sexta-feira, 28 de agosto de 2009

Gilmar Mendes, um recadinho do Joaquim Barbosa


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Opinião do Estadão: Os vexames do ministro

Mantega: Um petralha que ri da cara do contribuinte. Não sabe de nada. Na Receita tá tudo bem. É só marolinha

O governo Lula insiste em ignorar que a mentira tem pernas curtas e que não se pode escarnecer impunemente da inteligência alheia. Se já tivesse aprendido com a própria experiência, o ministro da Fazenda, Guido Mantega, teria tido a precaução elementar de não brigar com os fatos à vista de todos, como faz agora, poupando-se de um duplo vexame no caso da crise da Receita Federal. De um lado, pela forma leviana como tem se manifestado sobre o conflito sem precedentes em um dos mais importantes setores do Estado nacional. De outro, pelo desmentido - pelos fatos - das suas alegações para justificar a demissão da então titular do Fisco, Lina Maria Vieira, em julho último. Ela foi nomeada por motivos políticos; passados 11 meses, foi removida por motivos políticos.

É impossível subestimar a gravidade da rebelião na Receita, que já levou cerca de 60 servidores de elite a entregar os seus cargos. Entre eles, os superintendentes e coordenadores que subscreveram um documento denunciando a "clara ruptura com a orientação e as diretrizes" do órgão na gestão do novo secretário Otacílio Cartaxo. Eles sustentam que o rompimento atingiu o próprio "projeto de atuação do órgão", que dava prioridade à fiscalização sobre os chamados grandes contribuintes. Mantega não apenas qualificou a denúncia como "balela", mas a considerou "uma desculpa para encobrir a ineficiência" da administração Lina Vieira. Com isso, fez o que o presidente Lula queria evitar a todo custo - ou seja, polemizar, ou, como teria dito, "bater boca" com a ex-secretária.

Foto: Marcello Casal Jr. – Agência Brasil (editada)

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quinta-feira, 27 de agosto de 2009

Mais um salafra escapa da degola!

Antônio Palocci: Mais um bandido absolvido pela “respeitosa” e “isenta” Justiça Brasileira. Pobre que se lixe!

Palocci é absolvido no STF por quebra de sigilo

Os ministros do Supremo Tribunal Federal (STF) decidiram [por maioria] não abrir processo contra o ex-ministro da Fazenda e deputado Antônio Palocci (PT-SP) pela quebra do sigilo bancário do caseiro Francenildo dos Santos Costa.

Inocentado, Palocci se transforma agora em tudo o que parte do PT quer: candidato ao governo de São Paulo ou uma eventual alternativa à ministra Dilma Rousseff como candidato a presidente da República.

Dos nove ministros presentes, cinco acompanharam o relator e presidente do STF, Gilmar Mendes. Ele considerou insuficiente os indícios para a abertura de um processo contra o ex-ministro.

Alegou que, apesar de Palocci ter recebido em mãos, do presidente da Caixa, Jorge Mattoso, os extratos de Francenildo, faltam provas de que ele tivesse "instigado ou determinado" a obtenção ou divulgação do documento. Blog do Noblat


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A imagem do dia

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Ex-caseiro Francenildo Costa, com o seu advogado, acompanha o julgamento de Antônio Palocci no STF, em caso que trata da quebra de seu sigilo bancário

Foto: Gil Ferreira – SCO/STF


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Santa Catarina: Metropolegate - Novas gravações comprometem diretamente o governo Luiz Henrique

Luiz Henrique e Márgara Hadlich: Na foto do Diarinho o governador “conhece” a edição da revista Metrópole

O processo onde o empresário Nei Silva é acusado de extorsão entra em uma nova fase e pode sofrer uma reviravolta. Acusado de extorsão quando cobrava dívidas do governo do PMDB com a Revista Metrópole, Nei Silva teve um livro censurado (A Descentralização no Banco dos Réus) e acabou preso pelo DEIC em uma armação montada pelo empresário Armando Hess, interlocutor do governador [de Santa Catarina] Luiz Henrique da Silveira.

Amanhã, dia 28, o advogado de Nei Silva, Benjamin Coelho Filho, estará entregando no Cartório da 3 Vara Civil de Blumenau, um lote de provas que comprometem diretamente secretários, políticos e diretores de instituições públicas do governo do PMDB.

O surgimento destas provas incriminadoras sinaliza que a defesa do empresário está partindo para o ataque. São 52 gravações inéditas, documentos e notas fiscais que envolvem dinheiro público e diretamente instituições como Casan, BRDE, Codesc e Secom.

Ivo Carminati, Derly de Anunciação, Armando Hess e Içuriti Pereira, que movem a ação contra Nei, são personagens das gravações e falam o que não devem. Em telefonemas e conversas gravadas comprovam o que sempre negaram em público: a grande negociata entre o governo Luiz Henrique e a Revista Metrópole. Tudo com dinheiro público é claro.

Mas de todas as gravações uma se destaca pelo alto teor explosivo. Seria uma conversa da ex-funcionária da Metrópole, Márgara Hadlich, com o governador Luiz Henrique. Blog do Canga

Foto: Diarinho - Itajaí


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Opinião do Estadão: Cartão vermelho

Suplicy no Senado: Segundo Heráclito Fortes o cartão deve ser mostrado também para o presidente Lula

O golpe de cena do senador petista Eduardo Suplicy, de sacar de um cartão vermelho para dramatizar, da tribuna onde discursava, a sua posição pela renúncia de José Sarney à presidência da Casa, foi apenas a expressão mais vistosa da persistência de uma crise que os parceiros do cacique maranhense supunham superada quando, com a inestimável contribuição do presidente Lula, impediram na semana passada o desengavetamento de qualquer das 11 denúncias e representações contra Sarney no Conselho de Ética. A realidade é que o Senado travou e não se imagina como conseguirá se recuperar sem o afastamento do seu dirigente. A tropa de choque do governismo pode intimidar os adversários no grito. Lula pode impor a sua vontade aos senadores do seu partido desconfortáveis com a operação-abafa dos pedidos de investigação das malfeitorias de Sarney. Mas nem as milícias da maioria nem, muito menos, a descarada intromissão do Planalto para assegurar a impunidade do seu aliado podem deter o esvaecimento do Senado como instituição legislativa.

"A crise não está no Senado", resumiu com propriedade o tucano Sérgio Guerra, de Pernambuco. "É o Senado." Isso porque, embora o repúdio da opinião pública ao descalabro ético encarnado na figura do obsoleto oligarca não tenha levado multidões às ruas, os senadores continuam a receber mensagens de protesto em volume tal que não os deixa resvalar para a acomodação, na proverbial paz dos cemitérios. (Segundo uma recente pesquisa, 74% dos brasileiros querem que Sarney se vá.) Obrigados, portanto, a dar um mínimo de satisfação à sociedade, ou fazem como Suplicy - que simbolizou com o lance do cartão o fato de que "o País não suporta mais tantas denúncias sem respostas à altura", como afirmou - ou fazem como os 9 membros do PSDB e do DEM no desmoralizado Conselho de Ética, renunciando aos seus cargos. Ou fazem como os integrantes oposicionistas - e do PT - no colégio de líderes da Casa. Eles boicotaram na terça-feira a primeira reunião convocada por Sarney desde a farsa no Conselho para definir a pauta dos próximos trabalhos parlamentares.

Foto: Geraldo Magela: Agência Senado

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quarta-feira, 26 de agosto de 2009

Santa Catarina: Cachorros podem ter morrido envenenados no Sul

Donos de cães indignados: Quem já teve um cachorro envenenado sabe a dor que o pobre animal sofre

Uma matança de cães deixou assustadas mais de 50 famílias que vivem na Barra de Ibiraquera, balneário de Imbituba, no Sul de Santa Catarina. No último dia 16, pelo menos 22 animais morreram, situação que provocou pânico entre adultos e crianças. As mortes teriam sido causadas por envenenamento.

O problema surgiu há 10 anos. De acordo com o comerciante Cristiano de Souza Ribeiro, 33 anos, o domingo de horror começou por volta das 14h nas proximidades de um restaurante, onde a irmã, Camila, estava com a cachorra Lilica.

— A cachorra começou a ter convulsões e ficou desorientada. Correu de um lado para o outro até invadir o restaurante, onde alguns turistas e seus filhos ficaram chocados com aquela cena — contou Ribeiro, que pediu ajuda a um amigo, engenheiro agrônomo, para tentar desintoxicar a cachorra, mas ela morreu cinco horas depois.

Segundo os moradores, há pelo menos 10 anos acontecem mortes de animais de estimação por envenenamento na Barra de Ibiraquera. A gerente de pousada Paula Renata Hagelund, 36, chegou a ter 11 gatos e três cachorros e todos foram mortos dessa maneira.

— Quando morreram o Charlie Brown e a Doly, minha filha, Camila, chegou a ficar doente. Tinha gasto mais de R$ 600 com a Doly, que tinha sido atropelada, e depois que ficou curada alguém deu veneno a ela — lamentou. ClicRBS

Foto: Marcelo Becker - DC

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terça-feira, 25 de agosto de 2009

Opinião do Estadão: As bondades do compañero Lula

Lula e Evo Molares (colaleiros). Isso é que é presidente popular. Ou vocês têm alguma coisa contra?

Cerca de 70% da droga [produzida na Bolívia] vem para o Brasil. Parte é consumida aqui e o restante é contrabandeado para outras partes do mundo. Trata-se da principal atividade do crime organizado - com o poder de corrupção e de violência que transformaram os morros do Rio de Janeiro em áreas liberadas, onde não entram as instituições do Estado, e que já ameaçam cidades do interior de vários Estados. Não se pode dizer, portanto, que a sorte dos cocaleros bolivianos não interessa a nós, brasileiros.

O problema é que o presidente Luiz Inácio Lula da Silva tem sobre esse problema uma visão muito peculiar, própria de quem acha que deve fazer o possível e o impossível para ajudar o compañero Morales. No sábado, na região do Chapare, o principal centro cocalero da Bolívia, ele não apenas usou um colar feito com folhas de coca, como liberou crédito de US$ 21 milhões para a compra, pelo Brasil, de têxteis bolivianos. Esse crédito era, até 2008, fornecido pelo governo americano, como parte do Programa de Preferências Tarifárias Andinas e Erradicação de Drogas. Deixou de ser fornecido porque Morales interrompeu o programa de erradicação da coca. Agora, o Brasil faz seu programa às avessas: dá dinheiro para quem produz a droga que envenenará a juventude nas grandes cidades brasileiras.

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Zelaya está disposto a voltar 'de mãos e pés amarrados', diz esposa

Zelaya no Senado: Um zumbi perambulando pelo continente. Olhem a cara de bunda da cacalhada

O presidente deposto de Honduras, Manuel Zelaya, está disposto a fechar um acordo de conciliação com o governo interino ainda que isso signifique regressar com "mãos e pés amarrados" à Presidência, afirmou a esposa do presidente deposto, Xiomara Castro, em entrevista à BBC Brasil.

Segundo Castro, as exigências previstas no acordo de San José sobre o retorno de Zelaya ao poder limitariam as ações do presidente, mas ele estaria disposto a aceitá-las.

"Quando o Acordo de San José fala de um gabinete integrado de reconciliação, quando determina que o presidente não pode retomar o tema da consulta popular e da Assembleia Constituinte, a única exigência reconhecida é a volta dele à Presidência", afirmou Castro, em entrevista por telefone.

"O restante do acordo contempla a intransigência do governo interino, mas ainda assim o presidente está disposto a voltar, de mãos e pés amarrados, para assegurar o retorno à democracia", disse. BBC Brasil

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segunda-feira, 24 de agosto de 2009

Florianópolis: Médicos batem ponto e saem sem atender pacientes em hospital público

O descumprimento da carga horária de trabalho por médicos do Hospital Nereu Ramos, em Florianópolis, pode estar prejudicando o atendimento a pacientes da rede pública estadual. A denúncia foi exibida no domingo à noite pela RBS TV no programa Estúdio Santa Catarina.

Funcionários inconformados com o fato de alguns médicos baterem o cartão ponto e em seguida irem embora denunciaram a situação à reportagem, que fez imagens da entrada do hospital e acompanhou a rotina de médicos no horário em que eles deveriam estar na instituição.

As cenas mostraram, por exemplo, o cirurgião João José de Deus Cardoso chegando no início da manhã, registrando a entrada no cartão ponto, localizado na entrada do hospital, e minutos depois indo embora.

No seu carro, segue para uma universidade particular e ministra aula para uma turma de Medicina. O mesmo procedimento se repete em outro dia. O médico bate o cartão e depois segue para a Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC).

No final da manhã, ele vai para um consultório particular. Com uma microcâmera, a reportagem confirma que ele atende no consultório a partir das 11h cobrando consultas de R$ 400.
No Hospital Nereu Ramos, não aparece no cartão ponto o tempo que ele ficou fora  — fica registrado apenas que ele entrou de manhã e saiu no final da tarde.

O médico cardiologista José Aloísio Della Giustina é outro que aparece registrando o cartão ponto cedo da manhã e saindo do local logo em seguida. Ele também é diretor-clínico de uma clínica particular. ClicRBS

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STF deve livrar Palocci e abrir caminho para 2010

francenildo_e_palocciFrancenildo e Palocci: De quem você compraria um Fiat 147? Nossa justiça e um cu de cachorro dá no mesmo

O deputado e ex-ministro da Fazenda Antonio Palocci (PT-SP) deve se livrar nesta semana, no Supremo Tribunal Federal (STF), da suspeita de que teria ordenado a violação do sigilo bancário do caseiro Francenildo dos Santos Costa, o que ajudaria seus planos políticos para o ano que vem. Por tabela, também deverão se livrar da acusação o ex-presidente da Caixa Econômica Federal (CEF) Jorge Mattoso e o ex-assessor de imprensa de Palocci no Ministério da Fazenda, o jornalista Marcelo Netto, suspeitos de envolvimento na quebra do sigilo.

Segundo informações obtidas pela reportagem, a maioria dos ministros vai concluir que não há provas materiais de que Palocci tenha mandado subordinados quebrarem o sigilo do caseiro. Em 2006, Francenildo revelou ao jornal O Estado de S. Paulo, em entrevista exclusiva, que Palocci frequentava reuniões com lobistas numa casa em Brasília. Agência Estado

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