terça-feira, 29 de dezembro de 2009

Opinião de A Notícia: Mordomias inadmissíveis

Edinho Bez: 'Eu não matei, não roubei. Não estou fazendo nada de ilegal'. Tamos bem pra caramba!

O uso de recursos públicos para custear lazer pessoal ou familiar ou para outros fins configura uma distorção do próprio sentido do Estado democrático. Os beneficiários desse abuso cometem um crime contra o contribuinte e promovem um desgaste das funções públicas, que não poderiam servir de oportunidade para esse tipo de corrupção. A questão volta à cena como sequela do escândalo conhecido como “a farra das passagens”, descoberto em abril deste ano, que envolveu dezenas de parlamentares.

Pois agora, na análise detalhada de mais de 70 mil notas fiscais apresentadas pelos congressistas para obter reembolso da verba indenizatória, constatou-se que alguns apresentaram recibos de resorts, hotéis-fazenda, pousadas à beira-mar e restaurantes sofisticados. A verba indenizatória, que deveria ser usada para custear gastos feitos exclusivamente em atividades legislativas, servia também para financiar lazer de luxo, em locais e dias que em nada apontavam para o trabalho de um parlamentar.

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