sábado, 2 de janeiro de 2010

Florianópolis: Turistas e moradores do Norte da Ilha fazem economia para evitar falta d'água

Floripa sem água: A cidade deveria é ficar sem prefeito, sem secretariado, sem Casan. Funcionaria melhor

No Norte da Ilha de Santa Catarina, só há água de sobra no mar. As torneiras secas das residências em determinados momentos do dia tem exigido que turistas e moradores façam economia. O fornecimento apresentou problemas em locais como Ponta das Canas, Praia do Forte, Lagoinha, Canajurê e Santinho.

A Companhia Catarinense de Águas e Saneamento (Casan) alega que a principal causa da escassez é o abuso no consumo nesta época do ano. Em outros bairros, segundo a estatal, os problemas são pontuais e estão localizados em regiões mais altas.

Para evitar a falta de água, algumas pessoas já tomaram medidas preventivas. No Condomínio Ilha Deserta, em Canasvieiras, para que as torneiras não fiquem vazias nos 42 apartamentos, os chuveiros externos estão desligados, assim como a mangueira que regava as plantas. Para ajudar, uma placa colocada na parede do chuveiro pede que o banho seja rápido. ClicRBS

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Casan: A maior preocupação da empresa é a de sangrar o didadão

Comentário: Essa é a Capital Turística do Mercosul. Os caras têm o ano inteiro para trabalhar na ampliação e adequação da rede de água com o objetivo de oferecer uma estrutura no mínimo decente no verão e depois vêm com desculpas esfarrapadas imaginando que o cidadão é otário o tempo inteiro.

E nem me refiro aos turistas, porque esses vêm e vão e tanto faz como tanto fez faltar água em determinadas horas do dia/noite. Me coloco na situação do morador, do cidadão da ilha, do contribuinte, que além de aturar o descaso desses administradores ainda fica assistindo propaganda enganosa na imprensa.

E o pior: ninguém é responsabilizado!


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Opinião do Estadão: Mais 31 legendas nos ameaçam

Reforma eleitoral, voto facultativo e distrital, cláusula de barreira, sonhos da maioria dos cidadãos brasileiros

Com a chegada de mais um ano eleitoral, cientistas políticos e juristas especializados em legislação eleitoral constataram que, além das 27 agremiações já existentes no espectro partidário, outras 31 legendas estão funcionando em caráter provisório. E, como seus dirigentes não têm medido esforços para tentar obter o registro definitivo, isso pode levar o Brasil a contar com 58 partidos políticos, o que é um absurdo.

Os nomes desses partidos provisórios já dizem tudo. À esquerda, destacam-se a Liga Bolchevique Internacionalista e o Partido Comunista Revolucionário. À direita, destaca-se o Movimento Integralista Brasileiro. E, no meio dessa gelatina ideológica, há uma agremiação que apresenta um ideário alternativo sob o sugestivo nome de Partido Pirata. Evidentemente, todas essas legendas carecem de representatividade e, muito mais, de legitimidade. Apesar de a Constituição de 88 consagrar o sistema pluripartidário, é evidente que a maioria - se não a totalidade - dessas legendas não foi criada com propósitos sérios.

Algumas legendas pretendem atuar como simples "línguas de aluguel" - aquelas que, em troca de cargos ou de dinheiro, fazem o serviço sujo, atacando a honra de candidatos competitivos dos grandes partidos a cargos majoritários. Infelizmente, essa prática não é nova. Há vinte anos, por exemplo, na primeira eleição direta para a Presidência da República, esse papel foi exercido por "Marronzinho", um desconhecido que se candidatou por um partido nanico e passou a campanha difamando os candidatos que se destacaram nas primeiras pesquisas de opinião pública, como Mário Covas e Leonel Brizola. Outras agremiações foram criadas para vender vagas a candidatos que não conseguiram legenda nos principais partidos.

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terça-feira, 29 de dezembro de 2009

Opinião de A Notícia: Mordomias inadmissíveis

Edinho Bez: 'Eu não matei, não roubei. Não estou fazendo nada de ilegal'. Tamos bem pra caramba!

O uso de recursos públicos para custear lazer pessoal ou familiar ou para outros fins configura uma distorção do próprio sentido do Estado democrático. Os beneficiários desse abuso cometem um crime contra o contribuinte e promovem um desgaste das funções públicas, que não poderiam servir de oportunidade para esse tipo de corrupção. A questão volta à cena como sequela do escândalo conhecido como “a farra das passagens”, descoberto em abril deste ano, que envolveu dezenas de parlamentares.

Pois agora, na análise detalhada de mais de 70 mil notas fiscais apresentadas pelos congressistas para obter reembolso da verba indenizatória, constatou-se que alguns apresentaram recibos de resorts, hotéis-fazenda, pousadas à beira-mar e restaurantes sofisticados. A verba indenizatória, que deveria ser usada para custear gastos feitos exclusivamente em atividades legislativas, servia também para financiar lazer de luxo, em locais e dias que em nada apontavam para o trabalho de um parlamentar.

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