sexta-feira, 20 de novembro de 2009

Santa Catarina: Ventos com mais de 100 km/h atingem o estado

Criciúma: Parte da cobertura do Estádio Heriberto Hulse foi destruída pela força dos ventos

Ventos de até 100 km/h e chuva forte provocaram estragos na tarde desta quinta-feira em Santa Catarina. Pelo menos 18 cidades do Sul do Estado, a região mais atingida, e da Grande Florianópolis foram prejudicadas pelo temporal.

Com a força dos ventos, dois caminhões-baús tombaram na BR-101 em Laguna. Houve queda de energia com a derrubada de postes, queda de árvores e destelhamento de casas.

Em Jaguaruna, no Sul do Estado, um homem teve escoriações por todo o corpo depois que um galpão desabou. O local onde eram armazenadas máquinas não suportou a força do vento.

Algumas cidades ficaram sem energia elétrica, internet ou telefone. Cerca de 216 mil unidades consumidoras ficaram sem eletricidade no início da tarde e horas depois esse número caiu para 136 mil.

O corte de energia foi causado por postes caídos, vegetação na rede e cabos partidos. O diretor-técnico da Celesc, Eduardo Sitônio, observou que os casos mais complicados foram registrados nas cidades do Sul catarinense.

Em Imbituba, três trabalhadores caíram no mar com a queda de um guindaste no Porto de Imbituba, na tarde esta quinta-feira. Segundo informações da Defesa Civil do Estado, as vítimas sofreram lesões graves e foram hospitalizadas.

Houve estragos principalmente na área central, com casas destelhadas e placas publicitárias arrancadas. Em Capivari de Baixo, a lona de um circo foi arrancada. ClicRBS

Foto de Ulisses Job - DC

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quarta-feira, 18 de novembro de 2009

Florianópolis: O natal da canalhada!

blog_18_11_2009_mario_cavallazzi_setur_florianópolisMário Roberto Cavallazzi, secretário de Cultura, Esporte e Turismo de Florianópolis - Fonte: Site Tijoladas

Reproduzo abaixo matéria publicada no site Tijoladas do Mosquito que trata sobre a contratação, por parte da Secretaria Municipal de Turismo, Cultura e Esporte (Setur), de empresa para “levantar” uma árvore que deverá decorar o natal de Florianópolis.

Não tenho qualquer comentário a fazer sobre o que o Mosquito mostrou, mas acredito que o Ministério Público deveria tomar alguma providência com o objetivo de esclarecer a situação, já que a Palco Sul Eventos, de Tubarão, aparece envolvida em outra história rumorosa chamada “Arena Jurerê”.

Escândalo – Palco Sul – Empresa de Tubarão que atuou na treta ‘Arena Jurerê’ vai levar R$ 3.700.000,00 para montar árvore de natal na Av. Beira Mar Norte em Florianópolis

3 milhões por uma árvore de natal? Na Capital toda arrombada, suja e engarrafada? – Vai o roubar assim na casa do caraglio, sô!

Palcosul e a parceria Knaesel – Cavallazzi

A empresa Palco Sul Eventos Ltda – ME  de Tubarão (SC) que alugou palco, camarotes e arquibancadas para o evento falcatrua “Arena Jurerê”, está recebendo sem licitação da Prefeitura de Florianópolis (via SETUR) , a bagatela de R$ 3.700.000,00 para montar a árvore de natal da Capital.

Essa empresa não pode ter faturamento gigantesco, sendo uma micro-empresa. Suspeita-se que suas notas fiscais são calçadas. Isso é caso de polícia. Alguém tem de fazer alguma coisa.

A Palco Sul está presente em diversos eventos com prestação de contas rejeitada  ou mesmo não apresentadas à Secretaria de Organização e Lazer de SC. No caso da “Arena Jurerê” recebeu R$ 470.000,00 em duas notas emitidas no mesmo dia (17/12/2008) – notas 0483 e 0485 (a de número 0484 devem ter rasurado).

Eventos como o carnaval de Florianópolis 2009 e a  Fenaostra desse ano, teve  a participação da Palco Sul. Essa empresa parece uma fazenda de cítricos.

ÁRVORE DE NATAL DE R$ 3.700.000,00 – Cadê a polícia?

Olhem com atenção o extrato do Contrato Setur 1056/2009

 

A raíz da treta

O que menciona o artigo 25 da Lei 8.666/93

ISSO É ROUBO DE DINHEIRO PÚBLICO
É a metade do preço do prédio do Pró-Cidadão, que foi vendido pela Prefeitura  no calçadão da Felipe Schmidt.

Atentem para as notas calçadas da Palco Sul, emitidas para Rogério Zanetti de Souza na falcatrua “Arena Jurerê”:

A cidade de São Paulo vai gastar R$ 5,9 milhões, com apoio da iniciativa privada, para fazer toda sua decoração de natal.”

Mosquito solta o verbo e diz o que todo mundo gostaria de dizer mas ninguém tem coragem de fazer


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terça-feira, 17 de novembro de 2009

Opinião do Estadão: O nó da crise dos presídios

Ronaldo Benedet (de preto): Enquanto o secretário de Segurança de SC entrega viatura pelo estado...

Enquanto as prisões continuam sendo verdadeiras casas de horrores, por causa dos velhos problemas de superlotação e da condição degradante a que a população carcerária é submetida, parte das verbas destinadas pela União para a expansão e modernização do sistema prisional está parada nos bancos há mais de quatro anos, à disposição de 24 Estados e do Distrito Federal.

O motivo é a má qualidade dos projetos de construção e reforma de presídios que têm sido encaminhados pelos governos estaduais ao Ministério da Justiça. Vários projetos contêm graves falhas estruturais, em matéria de engenharia civil. Outros estão embargados por entraves ambientais. Há, também, obras paralisadas por determinação judicial, após denúncias de manipulação de concorrência pública para a escolha da empreiteira. E existem ainda casos de obras paradas por causa da resistência de prefeitos de pequenas cidades do interior à construção de estabelecimentos penais em seus municípios.

Segundo as estimativas do Departamento Penitenciário (Depen), do Ministério da Justiça, o Brasil tem cerca de 470 mil presos e um déficit no sistema prisional de 170 mil vagas. Além disso, há cerca de 500 mil mandados de prisão expedidos pela Justiça não cumpridos. A falta de vagas e a superlotação dos estabelecimentos penais estão entre os principais fatores responsáveis pelo alto índice de reincidência criminal. Em alguns Estados, segundo o Conselho Nacional de Política Criminal (CNPC), 70% dos presos que deixam a prisão voltam a delinquir. Na Europa e nos EUA, a taxa média de reincidência é de 16%.

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segunda-feira, 16 de novembro de 2009

Apagou geral

Ricardo Noblat

Apagão de bom senso: foi um micro incidente, segundo o ministro Tarso Genro, da Justiça. Não, não foi. Em extensão, foi o maior apagão da história do país. Afetou 18 estados e 88 milhões de pessoas. Sobrou para sete milhões de paraguaios. Durou cinco horas e 47 minutos. Pela primeira vez, pararam todas as turbinas da hidrelétrica de Itaipu.

Apagão de gestão: não é aceitável que um ou três raios no interior de São Paulo desliguem Itaipu e apaguem o país. Falhou o sistema de “ilhamento” capaz de confinar o problema a uma só região.

Apagão de responsabilidade: no instante em que se fez o breu, Lula sumiu. Dilma Rousseff, a ex-ministra de Minas e Energia que desenhou o novo modelo do setor, também sumiu. Edison Lobão, o atual ministro, foi escalado para ser "a cara do apagão".

Apagão de comunicação: o falatório desconexo das autoridades e dos técnicos adensou a escuridão. As explicações desencontradas comprovaram que o governo não tinha a mínima idéia sobre o que dizer à população no primeiro momento – nem no segundo. Foi então que Lula, assustado com o estrago que o episódio pode causar na imagem do governo, concluiu que o melhor seria todo mundo se calar. Mas antes... Bem, antes...

Apagão de compostura: quando parecia insustentável o sumiço da mãe de tudo o que o governo faz de bom, Dilma finalmente falou. Antes não o tivesse feito. Olha aqui, minha filha: em vez de explicações, Dilma foi grosseira com os jornalistas. Só faltou jogar nas costas da mídia a culpa pelo apagão. Lembrou o destemperado Ciro Gomes (PSB-CE) de 2002, que conseguiu perder a eleição presidencial para ele mesmo. Blog do Noblat

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domingo, 15 de novembro de 2009

Opinião do Estadão: A novela de Battisti

Marco Aurélio lê seu voto no caso Cesare Battisti: Por quanto tempo esse julgamento se arrastará?

Mais uma vez foi interrompido - agora, pela terceira vez - o julgamento, no Supremo Tribunal Federal (STF), do pedido de extradição do criminoso condenado italiano, Cesare Battisti. Parece uma novela interminável, que não só ocupa um amplo espaço na mídia, como absorve um grande esforço jurisdicional da mais alta Corte de Justiça do País, o que já se atesta pelo fato de os votos dos ministros do Supremo terem resultado em empate de 4 a 4 - restando ao presidente do STF, ministro Gilmar Mendes, a incumbência de desempatar a decisão. Na verdade, o que ainda chama a atenção, nesse caso, é a notória desproporção entre o esforço de uma Corte - já sobrecarregada por grande volume de importantes questões envolvendo interpretação constitucional -, a repercussão do processo nos veículos de comunicação e a importância atribuída ao criminoso, que o governo Lula - pelo seu ministro da Justiça, Tarso Genro - quer "proteger", livrando-o de hipotéticas "perseguições" sofridas e a sofrer, se retornar à Itália para cumprir sua pena.

Na longa justificativa que deu para seu voto contrário à extradição de Battisti - que levou ao empate na Corte -, o ministro Marco Aurélio Mello afirmou que "a configuração de crime político" aí lhe parece "escancarada". Em defesa dessa tese, invocou a própria pressão do governo italiano para obter a extradição do criminoso, alegando que esta não ocorreria se se tratasse apenas de criminoso comum. Indaga o ministro: "Assim procederiam, se na espécie não se tratasse de questão política? Seria ingenuidade acreditar no inverso do que surge repleto de obviedade maior."

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