sexta-feira, 5 de fevereiro de 2010

Opinião de A Notícia: Bolsa de votos

Dilma, mentirosa e arrogante: A candidata que promete dar continuidade a um governo de ladrões e safados

O vale-tudo eleitoral, que é o sinal mais evidente do baixo nível das relações políticas durante as campanhas, parece estar começando cedo no Brasil. Com base num documento do Ministério do Desenvolvimento Social, advertindo prefeitos de que a gestão do Bolsa-família poderá ser alterada a partir de 2011, o PSDB acusa o governo de fazer uso eleitoral do programa assistencial. Trata-se, evidentemente, de uma discussão motivada, num e no outro lado, pela proximidade do processo eleitoral.

Com milhões de famílias brasileiras beneficiadas por este programa de redistribuição de renda, é evidente que seu potencial eleitoral é sedutor. Seu uso por parte das autoridades que o comandam representa, por isso, algo no mínimo polêmico. Trata-se de um programa do poder público que se iniciou no governo anterior e foi ampliado com outro nome no atual, com efeitos evidentes sobre o nível de vida de imensas populações e com repercussões sobre os indicadores sociais e econômicos do País.

É evidente que os programas sociais devem ser discutidos numa campanha eleitoral e que suas virtudes sejam enfatizadas. Inaceitável é seu uso tendencioso, sem que a verdade seja respeitada. A menção de que, depois de 2011, o Bolsa-família poderia ser mudado, que o Ministério de Desenvolvimento Social atribuiu a um descuido de linguagem, tem uma indisfarçável leitura eleitoral. Foi com base nessa leitura que líderes oposicionistas viram “ameaça desonesta” e espécie de “terrorismo eleitoral”.

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quinta-feira, 4 de fevereiro de 2010

Vergonha: Dassault diminui preço, e Lula escolhe caça francês

Contra parecer da Aeronáutica: Lula e Jobim decidem comprar aviões mais caros para agradar amigo francês

O presidente Lula e o ministro Nelson Jobim (Defesa) bateram o martelo a favor do caça Rafale após a francesa Dassault reduzir de US$ 8,2 bilhões (R$ 15,1 bilhões) para US$ 6,2 bilhões (R$ 11,4 bilhões) o preço do pacote de 36 aviões para a Força Aérea Brasileira, informa a colunista Eliane Cantanhêde em reportagem publicada na Folha desta quinta-feira (íntegra disponível somente para assinantes do jornal ou do UOL).

O Rafale ficou em último no relatório técnico da FAB, que trouxe em primeiro o caça sueco Gripen e em segundo o americano F-18, da Boeing.

Mesmo com a redução, os aviões franceses têm preço muito superior: a proposta sueca foi de US$ 4,5 bilhões, e a dos EUA de US$ 5,7 bilhões. Somando o custo estimado de manutenção em 30 anos, ao fim do período de vida útil o gasto com os caças será de R$ 18,8 bilhões.

O corte de US$ 2 bilhões na oferta francesa foi concluído no sábado, quando Jobim foi a Paris. A opção pela França, porém, foi definida há mais de um ano - o Planalto vê a decisão como política e o país como parceiro estratégico. Folha Online


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Santa Catarina: Prisão de líderes do MST em Imbituba vira guerra de versões

Treta entre Polícia Civil e PM: A falta que faz um secretário da Segurança macho pra acabar com essa zona

A investigação da Polícia Militar (PM) de Imbituba contra o Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra (MST) segue causando divergências de versões em Santa Catarina.

O delegado da cidade sabia do trabalho dos PMs, mas afirma que não teve acesso às supostas provas que incriminariam os militantes suspeitos de planejar invasões. A associação dos oficiais da PM divulgou nota defendendo o trabalho dos PMs.

A promotora de Imbituba Nádea Bissoli disse na quarta-feira que o delegado local Luiz Carlos Jeremias e um investigador tinham conhecimento do plano do MST de invadir áreas públicas no Sul do Estado.

Os dois teriam sido informados pelo comandante da PM na cidade, major Evaldo Hoffmann. Mas a promotora não soube explicar por que os policiais civis deixaram de se engajar na investigação dos militares.

Procurado na quarta-feira pelo Diário Catarinense, o delegado Jeremias confirmou ter conversado com o major Hoffmann no início da semana passada. O delegado afirmou que recebeu um relato do major de que líderes do MST estariam planejando invasões de terras. Segundo ele, o oficial da PM falou das escutas telefônicas, mas não apresentou os diálogos ou provas que o levassem a constatar algum crime.

O delegado disse que não foi convidado a participar da investigação ou que tenha recebido determinação do MP nesse sentido. A promotora Nádea comentou na quarta-feira a nota das associações dos delegados da Polícia Federal e da Polícia Civil questionando a investigação do caso pela PM. ClicRBS

Foto de Guto Kuerten - DC

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terça-feira, 2 de fevereiro de 2010

Santa Catarina: Combustíveis ficarão ainda mais caros no estado

Combustíveis: Quem entende os cálculos que os entendidos fazem para estabelecer um valor justo ao consumidor?

Motoristas já podem preparar os bolsos. O preço dos combustíveis devem sofrer aumento nos próximos dias. Nem bem o valor nas bombas subiu por conta da entressafra de cana-de-açúcar, no início do ano, e já serão reajustados novamente.

O preço da gasolina praticado na Grande Florianópolis fica entre R$ 2,76 e R$ 2,79 e deve passar a R$ 2,82. O álcool, que custa em média R$ 2,39, pode chegar a R$ 2,47. Em Blumenau, a gasolina custa R$ 2,70, e o álcool, até R$ 2,29. Em Chapecó, uma das cidades mais baratas, é possível comprar gasolina entre R$ 2,43 e R$ 2,59, enquanto o valor do álcool oscila entre R$ 1,78 e R$ 2,10.

Se já não era vantajoso, agora não há mais qualquer motivo para quem tem carro flex abastecer com álcool. É preciso que o álcool seja 30% mais barato para valer a pena. DC Online

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segunda-feira, 1 de fevereiro de 2010

Opinião do DC: Cidadania sitiada

Eliésio (PM) Luiz Henrique e Benedet: O que esses dois últimos têm a fazer é viajar menos e trabalhar mais

O número de furtos e assaltos a residências em Florianópolis tem aumentado com rapidez preocupante, conforme revelam os registros da Polícia Civil. No ano passado, foram 2.392 as queixas, média mensal de 199,3 ocorrências. Em janeiro deste ano, até sexta-feira, os registros de ocorrência deste crime chegavam a 398. Reportagem publicada em nossa edição dominical ouviu relatos de diversas pessoas que tiveram suas casas invadidas e seus bens furtados. Costuma-se dizer que, nas cidades, poucos pais de família conseguem dormir tranquilos quando os filhos saem à noite. Hoje, nem a presença dos filhos em casa assegura um sono restaurador para muitos deles.

Um estudo realizado em parceria pelo IBGE e o Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea) que o custo da violência no país chegou a R$ 92,2 bilhões, valor correspondente a 5,09% do PIB. Deste total, o setor privado arcou com R$ 60,3 bilhões, aí computados gastos com segurança particular (R$14,3 bilhões) e seguros (R$12,7 bilhões).

Mencione-se, por justo e necessário, que a polícia de Santa Catarina, a Civil e a Militar, tem se esforçado para fazer a sua parte. Mas, apesar dos recentes investimentos em contratações e equipamento, ainda há carências de recursos humanos e materiais. Além disso, a escalada da violência e da criminalidade no país também tem causas socioeconômicas, relacionando-se, ainda, com a brandura da lei em relação aos criminosos e com o inchaço e a desordenada ocupação dos espaços urbanos. Enquanto a delinquência anda à solta nas ruas, os cidadãos, que pagam pelo que não recebem, continuam como prisioneiros do medo.


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