sábado, 20 de junho de 2009

Opinião do Estadão: Jornalista sem diploma

O Brasil precisa de uma imprensa responsável, políticos honestos, Justiça célere e um povo que saiba votar

Se a exigência do diploma, estabelecida no decreto-lei do regime militar, já era um anacronismo quando foi criada, de lá para cá a evolução tecnológica da comunicação a deixou ainda mais despropositada e inteiramente inócua. Com o desenvolvimento da internet, em que qualquer pessoa pode criar e desenvolver o seu blog, arregimentando uma quantidade literalmente incalculável de leitores, qualquer um pode transmitir informações e opiniões - exercendo, desse modo, ainda que sem os rígidos princípios éticos adotados pelas empresas de comunicação que se pautam pela seriedade e pela responsabilidade, uma típica atividade jornalística.

Não haveria condição alguma de exigir-se prova de conclusão de curso específico para esse trabalho. As entidades de jornalistas que defendiam a exigência do diploma, o que pretendiam era uma restrição de natureza corporativa, julgando com isso proteger seu mercado de trabalho. Diga-se o mesmo em relação a alguns donos de escolas de comunicação, que julgavam, ao defender a obrigatoriedade do diploma, garantir uma clientela compulsória. Ocorre que, até em termos de mercado de trabalho, essa "reserva de mercado" com base no diploma é ilusória. Muito mais eficiente que aquela reserva de mercado, em termos de qualificação do profissional jornalista, será a concorrência pela qualidade que terá que surgir entre essas escolas.

Cada qual terá que aperfeiçoar ao máximo os seus cursos, buscar o corpo docente mais bem habilitado e o padrão de ensino mais eficiente, para arregimentar alunos que queiram disputar empregos nos veículos de comunicação. Os leitores, sem dúvida, serão os maiores beneficiados.

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sexta-feira, 19 de junho de 2009

A zona do Senado: OAB critica em nota pública presidente Lula e Sarney

lula_sarney_parabensJosé Sarney e Lula: Vão pra puta que os pariu! Não vou escrever porra nenhuma embaixo dessa imagem

O Colégio de Presidentes dos Conselhos Seccionais da Ordem dos Advogados do Brasil, reunido em Maceió, divulgou hoje a "nota de repúdio aos escândalos do Senado" ao final de sua plenária, que reuniu os 27 presidentes de OAB dos Estados e Distrito Federal, sob condução do presidente nacional da entidade, Cezar Britto. Ao condenar a série de escândalos naquela Casa do Legislativo, a nota repudia com veemência os termos do pronunciamento feito esta semana pelo presidente do Senado, José Sarney, "quando procurou eximir-se de responsabilidades". O Colégio também "lamenta igualmente a manifestação do presidente Lula quando disse que ‘o Sarney tem história no Brasil suficiente para que não seja tratado como uma pessoa comum'".

A seguir, a íntegra da Nota de Repúdio aos Escândalos do Senado,  divulgada pelo Colégio de Presidentes dos Conselhos Seccionais da OAB:

O Colégio de Presidentes da OAB, reunido em Maceió (AL), manifesta sua indignação e perplexidade em face dos sucessivos escândalos que envolvem a administração do Senado Federal, desacreditando-o perante a opinião pública.

Mais que isso, repudia os termos do pronunciamento feito por seu Presidente, José Sarney, da tribuna do Senado, quando procurou eximir-se de responsabilidades; igualmente lamenta a manifestação do Presidente da República quando disse que "... eu penso que o Sarney tem história no Brasil suficiente para que não seja tratado como uma pessoa comum".

O Senado Federal, lamentavelmente, está envolto em graves acusações que pesam sobre a instituição. E são acusações que chocam a nação, tais como nepotismo, peculato, atos secretos e inconstitucionais, recebimento indevido de recursos públicos, entre outros.

Em face disso, o Colégio de Presidentes da OAB se associa às veementes manifestações de repúdio da sociedade brasileira e clama por providências reparadoras imediatas, que propiciem ampla investigação.

Sem um Legislativo forte e respeitado, a democracia corre riscos. E é em sua defesa que tais providências - imediatas e inapeláveis - são exigidas pela sociedade brasileira.

Maceió, 19 de junho de 2009

OAB – Conselho Federal

Foto: Ricardo Stuckert – Secom/PR


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Vergonheira: Prefeito de Palhoça é impedido de participar de protesto contra pedágio na BR-101

Praça de pedágio em Palhoça: Objetivo do protesto é reclamar de obras inacabadas em trecho pedagiado

O prefeito de Palhoça, Ronério Heiderscheidt (PMDB), está impedido judicialmente de participar do protesto deste sábado contra o pedágio no km 221 da BR-101, na Grande Florianópolis. A juíza Cintia Werlang, da 2ª Vara Cível da Comarca de Palhoça, acatou o pedido feito pela concessionária da rodovia, a Autopista Litoral Sul, que pertence à OHL Brasil.

Segundo o Interdito Proibitivo, também não poderão integrar a manifestação os líderes comunitários Edson Eugênio da Silva, do comunidade de Aririú Formiga, e Edemir Niehues, da Guarda do Cubatão. Heiderscheidt garante que a manifestação está mantida, mesmo sem a presença de alguns organizadores. O protesto está marcado para as 10h deste sábado e deve durar duas horas. ClicRBS

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Foto: Hermínio Nunes - DC


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A zona do Senado: Suplicy pede que Sarney anule plano médico de Agaciel

Sarney e Agaciel: O que o povo brasileiro deseja ardentemente é ver essa dupla na cadeia. Relho neles!

O senador Eduardo Suplicy (PT-SP) pediu ao presidente do Senado, José Sarney (PMDB-AP) a anulação do ato que deu assistência médica vitalícia ao ex-diretor-geral Agaciel Maia. O petista assinou o documento, datado de 12 de dezembro de 2000, que não foi publicado até hoje. O jornal O Estado de S. Paulo revelou hoje a íntegra deste ato, que estendeu o benefício médico concedido a senadores e ex-senadores ao servidor que passou, no mínimo, dois anos na Diretoria-Geral e na Secretaria-Geral da Mesa. À época, Suplicy era integrante da Mesa Diretora, então presidida por Antonio Carlos Magalhães (DEM-BA).

"Não me lembro que esse assunto tenha sido debatido em alguma reunião da qual participei", afirmou o senador. O petista admite, no entanto, que errou ao assinar a medida sem ter ciência do seu teor. "Tenho de reconhecer que essa falha também é de minha responsabilidade no episódio, apesar de ter agido de boa fé", disse. Na carta, Suplicy pede a Sarney a anulação da medida. "Entendo que esse ato é inexistente", disse. Essa decisão sigilosa soma-se a outras que jamais saíram das gavetas de Agaciel Maia. São atos que vêm sendo investigado pela comissão de sindicância instalada no Senado para levantar esses boletins. Estadão Online

Foto: José Cruz – Agência Brasil (editada)


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Opinião do Estadão: A escala lulista de valores

Lula e Sarney: Não dá nojo, não cria um abuso na gente ver uma imagem desta? Tamos bem pra caramba!

O presidente Lula é um político que não tem princípios. Tem fins. Dele só se poderia esperar, portanto, que saísse em defesa do presidente do Senado, José Sarney, engolfado pela onda de escândalos na instituição que comanda pela terceira vez. É notório que Lula deve a alma, como se diz, a Sarney, seu aliado firme desde a campanha de 2002, e conta com ele e a sua patota para adquirir em 2010 a adesão do PMDB à candidatura da ministra Dilma Rousseff - a "sacerdotisa do serviço público", como o senador a endeusou em um comício. Além disso, desde que alcançou o Planalto, Lula tem demonstrado uma coerência impecável: sempre que se viu obrigado a escolher entre a ética e a conveniência, jamais desapontou os que apostavam que ficaria com esta em detrimento daquela. Ainda há pouco, quando rebentou na Câmara a história da farra das passagens aéreas, Lula deu de ombros. "Sempre foi assim", desdenhou, como que repetindo o comentário, no auge da crise do mensalão, em 2005, de que o caixa 2 é "usado sistematicamente" por todos os partidos.

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Foto de 11/05/2009 – José Cruz – Agência Brasil


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quinta-feira, 18 de junho de 2009

Coisa de doido: Mulher que não sabia estar grávida dá à luz, mata bebê e morre

Elizabeth Tevenan: Matou o filho recém-nascido colocando papel higiênico em sua boca e tapando seu nariz

Uma mulher que não sabia que estava grávida deu à luz, matou o bebê e morreu em seguida por causa dos sangramentos no banheiro de casa. Dias antes, a britânica Elizabeth Tevenan, 30, havia tomado analgésicos para aliviar dores nas costas e pesquisado na internet informações a respeito de úlcera e câncer de estômago.

O caso ocorreu em novembro do ano passado, na cidade de Stratford-upon-Avon, e a investigação oficial foi instaurada na Justiça de Lemington Spa, no centro da Inglaterra.

A imprensa local afirmou que a mãe de Elizabeth, católica, disse que jamais imaginava que a filha estivesse grávida, porque fora criada dentro de rígidos princípios religiosos. "Ela nunca conversou comigo sobre sexo. Ela foi criada seguindo princípios rígidos", afirmou a mãe segundo declarações reproduzidas na imprensa. BBC Brasil

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Nota minha: Eu acho que essa notícia não é nova, mas vale como curiosidade e alerta.


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Opinião do Estadão: Um novo escândalo no Senado

Congresso: Nosso voto serve ao maior puteiro do Brasil, onde se entocam os piores bandidos. Acorda Brasil!

A democracia representativa está em crise no mundo inteiro. A nova sociedade da comunicação não apenas estimulou o surgimento e a expansão de forças sociais, como as ONGs, mas também as incentivou a concorrer com as instituições parlamentares na tomada de decisões de interesse comum. No bojo dessa competição, grupos econômicos, setores radicais da mídia e radicais corporativistas investem contra figuras públicas que encarnam o Congresso. Atribuindo-lhes a responsabilidade por comportamentos impróprios que não tiveram, cometem a injustiça de responsabilizá-las por uma crise que, precisamente por isso, não é delas, mas da instituição legislativa que dirigem. A injustiça se torna extrema quando os injustiçados estão na política há 60 anos, durante os quais construíram uma biografia marcada pela coragem de romper com um regime autoritário e pela correção de uma vida austera, de família bem composta.

Foi assim, nesse tom, praticamente com essas palavras, que o senador José Sarney tentou explicar em discurso de meia hora a origem das denúncias que não cessam de recair sobre o Senado desde que ele assumiu o seu comando, há quatro meses - tudo para se inocentar pessoalmente de qualquer participação nos escândalos que derrubaram a níveis sem precedentes a imagem da Casa. A incursão pretensiosa pela ciência política, a invocação esfarrapada da teoria conspiratória e a evocação grandiloquente do que seriam os melhores momentos da sua carreira de parlamentar mais antigo do País foram os recursos retóricos a que apelou no intento de convencer os brasileiros de que é um desrespeito visá-lo apenas porque, em surdina, empregou uma penca de parentes e agregados na Casa. (Esqueceu-se de mencionar o caso do "auxílio-moradia".)

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quarta-feira, 17 de junho de 2009

Supremo pode decidir hoje sobre exigibilidade de diploma para jornalistas - atualizado

Lei de Imprensa: O que precisamos não é de profissionais diplomados e sim uma imprensa responsável

Os ministros do STF (Supremo Tribunal Federal) podem decidir nesta quarta-feira sobre a exigência do diploma para o exercício da profissão de jornalista.

Eles vão julgar recurso interposto pelo Sertesp (Sindicato das Empresas de Rádio e Televisão no Estado de São Paulo) e pelo Ministério Público Federal contra a obrigatoriedade do diploma. O relator do caso é o ministro Gilmar Mendes

Em novembro de 2006, o STF decidiu liminarmente pela garantia do exercício da atividade jornalística aos que já atuavam na profissão independentemente de registro no Ministério do Trabalho ou de diploma de curso superior na área. Folha Online

Atualização – 21h03m

Supremo decide que é inconstitucional a exigência de diploma para o exercício do jornalismo

Por maioria, o Plenário do Supremo Tribunal Federal decidiu, nesta quarta-feira, que é inconstitucional a exigência do diploma de jornalismo e registro profissional no Ministério do Trabalho como condição para o exercício da profissão de jornalista.

O entendimento foi de que o Decreto-Lei 972/1969, baixado durante o regime militar, não foi recepcionado pela Constituição Federal (CF) de 1988 e que as exigências nele contidas ferem a liberdade de imprensa e contrariam o direito à livre manifestação do pensamento inscrita no artigo 13 da Convenção Americana dos Direitos Humanos, também conhecida como Pacto de San Jose da Costa Rica.

A decisão foi tomada no julgamento do Recurso Extraordinário (RE) 511961, em que se discutiu a constitucionalidade da exigência do diploma de jornalismo e a obrigatoriedade de registro profissional para exercer a profissão de jornalista. A maioria, vencido o ministro Marco Aurélio, acompanhou o voto presidente da Corte e relator do RE, ministro Gilmar Mendes, que votou pela inconstitucionalidade do DL 972.

Para Gilmar Mendes, “o jornalismo e a liberdade de expressão são atividades que estão imbricadas por sua própria natureza e não podem ser pensados e tratados de forma separada”, disse. “O jornalismo é a própria manifestação e difusão do pensamento e da informação de forma contínua, profissional e remunerada”, afirmou o relator. Notícias STF

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Sem cuspe: Suspensão de pedágio na BR-101 em Palhoça é negada pela Justiça

Pedágio em Palhoça: Bonito pra nossa cara. Só aqui mesmo, pagar pedágio numa rodovia em construção

A Justiça Federal na Capital negou nesta terça-feira, 16 de junho, a liminar para que a cobrança do pedágio da BR-101 em Palhoça, na Grande Florianópolis, fosse suspensa. O pedido foi feito pela prefeitura do município. O início das operações do posto de pedágio está marcado para a 0h desta quarta-feira.

De acordo com a decisão do magistrado, o pedido de isenção para os moradores de Palhoça foi apresentado anteriormente, em uma ação popular em curso na 2ª Vara Federal da Capital.

O julgamento em separado das causas, segundo o magistrado, poderia ocasionar inconstitucionalidade, pois um determinado juiz poderia julgar procedente o pedido e, ao mesmo tempo, outro juiz poderia julgar improcedente o mesmo pedido. Assim, ele entendeu que seria necessário, primeiramente, verificar a necessidade de conexão das duas ações. ClicRBS

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Foto: Susi Padilha - DC


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terça-feira, 16 de junho de 2009

Menos um: TSE cassa mandato de Expedito Júnior

Expedito: Um caco a menos no Senado. Vem mais um suplente pra mamar nas tetas da viúva. E viva o Vitório!

Os ministros do Tribunal Superior Eleitoral (TSE) rejeitaram por unanimidade mais um recurso do senador Expedito Júnior (PR-RO) para permanecer no mandato. Ele, que foi cassado pelo Tribunal Regional Eleitoral de Rondônia, sofria processo por abuso de poder econômico e compra de votos. Com a decisão, Expedito perde o mandato assim que o Senado ler a decisão do TSE em plenário. Assume em seu lugar o empresário Acir Gurgacz (PDT-RO), segundo colocado nas eleições de 2006.

A decisão do TRE, mantida pelo TSE, ocorreu após Gurgacz entrar com um recurso na Justiça Eleitoral. De acordo com a denúncia, Expedito, juntamente com seus aliados, teria depositado R$ 100 na conta de vigilantes da empresa Rocha Segurança e Vigilância, que pertence ao seu irmão Irineu Gonçalves Ferreira. Os vigilantes teriam firmado o compromisso de buscar mais votos para o candidato junto a familiares e amigos. Há provas dos depósitos no dia 29 de setembro de 2006 nas contas dos funcionários, às vésperas das eleições, que ocorreu no dia 1º de outubro.  Congresso em Foco

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Foto: Geraldo Magela – Agência Senado


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A zona do senado: "A crise não é minha", diz Sarney sobre atos secretos

Sarney na tribuna Senado: Cacarejou um monte e não disse porra nenhuma. Pede pra sair antes que seja tarde

Pressionado pela opinião pública, o presidente do Senado, José Sarney (PMDB-AP), subiu hoje à tribuna da Casa para falar dos escândalos que atingem a instituição desde que ele assumiu o cargo, no começo deste ano. Cobrado a responder, Sarney disse que a crise não era dele.

"A crise do Senado não é minha. A crise é do Senado. É essa instituição que nós devemos preservar. Tanto quanto qualquer um aqui, ninguém tem mais interesse nisso do que eu, até porque aceitei ser presidente da Casa."

O último escândalo envolve os mais de 500 atos secretos publicados ao longo dos últimos 14 anos no Senado e que foram usados para nomear, exonerar e aumentar salários de pessoas ligadas ao comando da Casa.

Sarney teve duas sobrinhas nomeadas por ato secreto: Maria do Carmo de Castro Macieira e Vera Portela Macieira Borges. Maria do Carmo foi nomeada para um cargo no então gabinete de Roseana Sarney (PMDB-MA). Vera lotada no gabinete do senador Delcídio Amaral (PT-MS), em Campo Grande. Ele também teve um neto nomeado e exonerado do gabinete do senador Epitácio Cafeteira (PTB-MA) por ato secreto.

Sarney disse que não sabia que Cafeteira tinha empregado seu neto. "Porque pedi ao senador Delcídio que uma sobrinha da minha mulher, que é do Ministério da Agricultura, fosse designada para o gabinete dele? Que um neto meu foi nomeado para o gabinete do senador Cafeteira. Eu não pedi e não sabia. Ele próprio disse que não me falou, porque se dissesse talvez não tivesse concordado." Folha Online

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Foto: Geraldo Magela – Agência Senado


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A zona do Senado: Osmar Dias manda Ideli enfiar projeto onde achar melhor

Ideli: Depois de levar um pau do Osmar Dias, a simpatia em pessoa foi pra mesa da comissão pedir paz

Agora, as 11h56m, na Comissão de Assuntos Econômicos, ao discutir projeto que determina que a União participe do financiamento das univerdades estaduais, o senador Osmar Dias (PDT/PR), ao perceber que Ideli Salvatti (PT/SC) iria pedir vistas, argumentando que o texto original feria dispositivo constitucional, mandou que ela enfiasse o projeto onde achasse melhor.

Tudo começou, na verdade, quando Osmar Dias estava discutindo o projeto e Ideli [atravessando o galinheiro] entendeu que o senador estava tratando os professores como “coitados”, termo este que não usado.

Ideli, como sempre, foi inoportuna ao querer falar pela boca dos outros. No caso do senador Osmar Dias, se deu muito mal e o nobre parlamentar não retirou as palavras que proferiu, ignorando os apelos da bisca no sentido de reconsiderar o que havia dito.

O projeto, de autoria do senador Osmar Dias, muda a Lei de Diretrizes e Bases da Educação (LDB) para estabelecer a participação da União no financiamento de universidades estaduais. O objetivo é aumentar a oferta de vagas e melhorar a qualidade dos cursos dessas instituições.

Ao final, prevaleceu proposta do líder do governo, senador Romero Jucá (PMDB-RR), para que o apoio federal a universidades estaduais ficasse como uma autorização e não como uma determinação.

O bate boca não demorou muito, mas serviu mais uma vez para demonstrar o quanto estamos mal representados. Quem tem Raimundo Colombo (DEM), Neuto de Conto (PMDB) e Ideli Salvatti no Senado não precisa de inimigo em qualquer lugar do mundo.

Tamos bem pra caramba!

Foto da Agência Senado (editada)


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Quem julgará o Senado?

Congresso: Num país sem lei os representantes do povo atuam como verdadeiras rapinas do dinheiro público

Ricardo Noblat

O senador Cristovam Buarque (PDT-DF) tem razão quando alega que ninguém aqui fora acreditará no resultado de qualquer investigação sobre os desmandos ocorridos no Senado se ela for conduzida por senadores - ou pior: por funcionários do Senado.

Por exemplo: pode passar de mil o número de atos secretos produzidos nos últimos anos. Eles serviram para tudo - nomear apadrinhados de senadores e de diretores, aumentar salários, criar cargos, contratar empresas, proteger servidores envolvidos em maracutaias, etc e tal.

É possível que os senadores desconhecessem tais atos?

A se dar crédito ao que disse o ex-diretor-geral Agaciel Maia, todos os atos secretos foram assinados pelos membros da direção do Senado e aprovados em votação no plenário. Se senadores aprovaram o que desconheciam nem por isso são menos responsáveis (ou irresponsáveis).

E o que dizer do pagamento de horas extras a milhares de servidores durante o recesso do Senado em  janeiro último? Quantos senadores forçaram seus assessores a devolver o que não tinham direito? Blog do Noblat

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segunda-feira, 15 de junho de 2009

STJ suspende greve do INSS marcada para terça-feira

Plenária Nacional da Fenasps, que deliberou pela manutenção da greve dos funcionários do INSS

O ministro Og Fernandes, do Superior Tribunal de Justiça (STJ), concedeu a liminar pedida pelo Instituto Nacional do Seguro Social (INSS) para suspender a greve dos servidores marcada para começar na terça-feira.

Se a greve for mantida, a Federação Nacional dos Sindicatos de Trabalhadores em Saúde, Previdência e Assistência Social (Fenasps) receberá multa diária de R$ 100 mil.

Em análise imediata do pedido urgente, o ministro Og Fernandes constatou que a federação não teria cumprido os requisitos legais para a realização do movimento grevista.

Os servidores querem a redução da jornada de trabalho para 30 horas semanais sem redução da remuneração. Ao analisar o caso, o ministro acatou o argumento do INSS de que a redução da jornada com redução proporcional do salário estava prevista em acordo assinado pelo representante da Fenasps. Redação Terra


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Voo 447: França desmente Lula sobre indenizações

Lula dá um banho: Só um beócio como ele pra falar que o país (a França) iria indenizar as famílias do voo 447

O governo francês negou hoje que tenha assumido o compromisso de indenizar as famílias das vítimas do acidente com voo 447, da Air France. A informação foi dada hoje pelo presidente Luiz Inácio Lula da Silva, após almoço em Genebra com o presidente francês, Nicolas Sarkozy. "Sarkozy me disse para ficar tranquilo porque a França assumirá a responsabilidade pela indenização das famílias brasileiras e francesas e de outros países", disse Lula. No entanto, a Presidência da República da França, por meio de sua assessoria de imprensa, negou a informação e afirmou que o pagamento seria de responsabilidade da companhia aérea, e não do governo francês.

A própria Air France confirmou à agência de notícias Associated Press, que seria o seguro da empresa, e não o governo, que se ocuparia das indenizações. O Ministério do Transporte da França também negou, por meio de sua assessoria de imprensa, que Paris fosse pagar pelas vítimas. A pasta confirmou que seria a empresa aérea a responsável. Agência Estado


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Novartis se nega a doar vacina contra gripe suína a países pobres

Novartis se nega a salvar vidas: Quando o filho de dono de laboratório morre de uma doença culpa a Deus

O laboratório Novartis afirmou nesta segunda-feira que rejeitará o pedido da OMS (Organização Mundial de Saúde) e não vai distribuir gratuitamente aos países mais pobres a vacina que produziu para combater a gripe suína, denominada oficialmente gripe A (H1N1). A nova gripe levou a organização a declarar pandemia na quinta-feira passada (11) com 29.669 casos confirmados, incluindo 145 mortes.

A declaração foi feita por Daniel Vasella, conselheiro do laboratório, ao jornal "Financial Times". Segundo Vasella, o grupo suíço poderia estudar a possibilidade de reduzir o custo das vacinas para estes países, mas não está disposto a entregar o remédio sem custo algum.

"Se pretendem que a produção [das vacinas] seja sustentável, têm que criar incentivos financeiros", disse Vasella, acrescentando que os próprios países em desenvolvimento ou os países ricos devem pagar pelas vacinas com seus programas de ajuda humanitária.

As palavras do empresário suíço supõe a rejeição, segundo o jornal, do pedido da diretora-geral da OMS, Margaret Chan, que pediu solidariedade das empresas farmacêuticas ao anunciar que a gripe havia atingido caráter de pandemia. Folha Online

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domingo, 14 de junho de 2009

A zona do Senado: Sarney usa ato secreto para criar cargo para sobrinha

Presidente do Senado José Sarney (PMDB/AP): Um grande aloprado que também nunca sabe de nada

O presidente do Senado, José Sarney (PMDB-AP), utilizou um boletim secreto para nomear sua sobrinha Vera Portela Macieira Borges para um cargo na Casa, fora de Brasília.

Apesar de ser oficialmente funcionária da presidência, Vera está lotada no gabinete do senador Delcídio Amaral (PT-MS), em Campo Grande. A assessoria do senador petista diz que ela exerce funções administrativas e afirma que desconhecia o fato de ela ser parente de Sarney.

Ainda segundo a assessoria de Delcídio Amaral, Vera foi trabalhar em seu gabinete por pedido do próprio presidente do Senado. Delcídio afirma que não manterá a funcionária agora que descobriu o parentesco.

O caso foi divulgado ontem pelo jornal "O Estado de S.Paulo", que revelou ainda o salário (R$ 4,6 mil) da sobrinha de Sarney. De acordo com a reportagem, funcionários de gabinete de Delcídio disseram não conhecer Vera Portela Macieira Borges.

Vera é filha de José Carlos de Pádua Macieira, irmão de Marly Sarney, mulher do presidente. Súmula do STF (Supremo Tribunal Federal) proíbe a nomeação de "parente em linha reta, colateral ou por afinidade, até o terceiro grau". Folha Online

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