sexta-feira, 2 de abril de 2010

Estamos de parabéns. Estamos matando nossas cidades

Beiramar Norte: A imobilidade urbana é consequência dos incentivos para a compra de novos carros

Do blog Tijoladas

Com apoio do Governo Federal foi dado mais um passo para a destruição de nossa qualidade de vida. Mais automóveis e motos nas ruas.

Qual o incentivo que o governo deu para a fabricação de vagões de  trens, bondes e metros?

E para a fabricação de ônibus?  Houve redução de IPI?

Fico muito puto, quando políticos vagabundos falam em mobilidade urbana. O que fazem para barrar a tragédia do transporte automotivo individual? Porra nenhuma!

Esses políticos escrotos são especialistas em comprar carros para o serviço público. Adoram desfilar com carros importados, comprados para uso em atividades em que poderiam usar seu próprio veículo ou ir de táxi.

Em Florianópolis, o vigarista do Dário e seu vice João Batista, mantém fechados terminais de ônibus e postergam soluções para o transporte de massa. O mequetrefe só quer fazer mais viadutos.

O de Capoeiras, feito como os córnos dele, provoca congestionamento todo dia na conversão Angeloni/Ivo Silveira em direção ao Kobrasol. O elevado fica vazio por causa da fila que sai da Ivo Silveira e passa por baixo do viadárioduto. Um merda de obra.

A integração do transporte público metropolitano só deve sair o dia que os três forem em cana. Dário Berger (Florianópolis), Djalma Berger (São José) e Ronério Heiderscheidt (Palhoça), a tripla criminosa que nos assombra no comando das cidades.

Mais de 14 mil veículos emplacados em Santa Catarina em março. Depois a classe média idiota reclama dos engarrafamentos, do caos no trânsito.

O aumento gigantesco da frota de automóveis esconde outra tragédia. O aumento de acidentes de trânsito e o consequente custo disso para a sociedade.

São bilhões de reais drenados para custear os gastos com vítimas de acidentes. O colapso do sistema de saúde pública está relacionado com essa política infame de apoio ao transporte individual.


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quarta-feira, 31 de março de 2010

Serra deixa governo de São Paulo e faz discurso para copiar e colar

Serra deixa o governo de São Paulo: Honestidade, seriedade, trabalho e competência para o todo o Brasil

Abaixo, seguem trechos do discurso do governador José Serra ao anunciar que deixa o governo de São Paulo. Ele será candidato à Presidência da República por uma coligação encabeçada pelo PSDB. Na área de “documentos” do Blog, publico a íntegra. Aqui, faço uma seleção do que me parece ser uma fala essencialmente política.

Num dos momentos que me parecem muito significativos, Serra afirmou:

“Na minha vida pública, eu já fui Governo e já fui oposição. Quando nós criamos o PSDB, éramos oposição por todos os lados. Mas, de um lado ou do outro, nunca me dei à frivolidade das bravatas. Nunca investi no “quanto pior, melhor”. (…) Jamais dei meu apoio a uma proposta, a uma ação política, porque elas seriam prejudiciais aos meus oponentes. Não sou assim. Não ajo assim. Não entendo assim o debate político. E nisso não vou mudar. Ainda que venha a ser alvo dessas mesmas falanges. Ao eventual ódio, eu reajo com serenidade de quem tem São Paulo e o Brasil no coração.”

Obsessão
Eu venho de longe. E se tive, ao longo da vida, uma obsessão, sou considerado um grande obsessivo. Mas a minha maior obsessão sempre foi servir aos interesses gerais do Estado de São Paulo e do meu país, o Brasil.

Honra
Eu estou convencido que o governo, como as pessoas, tem que ter honra. E assim falo não apenas porque aqui não se cultiva escândalos, malfeitos, roubalheira, mas também porque nunca incentivamos o silêncio da cumplicidade e da conivência com o mal feito.
Agora, nós fizemos um governo honrado também porque não fraudamos a vontade popular. Nós honramos os votos dos paulistas, seu espírito empreendedor. Este povo que é amante da justiça, que tem disposição de enfrentar desafios e de vencê-los com trabalho sério e consequente. Os paulistas, hoje, são gente de todo o Brasil. Aqui estão todos os brasileiros trabalhando pela riqueza de São Paulo e do nosso país.

Otimista, mas não leviano
Nós repudiamos sempre a espetacularização, a busca da notícia fácil, o protagonismo sem substância que alimenta mitologias. Este governo sabe que não tem nenhuma contradição entre minorar as dificuldades dos que mais sofrem e planejar o futuro.
Muitos, ao longo da vida, ao longo da minha vida pública, me aconselharam, digamos assim, a ser mais atirado, a buscar mais os holofotes, a ser notícia. Dizem alguns que o estilo é o homem. E o meu estilo, se me permite, é este. Eu procuro ser sério, mas não sou sisudo. Quem me conhece sabe disso. Realista, mas não sou pessimista. Calmo, mas, não omisso. Otimista, mas não leviano. Monitor, não centralizador. Aqui está todo o meu secretariado para dar o testemunho de que eu não sou centralizador.

Governos têm de ter alma
Mas eu acho também que o governo, como as pessoas, tem que ter alma, minha gente. Aquela força imaterial que os impulsiona e diz a forma, alma. A nossa alma, a alma deste governo que inspira todas as nossas ações, essa vontade de melhorar a vida das pessoas que querem uma chance, que dependem de um trabalho honesto para viver, que estão desamparadas, é essa vontade de criar condições para que todos possam se realizar na plenitude das suas possibilidades, que tenham oportunidade de estudar, de ter acesso à cultura, de trabalhar com saúde física e espiritual. Essa é a vontade, esta é a nossa alma, é a alma do nosso governo.

Felicidade
Os governos, como as pessoas, têm de ser solidários e prestar atenção às grandes questões que dizem respeito ao futuro do país e do mundo. Mas também adotar as medidas que respondem aos problemas aparentemente pequenos das pessoas. Para elas, como eu disse sempre, aqueles pequenos problemas são sempre muito grandes. Olha, um dos momentos mais emocionantes do meu governo foi quando eu visitei um projeto habitacional que nós criamos, as Vilas Dignidade. Moradias decentes para idosos abandonados tomarem conta da suas vidas com assistência das prefeituras locais.
Lembro me também, e este foi insuperável, das plataformas nas praias, das cadeiras especiais que permitem às pessoas com deficiência tomar um banho de mar. Até isso nós fizemos. Vão dizer: É uma coisa pequena… Pois, para essas pessoas, é uma coisa imensa! Quem dera a vida fosse para todos nós o primeiro banho de mar.
Governos, como as pessoas, têm que ter compromisso com a responsabilidade e com a felicidade. Este é o fio condutor da nossa ação. Sabem qual foi o outro grande momento do nosso governo?

Mérito
E os professores e servidores estão ganhando mais, ganharão mais e progredirão na carreira, segundo o seu próprio esforço e o seu desempenho. Nós demos prioridade à melhoria da qualidade do ensino, que exige reforçar o aprendizado na sala de aula. Sala de aula esta onde eu estive presente, sempre, na Prefeitura e no Estado dando aula para a quarta série do ensino fundamental. Cada vez numa escola. Foi lá que, fora a teoria, a leitura e as observações, eu me convenci de que o problema número um do ensino é o aprendizado na sala de aula: prédios, merenda, transporte escolar, uniformes, material escolar. Tudo isso é muito importante, mas nada substitui a qualidade da sala de aula. Isso eu aprendi dando aula para a garotada. Inclusive os materiais de estudo e os guias para professores que nós preparamos vieram desta minha observação direta. Porque os alunos não tinham por onde estudar e os professores não tinham um guia que pudesse orientá los. Este fez parte do grande Programa Ler e Escrever, da Maria Helena Guimarães de Castro e tão bem consolidado e ampliado pelo Paulo Renato.

Essência do governo
Qual é a essência de um governo? É garantir a vida. É garantir os bens. Garantir a liberdade. Estes são direitos fundamentais do cidadão e da cidadã nos marcos do Estado de Direito. Agora, o direito à vida envolve muitas coisas, várias dimensões. Uma delas é a da preservação e a promoção da segurança pública. Nesta dimensão eu quero reafirmar que São Paulo inverteu, desde o final da década passada, dos anos 90, o aumento da criminalidade que é uma tendência nacional. Em dez anos, a redução da taxa de homicídios foi de 63%. Ou, segundo outros cálculos, até mais do que isso. Nos últimos três, foi de 27% o declínio. O esforço financeiro que nós fizemos nessa área tem sido enorme. O orçamento da Secretaria da Segurança Pública aumentou em mais de 40% do começo do nosso governo para cá.

Diálogo com as instituições
Orgulho-me também da relação de respeito, cooperação e diálogo com o Tribunal de Justiça, com o Ministério Público de São Paulo e com o nosso Tribunal de Contas. Devo dizer, inclusive, que esta relação envolveu a substancial e possível expansão de obras e recursos orçamentários visando a modernização das suas práticas e serviços, tão essenciais à vida das pessoas e à nossa democracia. Mas quero, acima de tudo, hoje aqui dizer obrigado São Paulo. Pela chance que me foi dada… De governar um Estado como esse… Obrigado aos brasileiros que aqui nasceram ou que aqui residem por terem me dado a chance de tornar melhor a vida de milhões de pessoas. E de ter me tornado, por isso, eu acredito, um homem melhor do que eu era. Eu aprendi muito nesses 39 meses.

Guimarães Rosa e o Mestre
Porque eu sempre apreciei o valor da humildade intelectual. Humildade que foi muito bem sugerida por Guimarães Rosa. Nosso grande escritor mineiro disse: “Mestre não é quem ensina, mestre é quem, de repente, aprende”. Eu exerci o poder neste Estado sem discriminar ninguém. Os prefeitos sabem que sempre encontraram neste governador um interlocutor cujo norte era a defesa de políticas de Estado, independentemente da coloração partidária. No meu governo, nunca se olhou a cor da camisa partidária de prefeitos ou de parlamentares. Nunca. A cor da camisa do time de futebol até que se olhou, mas sem consequências, como demonstra o fato de que nesse secretariado há apenas dois palmeirenses. Dois. Três. Mas, voltando, nossos parlamentares, nossos opositores sabem desta nossa postura. Nossos administradores municipais não deixaram de testemunhar nossa atitude voltada a servir o interesse público. No Governo, a gente serve ao interesse público, nosso às máquinas partidárias, não à máquina do partido. Nós governamos para o povo e não para partidos.

Bravatas e falanges do ódio
Na minha vida pública, eu já fui Governo e já fui oposição. Quando nós criamos o PSDB, éramos oposição por todos os lados. Mas, de um lado ou do outro, nunca me dei à frivolidade das bravatas. Nunca investi no “quanto pior melhor”. Os meus colegas de partido sabem disso. Nunca exerci a política do ódio. Sempre desejei o êxito administrativo dos adversários quando no poder, pois isso significa querer o bem dos cidadãos, dos indivíduos. Uma postura que nunca me impediu de apresentar sugestões, até aos adversários quando no poder, e estimular que os nossos aliados fizessem, nos fóruns adequados, o embate político e o exercício democrático das diferenças.
Estes mesmos adversários, além dos aliados, podem atestar, jamais incentivei o confronto gratuito. Jamais mobilizei falanges de ódio. Jamais dei meu apoio a uma proposta, a uma ação política, porque elas seriam prejudiciais aos meus oponentes. Não sou assim. Não ajo assim. Não entendo assim o debate político.
E nisso não vou mudar. Ainda que venha ser alvo dessas mesmas falanges. Ao eventual ódio, eu reajo com serenidade de quem tem São Paulo e o Brasil no coração.

Amor não é fraqueza
E que ninguém confunda esse amor com fraqueza. Ao contrário, esse amor é a base da minha firmeza, é a base da minha luta, ele orienta as minhas convicções. Outro dia me perguntaram se eu estaria triste de deixar este Governo e esta equipe também. Como é que eu poderia não estar triste? Gostaria até de prorrogar uns dias mais, mas estão aí os tribunais eleitorais devidamente rigorosos. Mas, dessa maneira eu não poderia deixar de estar triste pela saída. Mas, olhem, considerando o que a gente tem pela frente, considerando a tranquilidade que eu tenho na condução do Governo de São Paulo pelo (Alberto) Goldman e a nossa equipe, considerando os desafios que vamos encontrar, aí eu também me sinto alegre. Quando olho para trás e vejo que foi minha vida até agora repleta de muitas incertezas, riscos, desafios, meu espírito, francamente, se fortalece.

Pelo Brasil
Até 1932, nosso Estado, em seu brasão, ostentava aquela frase em latim “não sou conduzido, conduzo”. Esse era o lema de São Paulo, até a Revolução Constitucionalista de 32. Mas, desde então, a divisa mudou. A divisa passou a ser: “Pelo Brasil, façam-se as grandes coisas”. É o papel, é o destino de São Paulo, construído por brasileiros de todas as partes do Brasil. E esta é também a nossa missão. Vamos juntos, o Brasil pode mais!

Do blog do Reinaldo Azevedo 

Íntegra do discurso aqui.

Foto: Assessoria de imprensa do Governo do Estado de São Paulo


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terça-feira, 30 de março de 2010

Ei, ei, ei, Valmir é nosso rei


Em novembro de 2008 publiquei um post relatando minha visita ao Valmir Martins, fazendo rápidos comentários sobre a sua força e determinação na batalha contra um câncer. Naquela época ele tava bem e falando mais do que o homem da cobra.

De lá pra cá muita coisa mudou. Deu uma recaída no coroa e quase que capotou de vez.

Mas o bicho é forte pra caramba. Deu a volta por cima novamente e está aí, forte que nem um touro (exagero, né?) e mostrando pra manezada como é que se dribla e dá goleada em situações de extrema gravidade e de difícil assimilação e aceitação.

O Mário Motta foi na casa do Valmir no dia 17/03/2010 e mandou essas imagens que agora publico, dividindo com vocês a mesma alegria e a esperança de em breve vê-lo em plena atividade e no nosso convívio diário através do chat da rádio CBN de Florianópolis.

E a grande heroína nessa luta toda, a mulher do Valmir, dona Fátima, merece também os nossos cumprimentos e uma medalha de diamante por carregar uma mala dessas por tanto tempo.

Segura as pontas, Valmir. O céu pode esperar!


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Santa Catarina: Casas são isoladas devido ao risco de deslizamento em São José

Colônia Santana, São José: A coisa ficou preta numa localidade esquecida pela administração pública

Desde o fim de semana, 60 famílias estão alojadas em casas de parentes e amigos

A Defesa Civil em São José, na Grande Florianópolis, isolou 60 casas desde o último dia 25. Na data, a comunidade do bairro Côlonia Santana sofreu com alagamentos e o deslizamento de parte de uma área de morro, provocados pela grande quantidade de chuva.

As residências interditadas ficam em três ruas próximas de onde houve o desmoronamento. Conforme o coordenador da Defesa Civil no município, José Delmir da Silva, nenhuma família se opôs a sair e todas foram encaminhadas para casas de parentes ou amigos.

A retirada das famílias começou no sábado e durou até a madrugada de domingo. Delmir destaca que a medida foi tomada como prevenção. O solo continua encharcado na região e desde o deslizamento as fendas no solo aumentaram 15 centímetros.

— Desde o dia 26, após o evento, máquinas estão trabalhando na parte que deslizou e também está sendo feita a contenção. Mas antes disso terminar as famílias poderão voltar para suas casas, basta o terreno firmar. Para isso, precisa parar de chover — explica o coordenador. ClicRBS

Foto: Charles Guerra - DC

Veja a galeria de imagens clicando aqui.


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Bandidagem: PSDB aciona representante dos professores de SP

blog_30_03-2010_greve_da_apeoesp_professores_queimam_livrosProfessores vinculados à Apeoesp queimam livros durante manifestação em SP: Professores ou bandidos?

O PSDB entra hoje com uma representação no Tribunal Superior Eleitoral (TSE) contra o Sindicato dos Professores do Ensino Oficial do Estado de São Paulo (Apeoesp) e a presidente da entidade, Maria Izabel Noronha. No documento, o partido alega que a manifestação da entidade na sexta-feira teve conotação eleitoral e que recursos sindicais podem ter sido usados para campanha antecipada.

Na avaliação do partido, o protesto realizado pela Apeoesp, que terminou com um saldo de 16 feridos e infringiu a legislação eleitoral ao promover pronunciamentos sobre a campanha presidencial deste ano. A representação cita o discurso de Maria Izabel, segundo a qual os manifestantes estavam ali "para quebrar a espinha dorsal desse partido e desse governo".

De acordo com o PSDB, a entidade cometeu duas infrações: promoveu campanha antecipada e usou recursos e estrutura sindical, como um carro de som, para colocar em prática o ato eleitoral antes do prazo permitido - a legislação só autoriza campanha depois das convenções partidárias, realizadas em junho. Estadão Online

Leia mais aqui.


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segunda-feira, 29 de março de 2010

Santa Catarina: Presidente da Assembleia, Gelson Merísio, assume o governo

Merísio: O DEM desembarcou do governo e como prêmio ganhou o... governo. Santa Catarina tá uma zona!

O presidente da Assembleia Legislativa, Gelson Merísio (DEM), assumiu neste domingo à noite o governo de Santa Catarina prometendo discrição. O deputado cumprirá a agenda no Centro Administrativo e não deve viajar pelo Estado. Leonel Pavan (PSDB) embarcou para Tóquio, onde assinará contrato com a Agência de Cooperação Internacional do Japão (Jica).

Na posse, os dois avaliaram o resultado da prévia do PMDB. Para Pavan, o diálogo agora vai depender do que Eduardo Pinho Moreira colocar na mesa. Segundo o tucano, se o PMDB exigir a cabeça de chapa, o acerto se torna difícil.

— O DEM já saiu da tríplice aliança porque não aceita abrir mão da candidatura ao governo. Se o PMDB vier com este discurso, caberá ao PSDB ou lançar candidato próprio ou buscar lá na frente composição com um ou outro — diz.

Merísio afirmou que torcia pela vitória de Pinho Moreira:

— Agora acredito que podemos restabelecer os diálogos do ponto em que estavam antes. ClicRBS


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