégia eleitoral da presidenciável petista Dilma Rousseff. Em visita a principal rodoviária de Brasília, no Plano Piloto, Dilma foi recebida com estrutura presidencial. Grades de ferro a separaram do povo e dos cerca de 500 manifestantes reunidos. Só conseguiu se aproximar dela quem ficou espremido na linha de frente.

O esquema de segurança montado pela campanha formou um corredor de grades para fazer acesso da calçada onde o carro de Dilma estacionou até o balcão da lanchonete Tupã, onde ela fez um rápido lanche, de forma com que nem público nem imprensa pudessem se aproximar. Em cerca de 20 minutos que ficou no local, a petista passou metade do tempo falando com a imprensa, e no restante tomou café e comeu dois pães de queijo pequenos.

Vestindo uma blusa de botão rosa, combinando com a camiseta do candidato do PT ao governo do Distrito Federal, Agnelo Queiroz, Dilma Rousseff concordou em comentar a última pesquisa Datafolha, na qual perdeu vantagem para os adversários, mas se limitou a dizer que neste momento da campanha "é normal que hajam subidas e descidas". Em contrapartida, apelou para que a militância "não esmoreça" na reta final.

"Nós estamos num momento da eleição que é normal que haja subidas e descidas. Então acho que devemos aguardar daqui para frente e o que eu queria fazer é um apelo para minha militância não esmorecer, ir para rua, disputar voto a voto", afirmou. O levantamento Datafolha mostra Dilma com 51% das intenções de voto. Levando em conta os 2 pontos da margem de erro, ela poderia ter 53% ou ainda 49% - alternativa na qual não estaria mais assegurada vitória no primeiro turno. Estadão Online

Leia mais aqui.


Share/Save/Bookmark

Opinião do Estadão: Mordaça por atacado

altMano: O ladrão, safado, Carlos Gaguim tem apoio incondicional do PT de Lula e Dilma. Tudo a ver...

Um juiz eleitoral do Tocantins, desembargador Liberato Póvoa - cuja mulher e sogra foram nomeadas pelo governador Carlos Gaguim para cargos na administração local -, impôs censura prévia a 8 jornais - entre eles o Estado -, 11 emissoras de TV, 5 sites, 20 rádios comerciais e 40 rádios comunitárias. Sob pena de multa diária de R$ 10 mil, estão proibidos de divulgar informações sobre a investigação do Ministério Público paulista a respeito de uma suposta organização criminosa que teria fraudado licitações em 11 prefeituras de São Paulo e Tocantins. Os valores desviados somariam R$ 615 milhões. As investigações da Polícia Federal levaram a ligações do governador Gaguim e do procurador-geral do Estado, Haroldo Rastoldo, com o bando. Oito dos seus integrantes tiveram a prisão preventiva decretada.

O governador, candidato à reeleição pelo PMDB, é tido como padrinho político do lobista do grupo, Maurício Manduca. Ele foi o primeiro a ser preso, por formação de quadrilha e lavagem de dinheiro ilícito. Outra figura central do esquema, também preso, é o empresário José Carlos Cepera. Segundo o Ministério Público, Gaguim teria "íntimas relações" com eles. Gravações telefônicas autorizadas revelam que o governador teria intercedido diretamente em favor das empresas de Cepera em licitações no Tocantins. As reportagens sobre o escândalo vinham sendo usadas na campanha eleitoral do adversário (e ex-governador) Siqueira Campos, do PSDB.

Ao acionar a Justiça Eleitoral, a coligação de 11 partidos, entre os quais o PT, que apoiam Gaguim alegou que o noticiário sobre a investigação favorece o candidato oposicionista, "constituindo, pois, uso indevido dos meios de comunicação". Ao acolher a queixa, o desembargador Póvoa assinalou que a investigação corre em segredo de Justiça e argumenta que as informações que presumivelmente incriminam o governador foram publicadas depois do furto de um computador. O equipamento continha os arquivos da operação que revelou os laços entre Manduca e Gaguim. O juiz, além de considerar "difamatórias" as menções ao governador, afirmou que foram obtidas por "meio ilícito".

A suposta relação de causa e efeito é fictícia. O furto ocorreu na quinta-feira da semana passada - cinco dias depois que o Estado começou a noticiar o caso. Tampouco se sustenta a responsabilização da imprensa pela divulgação de dados de uma apuração que tramita em sigilo. A guarda do segredo cabe aos agentes públicos envolvidos nas investigações enquadradas nessa categoria. Aliás, a estranha frequência com que processos são blindados - o que obviamente favorece os suspeitos, em prejuízo do direito da sociedade de saber o que autoridades e negociantes fazem com o dinheiro do contribuinte - é um motivo a mais para os meios de comunicação tornarem público o material a que tiveram acesso.

A invocação do sigilo para preservar a intimidade dos investigados é uma manobra que produz resultados, quando são apresentados a determinados juízes que melhor fariam se se declarassem suspeitos de entrar na querela. Dácio Vieira, o desembargador do Distrito Federal que há 424 dias impediu este jornal de publicar notícias sobre o inquérito da Polícia Federal a respeito dos possíveis ilícitos praticados pelo empresário Fernando Sarney, filho do presidente do Senado, não só foi consultor da mesma Casa, como mantém relações próximas com o chefe do clã maranhense. Por sua vez, Liberato Póvoa, o colega do Tocantins que resolveu imitá-lo, tem dois familiares no governo Gaguim. A mulher, Simone, na Secretaria da Justiça, e a sogra, Nilce, na Secretaria do Trabalho.

A mordaça aplicada por atacado pelo desembargador - que responde a processo no Conselho Nacional de Justiça por venda de sentença - foi recebida com espanto e protestos. "Quando se proíbe a divulgação de informações baseadas em fatos, está se ferindo o preceito constitucional de garantias ao Estado de Direito", alertou o presidente da Ordem dos Advogados do Brasil (OAB), Ophir Cavalcante. "É preciso repudiar essas atitudes." Pergunta, de seu lado, o professor de jornalismo Eugênio Bucci, da USP: "O que impede que amanhã toda a imprensa seja censurada?"

N. da R. - Na tarde de ontem, o plenário do TRE-TO derrubou a decisão do desembargador Póvoa.


Share/Save/Bookmark

segunda-feira, 27 de setembro de 2010

Santa Catarina: Desvio de verbas públicas para entidades de fachada em pode chegar a R$ 13 milhões

Gilmar_KnaeselGilmar Knaesel: O hoje candidato a deputado estadual era secretário de Turismo e Cultura de Santa Catarina

Uma fiscalização por amostragem na Secretaria de Turismo descobriu supostas irregularidades que somadas chegam a R$ 13 milhões em verbas repassadas a entidades sociais para realização de eventos. Auditores do Tribunal de Contas do Estado (TCE) encontraram problemas em 30 projetos.

A denúncia foi veiculada em reportagem exibida no programa Estúdio Santa Catarina da RBS TV na noite deste domingo. Na semana passada, denúncia semelhante foi feita em Florianópolis.

O trabalho foi feito em julho e examinou apenas uma parte dos contratos. O TCE informou que, quando há problemas, as entidades suspeitas e seus presidentes ficam impedidos de receber novos repasses. Outra penalidade possível é a obrigação de devolver o dinheiro corrigido com correção monetária.

Uma entidade sob suspeita é a Associação Cultural da Região de Laguna. Ela tem sede numa casa da Rua Nestor Pedro dos Santos, em Tubarão, no Sul de Santa Catarina, e o dono pouco sabe sobre a entidade. A Secretaria de Turismo repassou R$ 176 mil para três projetos. O mais caro se referia a um show beneficente no estádio Aníbal Costa. A apresentação ocorreu em 20 de dezembro conforme a prestação de contas.

A direção do estádio nega qualquer evento nesta data. O presidente da associação, Vanderlei Vargas Fausto, disse que houve uma mudança porque a área escolhida anteriormente era muito ampla. Mas garante que houve show e duas mil pessoas compareceram. Ele alegou que tudo está comprovado nas notas entregues junto com a prestação de contas.

Outro projeto da associação era para confecção e distribuição de duas mil cartilhas e 300 camisetas sobre drogas em ruas e escolas. Vanderlei afirmou que tudo foi feito. Questionado sobre um local onde o material foi entregue citou o Grupo Escolar Martinho Alves dos Santos. Mas a direção da escola negou.

Situação também suspeita é a da Associação Tubaronense de Músicos que recebeu R$ 147 mil para fazer quatro shows em praça pública. Assim como a outra entidade, a sede fica numa casa. O dono nem sabe quem são os membros da diretoria.

A direção financeira conversou com a RBS TV e prometeu apresentar a documentação, o que não aconteceu.

O que diz a Secretaria da Fazenda

A Secretaria da Fazenda informou que a Associação Cultural da Região de Laguna está sofrendo um processo de auditoria especial.

O que diz a Secretaria de Turismo, Cultura e Lazer

Por e-mail, a Secretaria afirma que os projetos citados na reportagem estão sendo analisados pelo setor jurídico da secretaria e pelo Tribunal de Contas do Estado. E que se eles apresentarem irregularidades na aplicação dos recursos públicos, estarão sujeitos às sanções previstas em lei, como o impedimento para a inscrição e tramitação de novos projetos nos fundos de incentivo do Estado — Funturismo, Funcultural e Fundesporte.

Semelhança

Um caso parecido foi exibido na semana passada, também pelo Estúdio SC. O Clube Recreativo Corinthians Catarinense, sem abrir as portas há pelo menos oito anos, recebeu no ano passado R$ 117 mil do governo de Santa Catarina para projetos culturais no Bairro Pantanal, em Florianópolis.

Além disso, a entidade tem problemas na prestação de contas, que está atrasada, de acordo com as secretarias da Fazenda e de Turismo.

O banco de dados da Secretaria da Fazenda mostrou que o Fundo Estadual de Incentivo à Cultura repassou R$ 87 mil para projetos sobre a imigração alemã em Santa Catarina. O outro repasse foi de R$ 30 mil e partiu do Fundo Estadual de Desenvolvimento Social. O projeto apresentado prometia a realização de oficinas de artesanato para crianças carentes do Pantanal.

O presidente do Clube Recreativo Corinthians Catarinense, Romeu Franzoni Júnior, argumentou que todas as atividades foram feitas. O projeto sobre a colonização alemã resultou em 12 painéis que ficaram expostos por dois meses no Terminal Rita Maria. A verba para a oficina de artesanato foi usada numa festa de final de ano, para as crianças do bairro. ClicRBS


Share/Save/Bookmark

domingo, 26 de setembro de 2010

Editorial do Estadão: O mal a evitar

dilma_2010_evitar

A acusação do presidente da República de que a Imprensa "se comporta como um partido político" é obviamente extensiva a este jornal. Lula, que tem o mau hábito de perder a compostura quando é contrariado, tem também todo o direito de não estar gostando da cobertura que o Estado, como quase todos os órgãos de imprensa, tem dado à escandalosa deterioração moral do governo que preside. E muito menos lhe serão agradáveis as opiniões sobre esse assunto diariamente manifestadas nesta página editorial. Mas ele está enganado. Há uma enorme diferença entre "se comportar como um partido político" e tomar partido numa disputa eleitoral em que estão em jogo valores essenciais ao aprimoramento se não à própria sobrevivência da democracia neste país.

Com todo o peso da responsabilidade à qual nunca se subtraiu em 135 anos de lutas, o Estado apoia a candidatura de José Serra à Presidência da República, e não apenas pelos méritos do candidato, por seu currículo exemplar de homem público e pelo que ele pode representar para a recondução do País ao desenvolvimento econômico e social pautado por valores éticos. O apoio deve-se também à convicção de que o candidato Serra é o que tem melhor possibilidade de evitar um grande mal para o País.

Efetivamente, não bastasse o embuste do "nunca antes", agora o dono do PT passou a investir pesado na empulhação de que a Imprensa denuncia a corrupção que degrada seu governo por motivos partidários. O presidente Lula tem, como se vê, outro mau hábito: julgar os outros por si. Quem age em função de interesse partidário é quem se transformou de presidente de todos os brasileiros em chefe de uma facção que tanto mais sectária se torna quanto mais se apaixona pelo poder. É quem é o responsável pela invenção de uma candidata para representá-lo no pleito presidencial e, se eleita, segurar o lugar do chefão e garantir o bem-estar da companheirada. É sobre essa perspectiva tão grave e ameaçadora que os eleitores precisam refletir. O que estará em jogo, no dia 3 de outubro, não é apenas a continuidade de um projeto de crescimento econômico com a distribuição de dividendos sociais. Isso todos os candidatos prometem e têm condições de fazer. O que o eleitor decidirá de mais importante é se deixará a máquina do Estado nas mãos de quem trata o governo e o seu partido como se fossem uma coisa só, submetendo o interesse coletivo aos interesses de sua facção.

Não precisava ser assim. Luiz Inácio Lula da Silva está chegando ao final de seus dois mandatos com níveis de popularidade sem precedentes, alavancados por realizações das quais ele e todos os brasileiros podem se orgulhar, tanto no prosseguimento e aceleração da ingente tarefa - iniciada nos governos de Itamar Franco e Fernando Henrique - de promover o desenvolvimento econômico quanto na ampliação dos programas que têm permitido a incorporação de milhões de brasileiros a condições materiais de vida minimamente compatíveis com as exigências da dignidade humana. Sob esses aspectos o Brasil evoluiu e é hoje, sem sombra de dúvida, um país melhor. Mas essa é uma obra incompleta. Pior, uma construção que se desenvolveu paralelamente a tentativas quase sempre bem-sucedidas de desconstrução de um edifício institucional democrático historicamente frágil no Brasil, mas indispensável para a consolidação, em qualquer parte, de qualquer processo de desenvolvimento de que o homem seja sujeito e não mero objeto.

Se a política é a arte de aliar meios a fins, Lula e seu entorno primam pela escolha dos piores meios para atingir seu fim precípuo: manter-se no poder. Para isso vale tudo: alianças espúrias, corrupção dos agentes políticos, tráfico de influência, mistificação e, inclusive, o solapamento das instituições sobre as quais repousa a democracia - a começar pelo Congresso. E o que dizer da postura nada edificante de um chefe de Estado que despreza a liturgia que sua investidura exige e se entrega descontroladamente ao desmando e à autoglorificação? Este é o "cara". Esta é a mentalidade que hipnotiza os brasileiros. Este é o grande mau exemplo que permite a qualquer um se perguntar: "Se ele pode ignorar as instituições e atropelar as leis, por que não eu?" Este é o mal a evitar.


Share/Save/Bookmark