quarta-feira, 22 de dezembro de 2010

Treta na Câmara: Vereadores de Florianópolis suspeitos de venda de votos depõem à Polícia Civil

altO rolo continua: Jaime Tonello disse que apenas cumpriu uma obrigação legal ao depor da Deic (Foto: Daniel Conzi - DC)

A Polícia Civil começou nesta semana a tomar os depoimentos sobre o escândalo de suposta compra e venda de votos na eleição para a mesa diretora da Câmara de Florianópolis. Os vereadores João da Bega (PMDB) e Jaime Tonello (DEM) já foram ouvidos.

O delegado Adalberto Safanelli revelou que João da Bega acusou o vereador Ricardo Camargo Vieira (PCdoB) de pedir dinheiro em troca do voto. Até segunda-feira, quando deu o depoimento, o peemedebista não tinha dito nenhum nome e, ao ser procurado pela reportagem, ele não confirmou a afirmação.

— O que eu tiver que esclarecer vai ser feito no Conselho de Ética e para as autoridades. Não vou falar nenhum nome na imprensa — disse.

Segundo Safanelli, o depoimento durou três horas. João da Bega deu detalhes de como a negociação teria ocorrido e indicou testemunhas que teriam ouvido a tentativa de venda de voto. O delegado afirmou que essas pessoas serão chamadas no segundo momento da investigação.

O vereador Tonello, vencedor da eleição da mesa diretora, disse que não tem conhecimento de qualquer informação relacionada a venda de votos.

— Vim cumprir minha obrigação legal. Fui vitorioso num processo transparente e democrático e desconheço qualquer negociação envolvendo dinheiro — afirmou o parlamentar, depois de prestar o depoimento.

Tonello chegou à Diretoria Estadual de Investigações Criminais (Deic) às 16h desta terça e falou durante uma hora ao delegado. Nesta quarta, serão ouvidos os vereadores Asael Pereira (PSB), Marcos Aurélio Espíndola (PPS) e Ricardo Vieira.

Asael foi acusado pelo prefeito Dário Berger de pedir R$ 300 mil para votar em João da Bega. Espíndola, o Badeko, foi citado pelo prefeito na primeira entrevista mas teve seu nome retirado na coletiva de Dário, na segunda-feira.

De acordo com Safanelli, Dário também foi chamado e será ouvido no início de janeiro. Por ter foro privilegiado, o prefeito tem direito a escolher data e horário do depoimento.

O Ministério Público abriu inquérito para investigar o escândalo e espera informações da Polícia Civil para dar sequência ao caso. Na Câmara, o Conselho de Ética aguarda as manifestações por escrito de João da Bega, Asael e Vieira. Os três vereadores têm até segunda-feira da próxima semana para entregar as respostas.

Contraponto

O vereador Ricardo Vieira disse que ficou sabendo pela imprensa que João da Bega citou seu nome na negociação de voto. Vieira afirmou que seu advogado foi à Deic para pedir mais informações sobre o inquérito, mas não teve acesso ao depoimento de Bega. Vieira nega todas as acusações, garante que nunca falou sobre dinheiro na eleição da Câmara e afirma que vai processar os autores da denúncia. ClicRBS


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terça-feira, 21 de dezembro de 2010

Opinião do Estadão: ''A gente nunca pode dizer não''

Dilma Vana Rousseff é o nome que aparece no diploma emitido semana passada pela Justiça Eleitoral para certificar a sua eleição a presidente da República. Mas é como se o documento contivesse também, sobreposto, o nome de seu patrono Luiz Inácio Lula da Silva. Ninguém melhor do que ela há de saber que a fantástica popularidade do inventor de sua candidatura foi o que decidiu, muito mais do que qualquer outro fator ou soma de fatores, a sorte da sucessão.

Caso Dilma fosse acometida de um hipotético surto de amnésia, ou de um implausível acesso de soberba, lá estaria ele de prontidão para trazê-la de volta à realidade. Afinal, de própria voz ou por interposta pessoa, é o que já vem fazendo, embora até hoje a eleita não tenha perdido uma única oportunidade, nas suas manifestações públicas, de enaltecer o seu demiurgo. "Sei da responsabilidade de suceder a um governante da estatura do presidente Lula", disse ela, por exemplo, na breve fala da diplomação.

Sem contar os atos. Ele indicou expressamente ou aprovou a escolha de 12 dos 23 ministros de Dilma anunciados até o último fim de semana. Diante disso, o normal seria o presidente retribuir. Poderia dizer, talvez, que os seus muitos planos para o futuro excluem o regresso ao Planalto, tamanha a sua convicção de que a sucessora terminará o seu mandato com um saldo de realizações mais do que suficiente para credenciá-la a um segundo período de governo. Ou poderia simplesmente não responder a perguntas sobre o assunto. Não lhe faltariam palavras para driblá-las.

Em vez disso, sem a mais remota preocupação com a autoestima e a imagem política daquela a quem costuma se referir pelo carinhoso (ou, antes, condescendente) diminutivo Dilminha, Lula falou do cenário eleitoral de 2014 com uma insopitável naturalidade. Não foi um escorregão nem um gesto isolado. Domingo, o jornal O Globo publicou uma entrevista com o ainda chefe de gabinete do presidente e futuro secretário-geral da Presidência, Gilberto Carvalho, em que ele diz textualmente: "Num cenário de a Dilma fazer um governo bom, é evidente que ela vai à reeleição. Se houver dificuldades e ele (Lula) for a solução para a gente ter uma vitória, ele pode voltar."

A sintonia de Carvalho com o chefe pode ser avaliada pouco depois, quando a RedeTV! levou ao ar a figura do próprio Lula dizendo que "a gente nunca pode dizer não" (a uma recandidatura). Não pode, explicou, "porque eu sou vivo, sou presidente de honra de um partido, sou um político nato, construí uma relação política extraordinária". Muito vivo, apressou-se a moderar a assertiva de que, graças ao seu fabuloso patrimônio, ele sempre pode dizer sim, lembrando que "é muito difícil dar qualquer palpite agora".

Ainda assim, não resistiu a produzir de um mesmo fôlego a clássica emenda pior do que o soneto: "Vamos trabalhar para a Dilma fazer um bom governo e quando chegar a hora a gente vê o que vai acontecer." Esse Lula, que não se dá ao trabalho de manter as aparências para mostrar um simulacro de respeito pela afilhada, mas, longe disso, avisa que será o seu tutor no Planalto - e, conforme as circunstâncias, poderá desconvidá-la à reeleição - é o artigo original. A contrafação é o Lula que quer "tirar tudo da Presidência de dentro de mim" para "voltar a ser um cidadão mais próximo da normalidade possível".

Se lhe perguntassem quem garante que ele não dará o dito pelo não dito - e se ele fosse responder com a verdade sobre a vontade de poder que tem dentro de si -, só lhe restaria responder "La garantía soy yo". Porque, a julgar por seu comportamento desde as eleições, é pura lábia de vendedor de produtos pirateados ele prometer que ensinará "como um ex-presidente tem que se portar". Lula, que ensinou na campanha como um presidente não tem que se portar, já trata de preparar o terreno para 2014.

De outro modo não se explica por que, no ocaso de seu governo, mandou gastar R$ 20 milhões em peças publicitárias para 325 jornais, revistas e emissoras de rádio e TV, celebrando os seus feitos. Não será surpresa se ele ainda vier a ter um programa radiofônico semanal chamado Café com o ex-presidente.


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segunda-feira, 20 de dezembro de 2010

FHC foi o acorde dissonante na ópera do absurdo que Lula recomeçou

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De volta ao Brasil de sempre, resignaram-se há oito anos as paredes do gabinete presidencial depois de uma ligeira contemplação do novo inquilino. Desde 1960, quando Juscelino Kubitschek inaugurou o Palácio do Planalto, a grande sala no terceiro andar já abrigou napoleões de hospício, generais de exército da salvação, perfeitas cavalgaduras, messias de gafieira, gatunos patológicos, vigaristas provincianos e outros exotismos da fauna brasileira. Por que não um Luiz Inácio Lula da Silva?

Quem conhece a saga republicana sabe que a ascensão ao poder de um ex-operário metalúrgico só restabeleceu a rotina da anormalidade que vigora, com curtíssimos intervalos, desde o inquilinato de Jânio Quadros. Na galeria dos retratos dos presidentes, Lula está à vontade ao lado dos vizinhos de parede. Sente-se em casa. A discurseira delirante e ininterrupta está em perfeita afinação com a ópera do absurdo. O acorde dissonante é Fernando Henrique Cardoso. Um confirma a regra. O outro é a exceção.

O migrante nordestino que chegou à Presidência sem escalas em bancos escolares tem tudo a ver com o país dos 14 milhões de analfabetos, dos 50 milhões que não compreendem o que acabaram de ler nem conseguem somar dois mais dois, da imensidão de miseráveis embrutecidos pela ignorância endêmica e condenados a uma vida não vivida. Esse mundo é indulgente com intuitivos que falam sem parar sobre assuntos que ignoram. E é hostil a homens que pensam e agem com sensatez. É um mundo que demora a alcançar em sua exata dimensão a lucidez do sociólogo nascido no Rio que tinha escrito muitos livros quando se instalou no Planalto.

O Brasil de Lula tem a cara primitiva de sempre. O Brasil  de FHC provou que a erradicação do atraso não é impossível. Pareceu até civilizado no primeiro dia de 2003, quando se completou um processo sucessório exemplarmente democrático. Durante a campanha eleitoral, o presidente fez o contrário do que faria o sucessor. Embora apoiasse José Serra, não mobilizou a máquina administrativa em favor do candidato, não abandonou o emprego para animar palanques e consultou os principais concorrentes antes de tomar decisões cujos efeitos ultrapassariam os limites do mandato prestes a terminar.

Nem Ruth Cardoso foi poupada

Consumada a vitória do adversário, FHC pilotou o período de transição e ajudou a conter a fuga de investidores inquietos com a folha corrida do PT. O Brasil de janeiro de 2003 tinha poucas semelhanças com o que Itamar Franco encontrou depois do despejo de Fernando Collor. Em 1994, o ministro da Fazenda de Itamar comandou a montagem do Plano Real. Nos oito anos seguintes, fez o suficiente para entregar a Lula um Brasil alforriado da inflação e da irresponsabilidade fiscal, modernizado pela privatização de mamutes estatais deficitários e livre de tentações autoritárias.

“Aqui você deixa um amigo”, disse o sucessor com a faixa presidencial já enfeitando o peito. Foi a primeira das mentiras, vigarices, trapaças e traições que alvejariam, nos oito anos seguintes, a assombração que está para o SuperLula como a kriptonita para o Super-Homem. Criminosamente solidário com José Sarney, a quem chamava de ladrão, obscenamente amável com Fernando Collor, a quem chamava de corrupto, o ressentido incurável, incapaz de absorver as duas derrotas no primeiro turno e conformar-se com a inferioridade intelectual, guardou o estoque inteiro de truculências e patifarias para tentar destruir um antigo aliado, um adversário leal e um homem honrado.

Lula nunca pronuncia o nome do antecessor, evita até identificá-lo pelas iniciais. Delega as agressões frontais a grandes e pequenos canalhas, que explicitam o que o chefe insinua. Há sempre os sarneys, dirceus, jucás, berzoinis, collors, dutras, renans, mercadantes, tarsos, gilbertinhos, dilmas e erenices prontos para a execução do trabalho sujo que não poupou sequer Ruth Cardoso, vítima do papelório infame forjado em 2008 na fábrica de dossiês da Casa Civil. A cada avanço dos farsantes correspondeu uma rendição sem luta do PSDB, do PPS e do DEM. FHC não é atacado pelos defeitos que tem ou pelos erros que cometeu, mas pelas qualidades que exibe e pelas façanhas que protagonizou.

Ele merecia adversários menos boçais e aliados mais corajosos. Há algo de muito errado com a oposição oficial quando um grande presidente, para ressuscitar verdades reiteradamente assassinadas desde 2003, tem de defender sozinho um patrimônio político-administrativo que deveria ser festejado pelos partidos que o apoiaram. Há algo de muito estranho com um PSDB que não ouve o que diz seu presidente de honra. Nem lê o que escreve, como atesta a releitura de dois artigos publicados no Estadão.

O ponto fora da curva

Em outubro de 2008, FHC avisou que a democracia brasileira estava ameaçada pelo “autoritarismo popular” do chefe de governo, que poderia descambar numa espécie de subperonismo amparado nas centrais sindicais, em movimentos ditos sociais e nas massas robotizadas. “Para onde vamos?”, perguntava o título do primeiro artigo. A Argentina de Juan Domingo Perón foi para os braços de Isabelita e acabou no colo de militares hidrófobos. O Brasil de Lula foi para Dilma Rousseff. É cedo para saber  onde acabará.

Em fevereiro, com 968 palavras, FHC enterrou no jazigo das malandragens eleitoreiras a fantasia costurada durante sete anos. “Para ganhar sua guerra imaginária, o presidente distorce o ocorrido no governo do antecessor, autoglorifica-se na comparação, nega o que de bom foi feito e apossa-se de tudo que dele herdou como se dele sempre tivesse sido”, resumiu. Depois de ensinar que o Brasil existia antes de Lula e existirá depois dele, recomendou que se apanhasse a luva atirada pelo sucessor: “Se o lulismo quiser comparar, sem mentir e sem descontextualizar, a briga é boa. Nada a temer”.

Em vez de seguir o conselho e sugerir a Lula que topasse um debate com Fernando Henrique, José Serra reincidiu no crime praticado em 2002 — com agravantes. Além de esconder o líder que aumentou a distância entre o país e a era das cavernas, apareceu no horário eleitoral ao lado de Lula, convertido num Zé decidido a prosseguir a obra do Silva. Aloysio Nunes Ferreira fez o contrário. Tinha 3% das intenções de voto quando transformou FHC em principal avalista da candidatura. Elegeu-se senador com a maior votação da História. Saudado por sorrisos, cumprimentos e aplausos quando caminha nas ruas de São Paulo, FHC nunca foi hostilizado em público. Depois da vaia no Maracanã, Lula não voltou a dar as caras fora do circuito das plateias amestradas.

Desde o dia da eleição, FHC tem exortado o PSDB a transformar-se num partido de verdade, com um programa que adapte à realidade brasileira a essência da social-democracia, combata sem hesitações a corrupção institucionalizada e, sobretudo, aprenda que o papel da oposição é opor-se, como ele próprio tem feito há oito anos. “Por enquanto, o único partido que temos é o PT”, repetiu há dias. “Sem uma linha política clara a seguir, o PSDB continuará a agir segundo as circunstâncias e a perder tempo com questões pontuais”. Pode perder de vez também o respeito e a confiança do eleitorado oposicionista, adverte a reação provocada pela Carta de Maceió. O teor vergonhoso do documento comprova que os governadores tucanos não captaram o recado do patriarca.

Na trajetória desenhada pelos presidentes da República, FHC é o ponto fora da curva. Pode ser esse o seu destino, sugere a paisagem deste fim de 2010. Assegurada a vaga na História, poupado da obsessão pelo poder, ainda assim não recusa o combate, não faz acordos, não capitula. Em respeito à própria biografia, e por entender que a nação merece algo melhor, continua a apontar a nudez do pequeno monarca. Oito anos mais velho, ficou oito anos mais novo: nenhum líder político é tão parecido com a oposição real, rejuvenescida e revigorada neste outubro por 44 milhões de votos, quanto Fernando Henrique Cardoso.

Augusto Nunes


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Treta na Câmara de Florianópolis: João da Bega diz que contará como aconteceu o pedido de R$ 230 mil

20_12_2020_joao_da_bega_candidato_a_presidente_da_camara_de_florianopolis_derrotadoTreta na Câmara de Florianópolis: João da Bega foi o primeiro a denunciar suposto esquema (Foto: Hermínio Nunes)

Pivô das denúncias de compra de votos de vereadores na eleição para a presidência da Câmara de Florianópolis, o vereador João da Bega (PMDB), candidato que foi derrotado, promete contar tudo "como realmente aconteceu" na resposta por escrito à notificação do Conselho de Ética que recebeu na sexta-feira.

O vereador não quis antecipar o conteúdo da resposta, mas afirmou que a denúncia atinge apenas um dos nove colegas que garantiram a vitória de Jaime Tonello (DEM) na sessão da terça-feira passada.

— Não é nomes, é nome. Eu não acusei os vereadores. Eu disse que um vereador, ao conversar comigo para fazer parte da chapa, me pediu uma determinada quantia que eu já falei — disse João da Bega, em referência ao vídeo em que aparece acusando um vereador de ter pedido o valor de R$ 230 mil para apoiá-lo.

Ele preferiu não comentar as declarações do prefeito Dário Berger (PMDB) ao DC, que acusou os vereadores Asael Pereira (PSB), Ricardo Vieira (PCdoB) e Marcos Aurélio Espíndola, o Badeko (PPS), de participarem do esquema.

— O prefeito falou que foi o Asael e tal. Isso é problema do prefeito, não é meu. Eu vou citar o nome do vereador que realmente aconteceu isso — disse Bega, que prometeu entregar as explicações antes de completar o prazo de cinco dias úteis.

Além do peemedebista, terão que se explicar ao Conselho de Ética dois dos vereadores acusados pelo prefeito: Asael Pereira e Ricardo Vieira. Os dois não foram localizados, ontem, pela reportagem para comentar o teor das respostas que vão enviar, mas têm negado as acusações.

Apesar de ter sido citado pelo prefeito, Badeko não foi incluído nessa primeira lista elaborada pelo conselho. A justificativa é de que os requerimentos enviados ao Conselho não incluem o nome dele.

As respostas à notificação devem ser enviadas até sexta-feira. A partir daí, o vereador Renato Geske (PR), presidente do conselho, tem dez dias úteis para elaborar um parecer e decidir se abre uma investigação formal sobre o caso.

Geske garante que o recesso parlamentar não vai atrapalhar a apuração das denúncias sobre compra de votos no processo eleitoral da Câmara.

— Isso não tem problema. Enquanto tiver pauta, o trabalho continua na comissão — diz o vereador.

Assista o vídeo sobre desabafo de João da Bega

Segunda gravação onde cita Gean Loureiro

Entrevista do prefeito Dário Berger à Rádio CBN/Diário, no dia 15/12/2010

Fonte da notícia: Diário Catarinense Online – Sonora: Rádio CBN/Diário


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domingo, 19 de dezembro de 2010

Santa Catarina: Rodovias já registram 13 mortes neste fim de semana

altSempre a imprudência: Motociclista morreu em acidente na Via Expressa em Florianópolis (Foto: Alan Pedro - DC)

Os números são de feriadão, mas é apenas mais um fim de semana: de sexta-feira até o fim de tarde deste domingo, 13 pessoas morreram em acidentes de trânsito em Santa Catarina. Quatro acidentes envolveram motos e resultaram na morte de quatro motociclistas e um caroneiro.

Na manhã deste domingo o motociclista Rodrigo Alves Frias, de 31 anos, não resistiu aos ferimentos após bater em uma árvore por volta de 8h, na Via Expressa (BR-282), em Florianópolis.

Já na sexta-feira, três pessoas morreram em uma batida envolvendo dois carros e um caminhão, na BR-282 em Bom Retiro, na Serra catarinense, por volta das 20h30min. Uma criança de 8 anos, Thalissa de Melo Silveira, que estava no Polo, perdeu a vida. O condutor do Palio, não identificado, e o passageiro Gilson Carlos Moraes, 31, também morreram.

O sábado foi o pior dia, registrando nove acidentes com vítimas fatais. Além disso, um ônibus da empresa Pluma que ia de Curitiba para Porto Alegre tombou pela manhã no km 358, da BR-101 em Sangão, no Sul de Santa Catarina. Dos 53 passageiros, 20 ficaram feridos. O motorista Jairo José Silvério teria perdido o controle do veículo por causa do intenso nevoeiro.

Nove mortes no sábado

Roanito Rodrigues Danielli, 19 anos, morreu em um acidente no km 493,1, da BR-282, em Xanxerê, no Oeste catarinense. Ele dirigia uma picape GMC 3.500HD, quando bateu de frente em uma Scania às 5h30min.

Everton da Silva Vieira, de 30 anos, morreu após perder o controle da moto CB 300 cilindradas e bater em um ponto de ônibus, no km 1,6, da SC-410 em Governador Celso Ramos, por volta das 2h. Em Paulo Lopes, também na Grande Florianópolis, Pedro Vieira, de 45 anos, e Marcelo Lisboa Lumertz, 39 anos, que estavam em um Fiat Palio Weekend, bateram de frente com um caminhão e morreram. O acidente aconteceu por volta da meia-noite, no km 254 da BR-101.

Ás 21h40min, um acidente no km 50,8, da BR-116 em Papanduva, no Planalto Norte, matou o motociclista Ademir Gilberto de Paula, de 31 anos. Ele bateu de frente em um Astra. No início da noite, Antonio Carlos Medeiros Jr, de 24 anos, morreu após bater a Parati que dirigia em um barranco no km 163,9 da rodovia SC-438, em Orleans, no Sul.

Rosangela Nascimento, de 30 anos, e Marilda Abelino Moltibeler, de 34 anos, morreram em um acidente no km 61,3, da rodovia SC-411, em São João Batista, na Grande Florianópolis. Elas estavam em uma moto que bateu de frente em um Fiat Palio às 20h10min.

E uma criança de 12 anos, não identificada pela Polícia Rodoviária Federal, morreu atropelada na BR-101 em Biguaçu, na Grande Florianópolis. Ela foi atingida por um Celta por volta das 15h, no km 196. ClicRBS


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