sábado, 7 de agosto de 2010

Opinião do Estadão: A desmoralização do Enem

Incompetência na Educação: Lula e seu ursinho de pelúcia, Fernando Haddad, ministro da Educação

Os fatos não confirmam as repetidas declarações do presidente Lula de que o ministro da Educação, Fernando Haddad, é um dos mais competentes membros de sua equipe. O vazamento dos dados pessoais de 12 milhões de alunos que se submeteram às três últimas edições do Enem é mais uma confirmação de que pouca coisa funciona bem na área de educação. Informações que deveriam ser mantidas em sigilo foram expostas no site do Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais (Inep) com acesso livre.

Trata-se de falha grave. Em primeiro lugar, porque resultou no desrespeito ao direito à inviolabilidade de informações pessoais previsto pela Constituição, no capítulo das garantias fundamentais, e em uma violação das leis que disciplinam a segurança no processamento de dados pessoais em órgãos públicos. E, em segundo lugar, porque o episódio expõe os alunos a investidas de criminosos, uma vez que os dados vazados constituem um verdadeiro maná de informações para estelionatários e até sequestradores. Com o CPF, o RG e os nomes dos pais de uma pessoa é possível a prática de uma série de delitos - da confecção de documentos falsos à abertura de empresas fictícias e contas bancárias. "O criminoso comete os crimes, mas consegue ficar com o nome limpo, enquanto o estudante que prestou o Enem pode ficar com o nome sujo", diz o delegado Eduardo Gobetti, do Deic.

Como o regulamento do Enem é taxativo, comprometendo-se a resguardar o sigilo das informações sobre os candidatos, o vazamento é a pá de cal na desmoralização daquele que já foi um dos mais respeitados mecanismos de avaliação escolar do País. Decorrentes da inépcia do MEC, os primeiros problemas do Enem começaram em 2009, com as dificuldades enfrentadas pelos candidatos para se inscrever pela internet no Sistema de Seleção Unificada (Sisu), que permite usar as notas do exame no vestibular das universidades federais.

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Irã tem novo método de enriquecimento de urânio

Mahmoud Ahmadinejad e Lula: O esperto dando uma de otário e o otário dando uma de esperto. Um espetáculo!

Apesar das sanções internacionais recentemente impostas, o Irã começou a usar equipamentos extras, instalados neste ano, para enriquecer urânio de forma mais eficiente, informou nesta sexta-feira uma entidade ocidental.

O Instituto para a Ciência e a Segurança Internacional afirmou em seu site que Teerã passou a usar uma segunda 'cascata' (conjunto) de centrífugas nucleares na usina-piloto de Natanz.

A entidade não revelou a fonte de sua informação.

O Irã já vinha enriquecendo urânio e, em fevereiro, anunciou que conseguiria elevar a 20% o grau de pureza do material obtido, suficiente para uso em reatores de pesquisas médicas.

Os Estados Unidos e seus aliados temem que o Irã se encaminhe para enriquecer urânio a mais de 90%, grau necessário para o uso em armas. Teerã nega ter essa intenção.

Analistas dizem que a única 'cascata' que vinha sendo usada no enriquecimento a 20% era ineficiente, porque gerava uma grande quantidade de urânio baixamente enriquecido, junto com o material altamente enriquecido.

A Agência Internacional de Energia Atômica (AIEA, um órgão da ONU) já havia relatado que o Irã tinha instalado uma segunda 'cascata', mas que não tinha começado ainda a usá-la. O Globo Online

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quinta-feira, 5 de agosto de 2010

Florianópolis: MP descarta terceiro suspeito em denúncia de violência sexual contra adolescente

Apuração do caso deve ser concluída até sexta-feira

A promotora da Infância e Juventude Walkyria Ruicir Danielski descartou a participação de um terceiro adolescente no caso da denúncia de violência sexual contra uma garota de 13 anos, em Florianópolis. A conclusão foi anunciada após o depoimento do próprio adolescente, na manhã desta quarta-feira, à promotora, no Fórum Desembargador Eduardo Luz, no Centro da Capital.

O interrogatório do adolescente durou uma hora. Ele compareceu com um responsável e um advogado. Segundo a assessoria de imprensa do Ministério Público (MP), antes mesmo do depoimento a promotora já o considerava apenas como testemunha.

O fato ocorreu na noite de 14 de maio, no apartamento de um dos dois adolescentes suspeitos. O jovem ouvido nesta quarta esteve no local naquele dia, mas não teve participação no episódio.

A promotora informou, por meio da assessoria do MP, que pretende concluir a apuração até sexta-feira. Mas o prazo poderá se estender até a semana que vem. Nesta quarta-feira, a promotora ainda aguardava os resultados de laudos complementares pedidos ao Instituto Geral de Perícias (IGP).

A promotora poderá encaminhar a investigação para a Justiça com a recomendação de arquivamento ou aplicação de medida socioeducativa para os dois adolescentes. Os nomes dos menores envolvidos não são divulgados em respeito ao Estatuto da Criança e do Adolescente (ECA). Diário Catarinense


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O caso Sakineh Ashtiani: Teerã agora diz que iraniana é homicida e confirma execução

Sakineh, que será executada no Irã, e o asqueroso Marco Aurélio que diz: “obviamente, nada muda” na relação Brasil-Irã

A Corte Suprema do Irã ignorou ontem apelos de defensores dos direitos humanos e atendeu ao pedido do Ministério Público para que a iraniana Sakineh Ashtiani seja executada. Em uma aparente tentativa de aplacar as críticas internacionais, Teerã mudou o teor da principal acusação contra Sakineh - de adultério para assassinato. O tribunal definirá na próxima semana se ela será enforcada ou apedrejada. Não cabe recurso.

Em entrevista ao Estado, Gholan Dehghani, diretor de Assuntos Políticos Internacionais da chancelaria iraniana, deixou clara a posição de Teerã: “Ela (Sakineh) é uma criminosa. E esse caso não é político, é criminoso”, disse. “A história foi apresentado como sendo de adultério. Mas isso é uma forma de enganar a opinião pública mundial. Essa mulher é acusada de assassinato e muitas coisas mais terríveis que eu não tenho nem coragem de descrever.”

Na terça-feira, o Irã disse que o presidente Lula só se ofereceu para receber Sakineh no Brasil porque não tinha informações sobre o caso. Segundo o assessor de Assuntos Internacionais do Planalto, Marco Aurélio Garcia, o chanceler Celso Amorim havia conversado três semanas antes com autoridades iranianas. Na ocasião, manifestou a preocupação do governo brasileiro com a situação de Sakineh. Aparentemente, a acusação de assassinato não foi mencionada. Garcia disse ontem que o desfecho do caso não altera as relações entre Brasil e Irã. “Obviamente, não vai mudar de jeito nenhum. Não tem razão para mudar.”

Grupos de direitos humanos alegam que a acusação de assassinato foi retomada para amenizar as críticas internacionais, uma vez que países como os EUA também preveem a pena capital para homicidas. “Há dois dias, voltaram a usar esse argumento para justificar sua execução”, disse ao Estado Mina Ahadi, ativista que vive refugiada na Alemanha e trabalha no apoio a Sakineh. Estadão Online

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segunda-feira, 2 de agosto de 2010

Florianópolis: Prefeito oficializa rescisão de termo para revitalização da Câmara Municipal

Cristina Piazza é exonerada por Dário Berger, que deixa José Carlos Rauen como secretário. É muita treta!

Acordo, que previa R$ 25 milhões para obra, foi firmado entre ONG e prefeitura

O prefeito Dário Berger (PMDB) recebeu, na tarde desta segunda-feira, o relatório que aponta os equívocos do contrato para revitalização do antigo prédio da Câmara Municipal de Vereadores. O documento foi entregue pelo procurador de Florianópolis, Jaime de Souza.

Com o papel em mãos, Dário oficializou a rescisão do Termo de Parceria, firmado entre a ONG DiverSCidades, presidida pela arquiteta Cristina Maria da Silveira Piazza, e a Secretaria de Meio Ambiente e Desenvolvimento Urbano, comandada por José Carlos Rauen.

O prefeito também entendeu que não houve má-fé por parte do secretário Rauen, que permanece no cargo. Dário afirmou ainda que quer descobrir o responsável pela elaboração do termo.

O relatório de Jaime de Souza aponta os equívocos do contrato, o que justificaria a suspensão do acordo. O termo foi assinado em janeiro e previa R$ 25 milhões para a restauração do prédio, na Praça XV.

Piazza tornou-se o pivô da polêmica sobre a parceria com a prefeitura, porque era diretora de planejamento do Instituto de Planejamento Urbano de Florianópolis (Ipuf) quando o acordo foi assinado. Cristina foi exonerada do cargo pelo prefeito.

Dois fatores agravam a situação: o Ipuf poderia tocar diretamente a restauração e a DiverSCidades nunca realizou uma obra de restauração que a credenciasse a gerenciar os serviços.

A ONG rebate que seus arquitetos têm especialização na área. A entidade também estaria em situação irregular por não ter registro no Ministério da Justiça. O prazo para defesa da ONG termina nesta semana. ClicRBS


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Mais um dossiê: PT x PT; filha de Mantega é acusada de tráfico de influência

Um novo suposto dossiê, desta vez de petista contra petista, agita a campanha presidencial a pouco mais de duas semanas do início do horário eleitoral na TV, no próximo dia 17. Setores da oposição criticaram a descoberta de uma carta anônima que teria sido elaborada por setores do PT contra o próprio governo. O alvo seria o ministro da Fazenda, Guido Mantega, e envolveu a disputa pelo comando da Previ, fundo de pensão do Banco do Brasil. As acusações foram publicadas em maio pelo jornal "Valor Econômico" e neste domingo pela "Folha de S.Paulo".

Na carta, uma das filhas do ministro, a empresária, atriz e modelo Marina Mantega, é acusada de tráfico de influência junto ao vice-presidente de Negócios de Varejo do Banco do Brasil, Paulo Caffarelli, que era cotado para assumir a presidência da Previ. O texto, de uma folha, virou um dossiê contra Mantega, que apoiava a indicação de Cafarelli.

O presidente nacional do PSDB, o senador Sérgio Guerra (PE), teme que uma onda de dossiês contamine ainda mais a disputa eleitoral. Para o tucano, os petistas têm verdadeira obsessão e compulsão por dossiês.

- Eles são viciados em dossiês, é uma questão obsessiva e compulsiva do PT e do governo. Os petistas são cheios de hábitos estranhos - disse Guerra, que também é coordenador da campanha presidencial de José Serra (PSDB).

Guerra teme novo dossiê contra Serra

O tucano disse que teme uma possível nova investida contra a candidatura de Serra. Há quase dois meses, o PSDB descobriu que um documento com dados sigilosos do Imposto de Renda do vice-presidente do partido, Eduardo Jorge, estaria em poder da equipe de campanha da petista Dilma Rousseff.

- Se eles fazem até contra eles, imaginem o que pode fazer contra nós - disse Guerra.

O presidente nacional do PT, José Eduardo Dutra, desqualificou o suposto dossiê:

- Isso não é dossiê. É uma carta anônima e sem sustentação.

Dutra disse que a notícia sobre a existência da "carta" é "assunto velho".

Caffarelli esteve com Marina Mantega por três vezes, na sede do banco, em São Paulo, segundo reportagem da "Folha de S.Paulo". Os dois teriam se conhecido quando Marina, economista de formação, trabalhava no banco Pine. Ela conversou com Caffarelli para pedir informações, como linhas de exportação, mas em uma das ocasiões questionou sobre a dívida de uma empresa. A reportagem da "Folha" cita que seria a Gradiente, empresa da qual seu namorado Ricardo Staub é sócio. Caffarelli não teria nem olhado os dados solicitados.

Em uma das cartas anônimas, há o argumento de que, caso o "tucano" Caffarelli assumisse a Previ, a campanha de Dilma Rousseff (PT) poderia ser prejudicada.

Diretamente ligado a uma ala que tentou assumir o comando da Previ, o deputado federal Ricardo Berzoini (PT-SP), ex-presidente do PT, divulgou em seu twitter ter sugerido ao ministro da Fazenda uma investigação a respeito dessa carta. Berzoini diz que recomendou "a abertura de uma sindicância interna".

Berzoini tentou emplacar um nome, o do diretor de Participações da Previ, Joílson Ferreira, mas foi preterido. Também estava na disputa o vice-presidente de Negócios Internacionais e Atacado, Allan Toledo. Cafarelli também ficou de fora.

O cargo foi preenchido pelo vice-presidente de Crédito do Banco do Brasil, Ricardo Flores, escolhido pelo presidente Luiz Inácio Lula da Silva. Para se ter uma ideia do que estava em jogo, a Previ foi criada em 1904 e é o maior fundo de pensão do país em patrimônio, avaliado em torno de R$ 140 bilhões. O Globo Online

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