sábado, 1 de agosto de 2009

A zona do Senado: Renan comanda resistência à renúncia de Sarney

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Decidido a comandar a resistência à possível renúncia do presidente do Senado, José Sarney (PMDB-AP), ao cargo, o líder do PMDB, Renan Calheiros (AL), resolveu esticar a corda e partir para cima da oposição. A estratégia é pôr a tropa de choque do PMDB para se revezar na tribuna do Senado, a partir desta segunda-feira, quando acaba o recesso parlamentar, denunciando ininterruptamente erros da oposição, em particular do líder do PSDB na Casa, Arthur Virgílio (AM). No início da semana, o PMDB promete entrar com até quatro representações contra o tucano no Conselho de Ética do Senado.

O senador Wellington Salgado (PMDB-MG) foi escolhido como porta-voz do clima de beligerância que tomará conta da Casa na volta do recesso. "Na atual conjuntura, não tem ninguém limpo no Senado. A ética que era praticada pelos senadores não é mais aceita pela sociedade. Isso tem de mudar. Agora, o que não pode é encontrarem apenas um boi de piranha para isso, um boi com bigode", afirmou Salgado, um dos integrantes da tropa de choque de Sarney e do líder do PMDB.

Renan adianta que vai se reunir com os líderes partidários para definir os próximos passos. "Licença ou renúncia não estão nas intenções do presidente Sarney. Isso interessa apenas a setores da oposição e a um pequeno segmento da mídia", disse o líder do PMDB. Agência Estado

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Opinião do Estadão: O desembarque de Lula

Sarney tá fora. O povo agora deve lembrar nas próximas eleições quem sustentou esse mala no Senado

Palavras de políticos, em geral, são gêneros sabidamente perecíveis. Mas, na cena brasileira, nenhum deles se compara ao presidente Lula na sem-cerimônia com que nega hoje o que dizia ontem. Na sua defesa do presidente do Senado, José Sarney, ele atravessou todos os sinais de prudência. Proclamou, coroando a sua trajetória de acomodação a tudo que outrora condenava, que Sarney não pode ser tratado "como se fosse uma pessoa comum". Não menos espantosamente, advertiu o Ministério Público a pensar "na biografia de quem está sendo investigado" e, num daqueles arroubos de quase-lógica que trazem a sua marca, ensinou que "uma coisa é matar, outra coisa é roubar, outra coisa é pedir emprego, outra é fazer lobby".

Durante um mês e meio, em suma, assumiu de corpo e alma o patrocínio do oligarca acossado por acusações uma mais devastadora que a outra - e até por flagrantes de ações indecorosas. Incapaz de pressentir que o aliado desceria inexoravelmente a ladeira, interferiu às escâncaras nos assuntos internos do Senado, como se fosse uma extensão do Executivo, e não hesitou em usar o tacape para enquadrar a bancada petista, favorável a que Sarney se licencie do cargo, culminando com a desqualificação ostensiva do seu líder Aloizio Mercadante. Mas, quando finalmente caiu a ficha de que perdeu a parada, desembarcou com os mesmos estrépito e desrespeito pela memória do público que já lhe serviram para se desvencilhar de companheiros caídos em desgraça, como os ministros José Dirceu e Antonio Palocci.

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sexta-feira, 31 de julho de 2009

Recuo de Lula ao defender Sarney ocorre após pesquisa

O Brasil precisa ser desratizado urgentemente. Alguém tem que começar essa limpeza antes que seja tarde

A mudança de discurso do presidente Luiz Inácio Lula da Silva em relação ao presidente do Senado, José Sarney (PMDB-AP), começou a ser ensaiada na semana passada, quando o Palácio do Planalto recebeu uma pesquisa mostrando os efeitos da crise política sobre o governo. A consulta revelou que a blindagem de Sarney não era bem assimilada pela opinião pública e, pior, estava "pegando mal" tanto para Lula como para a ministra-chefe da Casa Civil, Dilma Rousseff, pré-candidata do PT à Presidência, em 2010.

Convencido de que a situação do aliado está cada vez mais difícil, Lula pretende ter uma conversa com ele na segunda-feira, apesar de negar publicamente o encontro. Sarney está deprimido com a avalanche de denúncias que também atingem sua família e disse ao presidente, por telefone, que a saída política para pôr fim à guerra no Senado pode ser a renúncia.

— Eu estou vivendo um calvário, um inferno astral — afirmou Sarney a dois interlocutores que estiveram com ele nos últimos dias, um do PT e outro do PSDB. ClicRBS

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Opinião do Estadão: Tática de terra arrasada

Crise no Senado: Além de Sarney, Lula tem toda a responsabilidade sobre essa bandalheira. Relho neles!

Custa crer que o presidente do Senado, José Sarney, e o chefe da sua tropa de choque, Renan Calheiros, líder do PMDB na Casa, imaginassem que o PSDB desistiria das suas três representações contra o primeiro no Conselho de Ética diante da ameaça de levar o troco na mesma moeda. Não porque os tucanos sejam um modelo de desassombro, mas pela prosaica razão de que, a esta altura do ciclo de denúncias centradas na figura do oligarca maranhense, eles simplesmente não teriam condições de baixar as armas - a menos que não temessem uma desmoralização perante a opinião pública ainda mais completa que a de seus adversários.

Se assim é, a anunciada intenção da cúpula peemedebista de formalizar na próxima semana, quando termina o recesso de meio de ano, o que seria a primeira representação contra um senador tucano - no caso o líder do PSDB, Arthur Virgílio, por sinal membro do Conselho de Ética -, chega a ser pior do que uma chantagem, mesmo levando em conta a folha corrida dos seus autores. É uma retaliação que vai além das regras tácitas que costumavam governar as relações entre os partidos no que em outros tempos era comparado a um clube exclusivo dentro do Congresso Nacional.

Tanto assim que a decisão de representar - que não pode ser tomada por um parlamentar isoladamente, mas apenas por uma sigla - saiu a contragosto. O próprio Sarney precisou apelar ao presidente licenciado do PMDB, deputado Michel Temer, para que levantasse as resistências ao lance mafioso do olho por olho. Mais reveladora ainda é a tática de terra arrasada que ela embute. Se o Senado pudesse ser comparado a um templo filisteu, seria o caso de dizer que Sarney, ciente de que a sua posição se tornou insustentável, resolveu derrubar sobre todos as colunas da instituição. Nesse ponto é preciso distinguir as coisas.

De um lado, o extremo a que ele chegou com essa "operação mãos sujas", como a ela se referiu neste jornal a colunista Dora Kramer para assinalar que se trata do oposto da devassa da política italiana no início dos anos 1990, por iniciativa do Ministério Público. De outro, a efetiva necessidade de serem postos em evidência - e punidos - os atos de quaisquer senadores que configurem ofensa ao decoro parlamentar. A motivação espúria da "reciprocidade" de que fala, com o habitual cinismo, o senador sem-voto Wellington Salgado (PMDB-MG), um dos leões de chácara de Sarney, não pode ser invocada para absolver condutas antiéticas.

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quarta-feira, 29 de julho de 2009

Fora Sarney. Fica Priscila!

Este é um pequeno ensaio fotográfico (filmado) dessa moça. Não sei se é coisa nova ou não, mas vale a pena dar uma olhada.

A danada é bonitinha pra caramba!


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Então tá! - Lula reafirma que Zelaya deve ser reintegrado como presidente

Lula na Nigéria: O bocó deveria dar um pulinho em Honduras e falar isso para o povo daquele país. Tanso!

O presidente Luiz Inácio Lula da Silva reiterou hoje que o chefe de Estado deposto hondurenho Manuel Zelaya deve ser reintegrado no cargo e afirmou que "os golpistas devem perceber o mal que estão fazendo à democracia" tanto na América Central quanto no resto da região.

Durante um ato junto ao presidente da Nigéria, Umaru Yar'Adua, que faz visita oficial a Brasília, Lula reiterou sua condenação à deposição de Zelaya e afirmou, citando uma frase que atribuiu ao líder africano, que "não há golpes (de Estado) para bem".

Lula destacou também a "importância" dos "esforços" de todos os países latino-americanos para devolver a "normalidade" a Honduras no prazo mais rápido possível.
O Brasil condenou o golpe desde o começo e mantém em Brasília seu embaixador em Tegucigalpa.

O país também suspendeu diversos programas de cooperação que mantinha com Honduras e que, segundo Lula, só serão retomados quando Zelaya voltar ao poder. Agência EFE

Foto: Ricardo Stuckert – Secom/PR - (editada)


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A zona do Senado: Nos bastidores, Sarney já avalia deixar o cargo

Salgado: ‘Se Sarney renunciar, o Senado vai virar a terra dos suplentes porque está todo mundo contaminado’

O governo recebeu informações de que o presidente do Senado, José Sarney (PMDB-AP), já avalia que sua sobrevivência política pode depender de seu afastamento do cargo. Alvejado por denúncias que vão da contratação de aliados e parentes por atos secretos a desvio de dinheiro destinado pela Petrobras à Fundação Sarney para empresas fantasmas, o senador disse, em conversas reservadas, que não pretende suportar calado o ataque à sua honra.

O presidente Luiz Inácio Lula da Silva e a ministra da Casa Civil, Dilma Rousseff - pré-candidata do PT ao Planalto, em 2010 -, estão preocupados com a reação de Sarney. Temem que ele não resista ao bombardeio e decida renunciar, para não correr risco de cassação, antes de um acordo entre o PMDB e o PT. O pior cenário para o governo é ver o Senado em guerra e sob comando da oposição, mesmo que por poucos dias, em plena Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) da Petrobras.

Sarney poderá optar pelo caminho seguido por Renan Calheiros (PMDB-AL), que em 2007 renunciou à presidência da Casa para fugir da cassação, se concluir que a permanência no cargo contribuirá para piorar a situação de seu filho, o empresário Fernando Sarney.

O presidente do Senado se queixou com Lula dos vazamentos de diálogos gravados pela PF. “Eu acho que o senador tem razão de reclamar porque ocorreu aí uma divulgação dolosa, fora da Polícia Federal, quando foi aberto o segredo de Justiça”, amenizou o ministro da Justiça, Tarso Genro. Aliado de Sarney, o senador Wellington Salgado (PMDB-MG) afirmou que não haverá renúncia. “Se Sarney tiver de renunciar, o Senado vai virar a terra dos suplentes porque está todo mundo contaminado”, disse ele, que também é suplente. Agência Estado

Foto: Roosewelt Pinheiro – Agência Brasil (editada)

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terça-feira, 28 de julho de 2009

A zona do Senado: Guerra diz que não teme retaliação de aliados de Sarney

Guerra sobre declarações de Renan: 'Ameaças não valem nada. Não ameaçamos ninguém e não aceitamos isso'

O presidente do PSDB, senador Sérgio Guerra (PE), afirmou nesta terça-feira que não teme retaliação dos aliados do presidente do Senado, José Sarney (PMDB-AP), que promete apresentar representações no Conselho de Ética contra senadores que defendem a saída do peemedebista do cargo.

Segundo Guerra, ameaças não vão ajudar o Senado a sair da crise que atingem a imagem da instituição. O tucano confirmou que recebeu um telefonema nesta segunda-feira do líder do PMDB, Renan Calheiros (AL), na tentativa de reverter a ideia dos tucanos de apresentar mais uma representação contra Sarney.

"Se o líder Renan promover ameaças ou retaliações ele estará equivocado. Ameaças não valem nada. Não ameaçamos ninguém e não aceitamos isso", disse Guerra.

O grupo de apoio ao presidente do Senado pretende dividir a responsabilidade pela crise com outros senadores e estudam apresentar representação contra o líder do PSDB, Arthur Virgílio (AM), os senadores Cristovam Buarque (PDT-DF), Efraim Moraes (DEM-PB) e Tião Viana (PT-AC). Todos já estiveram envolvidos em denúncias de irregularidades nos últimos meses. Folha Online

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Lula cobra Senado e diz que não é possível 'permitir desgaste'

Lula: 'Na volta do recesso, eles têm de reunir-se e dizer o que querem do Senado'. Pra ele quanto pior, melhor

O presidente Luiz Inácio Lula da Silva cobrou dos senadores nesta terça-feira uma solução para a crise do Senado. "Na volta do recesso, eles têm de reunir-se e dizer o que querem do Senado. O que não é possível é permitir esse desgaste porque isso mata as pessoas e mata a instituição." As declarações foram feitas em entrevista à Rádio Correio Sat, em Campina Grande, a 120 quilômetros de João Pessoa.

Lula afirmou que "o Senado tem maioridade para resolver o seu problema". "Mas o que não pode é deixar a coisa esticar e esticar", afirmou. "Se a cada dia você tem uma novidade no jornal, por menor que seja, você vai criando um desgaste na instituição", afirmou, sobre as denúncias quase diárias de irregularidades envolvendo o presidente do Congresso, senador José Sarney (PMDB-AP), e o ex-diretor-geral do Senado Agaciel Maia.

Nesta terça-feira, o presidente do PSDB, senador Sérgio Guerra (PE), vai apresentar ao Conselho de Ética, uma representação contra Sarney, por quebra de decoro parlamentar, que pode resultar na cassação do mandato do peemedebista. Será a quinta representação no órgão e a primeira por iniciativa do partido tucano. A informação é do vice-líder tucano, senador Alvaro Dias (PR).

Segundo ele, a representação já está pronta e pede a punição máxima a Sarney. O PSDB entendeu que o presidente do Senado feriu o decoro parlamentar em vários episódios denunciados pelo líder do PSDB, Arthur Virgílio (AM), e também publicados pela imprensa: ligação com atos secretos, favorecimento do neto em contratos na Casa, entre outros. Estadão Online

Foto: Ricardo Stuckert – Secom/PR

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Opinião do Estadão: Situação insustentável

Sarney, que para Lula não é uma pessoa comum, transformou o Senado no pior puteiro do Brasil. Relho nele!

O senador José Sarney transformou-se em um fardo para um número crescente de colegas - a começar da bancada do PT. A ampla divulgação das fitas em que se ouve o presidente do Senado tratando com o filho da nomeação do namorado da neta para uma vaga de assessor parlamentar, consumada por ato secreto, agravou o desconforto dos senadores petistas com a exigência do presidente Lula para imitá-lo no apoio ao oligarca cercado de denúncias por todos os lados. No começo do mês, chamados à ordem por Lula, eles passaram pelo constrangimento de recuar da decisão de pedir que Sarney se licenciasse do comando da Casa pelo tempo que durassem as investigações sobre os escândalos destampados na instituição. Silenciaram, enquanto Lula reincidia nas suas especiosas declarações em favor do aliado de quem já dissera que não era "uma pessoa comum", o que presumivelmente deveria absolvê-lo.

Mas o flagrante do envolvimento de Sarney no episódio do namorado da neta, exposto na semana passada pelo Estado, abriu uma fratura entre o presidente e os senadores de seu partido. São os respectivos interesses que passaram a se contrapor. Lula, como se sabe, considera Sarney essencial para a CPI da Petrobrás não desandar; para o governo ver aprovados os seus principais projetos neste que é efetivamente o último ano útil do seu mandato, na esfera legislativa; e, sobretudo, para garantir a adesão do PMDB à candidatura Dilma Rousseff em 2010.

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segunda-feira, 27 de julho de 2009

A zona do Senado: Comando do PT negocia trégua sobre situação de Sarney

Ricardo ‘Bancoop’ Berzoini: Existe um cara mais salafra do que esse? Ah, esqueci do Zé Dirceu, da Ideli…

A direção do PT vai tentar negociar uma trégua com a bancada do partido no Senado em torno da permanência do presidente da Casa, José Sarney (PMDB-AP), no cargo. O presidente do PT, deputado Ricardo Berzoini (SP), deve convocar uma reunião com os senadores petistas na semana que vem e defender que não é papel da bancada discutir a saída ou afastamento de Sarney.

Segundo interlocutores, a avaliação de Berzoini é que, como o PT não apoiou a candidatura do peemedebista ao comando do Senado, não tem responsabilidade pelas ações dele no cargo.

O presidente do PT teria dito que foi surpreendido com a nota divulgada pelo líder do PT, Aloizio Mercadante (SP), por acreditar que não existem novos motivos para pressionar o peemedebista. No documento, Mercadante afirmou que a divulgação das gravações da Polícia Federal que indicariam envolvimento de Sarney na negociação da contratação do namorado da neta era "grave, porque há indícios concretos da associação do peemedebista com atos secretos". Folha Online

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Por CPI da Petrobras, Lula mantém apoio a José Sarney no Senado

charge_lula_sarneyLula e o apio incondicional a Sarney: É mais fácil perder os nove dedos do que largar o osso

Apesar de avaliar que a situação do senador José Sarney (PMDB-AP) ficou mais delicada nos últimos dias, o presidente Lula não pretende abandoná-lo por temer perder o apoio dos peemedebistas na CPI da Petrobras.

Lula, contudo, deve reduzir as manifestações públicas em defesa de Sarney e atuar mais nos bastidores a partir de agora. Segundo um assessor presidencial, seu chefe não quer dar motivos para que o PMDB no Senado tenha uma posição hostil aos interesses do governo.

O presidente comentou com um aliado que não deseja enfrentar, na reta final do governo, uma nova CPI no estilo da que investigou o mensalão, sobre a qual perdeu o controle e que levou assessores a recomendar que ele desistisse da reeleição.

Na avaliação de Lula, se abandonar Sarney, o PMDB pode se aliar a tucanos e democratas e minar a candidatura de Dilma Rousseff - a ministra da Casa Civil preside o conselho de administração da estatal.

Dentro do governo, porém, a avaliação é que a crise ficou mais complicada após as revelações da última semana e talvez nem mesmo o aval de Lula seja suficiente para segurá-lo no cargo. Na semana passada, mesmo depois de o jornal "O Estado de S. Paulo" divulgar gravações em que Sarney trata de nomeação de um namorado de sua neta para cargo no Senado, Lula ligou para ele reafirmando seu apoio. Folha Online

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domingo, 26 de julho de 2009

Gripe A: Fiscalização na fronteira com a Argentina só acontece em dias úteis

Gripe A: Para a Anvisa, o vírus da nova gripe tira folga nos finais de semana e tem estabilidade no emprego

A fiscalização sanitária no posto de fronteira da cidade de São Borja (RS) com a Argentina acontece apenas em dias úteis. Mesmo diante dos casos de gripe A (H1N1), fiscais da Anvisa (Agência Nacional de Vigilância Sanitária) inspecionam somente veículos de transporte coletivo como ônibus e vans.

Neste domingo, foram confirmadas mais cinco mortes pela doença no Estado, subindo para 16 os óbitos no Rio Grande do Sul, e 38 no país. Outros Estados que registram mortes pela doença são: São Paulo (16), Rio de Janeiro (5) e Paraná (1).

O trabalho na fronteira consiste apenas em receber um documento preenchido pelos próprios passageiros, a maioria argentinos, que trata da situação de saúde de cada um. Antes de entrar no Brasil, eles não são sequer atendidos individualmente - o motorista do veículo é quem entrega os documentos ao fiscal da Anvisa.

Antonela Rodriguez, estudante de 16 anos, entrou no país acompanhada de parentes de Santo Tomé, cidade argentina próxima ao município brasileiro de São Borja. Apesar de já ter visitado o Brasil diversas vezes, esta é a primeira vez que a família cruza a fronteira após o início da pandemia da nova gripe. Ela diz que esperava encontrar algum tipo de fiscalização sanitária, mas que isso não aconteceu.

"A fiscalização é muito importante simplesmente porque nossa vida está em risco. Na Argentina, também não há controle [para a entrada de estrangeiros na fronteira]. O único controle que há é o que as famílias fazem em suas casas. Nas ruas, não há. O risco de trazer a doença para cá existe", disse. Folha Online

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Nova gripe mata mais quatro pessoas no Rio Grande do Sul

Gripe A no RS: Coletiva do secretário Osmar Terra que anunciou mais quatro mortes na tarde deste domingo

A secretaria de Saúde do RS, em entrevista coletiva do secretário Osmar Terra, confirmou na tarde deste domingo mais quatro vítimas da gripe A no Estado. Entre elas, duas gestantes: residentes em Passo Fundo, uma delas, que trabalhava como auxiliar de frigorífico de 31 anos, faleceu no dia 16. A outra, uma técnica em enfermagem, de 25 anos, morreu no último dia 20. Os bebês não puderam ser salvos devido ao período de gestação.

Completam a lista de vítimas um marceneiro de 33 anos, morador de Caxias do Sul — morto dia 16 —, e uma uruguaianense aposentada de 63 anos, cujo óbito consta no dia 18. Destes quatro novos casos, apenas o caxiense e a idosa sofriam de doenças chamadas secundárias: ele tinha cardiopatia, e ela diabetes.

Segundo Terra, nenhuma das novas vítimas teve contato com viajantes ou pessoas de fora do país. O Estado ainda aguarda o laudo de 15 casos suspeitos. Segundo Terra, não há previsão da chegada destes exames.

Na noite de sábado, já havia sido anunciada a morte do calçadista Eder Curvello Roth, 20 anos, depois de ficar 13 dias internado na Unidade de Tratamento Intensivo (UTI), no Hospital Montenegro. Com isso, sobe para 16 o número de vítimas fatais pela doença no RS. Zero Hora


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Crise em Honduras: Manifestações em apoio a Zelaya diminuem na fronteira

Honduras: Milhares de hondurenhos em San Pedro Sula ratificaram seu apoio ao “golpista” Roberto Micheletti

Partidários do presidente deposto de Honduras Manuel Zelaya começaram a ir para casa no domingo, deixando a fronteira com a Nicarágua e enfraquecendo os protestos em apoio à sua volta ao poder depois que um golpe de Estado o derrubou no mês passado.

Tropas hondurenhas mantiveram guarda em pontos-chave de acesso à região e impediram que milhares de manifestantes fizessem protestos na fronteira em apoio ao presidente esquerdista exilado na Nicarágua.

A dez quilômetros da fronteira, 100 manifestantes assustados se reuniam na pequena cidade cafeicultora de El Paraíso. É uma imagem muito diferente das manifestações de massa que Zelaya havia convocado.

Lilian Ordonez, uma professora de 29 anos, veio com um comboio de dez carros numa tentativa de alcançar a fronteira. Apenas seis automóveis passaram dos pontos onde comandos militares checavam os carros. Estadão Online

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