sexta-feira, 18 de dezembro de 2009

Cop-15: Reunião sobre meta climática termina e acordo fica para 2010

Minc ao fracasso da COP-15: "Parece que ele [presidente Obama] não tinha nada o que ver com isso"

A decisão sobre um novo acordo climático, que deveria sair da 15° Conferência das Nações Unidas sobre Mudanças Climáticas (COP-15), em Copenhague, na Dinamarca, vai ficar para 2010. Os 192 países que participam da reunião não chegaram a um consenso sobre um novo instrumento legal e vinculante para limitar as emissões de gases de efeito estufa e enfrentar o aquecimento do planeta.

Um acordo parcial foi fechado entre os Estados Unidos, a China, Índia, o Brasil e a África do Sul com apoio de outros países, mas ainda depende de aprovação formal e deixa muitos pontos da negociação em aberto.

Uma nova reunião, em seis meses, deve ser realizada em Bonn, na Alemanha, para preparar a próxima conferência sobre o clima, no México, no fim de 2010. O anúncio foi feito pela chanceler alemã, Angela Merkel. As informações são da agência de notícias portuguesa Lusa.

De acordo com o presidente francês, Nicolas Sarkozy, todos os países industrializados "aceitaram informar por escrito" seus compromissos para a redução das emissões de gases responsáveis pelo efeito estufa até 2020.

Segundo Sarkozy, a ausência de objetivos de redução das emissões mundiais em 50% até 2050, necessária para limitar o aumento da temperatura do planeta em 2 graus Celsius, é uma "decepção". Agência Brasil


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quinta-feira, 17 de dezembro de 2009

Santa Catarina: Diretores da Secretaria da Fazenda pedem exoneração

Santa Catarina: Um estado bonito, de gente boa e hospitaleira, arde na vergonha de um governo salafra

O diretor-geral, Pedro Mendes, e o diretor de Administração Tributária, Anastácio Martins, da Secretaria da Fazenda de Santa Catarina pediram exoneração do cargo. Os pedidos foram aceitos na tarde desta quinta-feira pelo secretário da Fazenda, Antônio Gavazzoni (DEM).

Mendes e Martins foram denunciados pelo Ministério Público por envolvimento na Operação Transparência da Polícia Federal (PF), que investiga corrupção no setor de combustíveis no Estado.

Ambos são apontados por advocacia administrativa que envolve a empresa Arrows Petróleo do Brasil, que teve o registro cancelado pela Fazenda em março. A empresa teria oferecido R$ 100 mil ao vice-governador Leonel Pavan para que intermediasse a liberação da inscrição estadual.

A inscrição não foi liberada, conforme o inquérito, porque servidores públicos teriam se recusado a acatar ordens superiores. Os originais do processo sumiram da Fazenda.
A Arrows deve R$ 23 milhões ao Fisco entre dívidas apuradas e outras que ainda estão sendo investigadas. Santa Online

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quarta-feira, 16 de dezembro de 2009

Florianópolis: O natal da canalhada – Pleno do TJ suspende pagamentos da árvore milionária

A árvore: Verdade seja dita, a bicha é bonita pra caramba, e o valor da mutreta então...

Em julgamento realizado na manhã de hoje (quarta-feira, 16), o Pleno do Tribunal de Justiça decidiu proibir a prefeitura de realizar qualquer pagamento ainda pendente à empresa responsável pela locação da árvore de Natal milionária de Florianópolis.

O próprio desembargador Carlos Prudêncio, que ontem, terça-feira, havia dado despacho suspendendo as liminares que cancelavam o contrato entre a prefeitura e a presa Palco Sul, reviu seu posicionamento e decidiu, hoje, pela suspensão dos pagamentos futuros.

Com a decisão, a prefeitura está proibida de pagar as parcelas de R$ 580 mil e R$ 1 milhão, previstas, respectivamente, para os dias 20 de dezembro e 1º de janeiro de 2010.

O julgamento foi em resposta a Agravo Regimental interposto ontem à noite pelo vereador João Amin e assinado pelos advogados Marcelo Peregrino Ferreira e Henrique Gualberto Bruggemann.

Dos 35 desembargadores presente à sessão do Pleno (colegiado formado por todos os 50 magistrados da Corte), 27 votaram pela suspensão dos pagamentos futuros e oito pelo cancelamento integral do contrato, como determinou o juiz da Vara da Fazenda Pública da Capital.

Um dos votos mais contundentes foi do desembargador Lédio Rosa de Andrade. Para o magistrado, “há indícios fortíssimos de que estamos diante da possibilidade de um grande escândalo envolvendo o dinheiro público”.

Outros desembargadores também se manifestaram e afirmaram, entre outras coisas, que o contrato de R$ 3,7 milhões firmado entre a prefeitura e a empresa Palco Sul representa “lesão para os cofres públicos”, “ato absolutamente ilegal”, “inexigibilidade de licitação flagrantemente ilícita”. Tijoladas do Mosquito

Foto: Daniel Conzi - DC


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Opinião do Estadão: Os perigos da Confecom

Lula na abertura da Confecom: O PT agora quer controlar toda a mídia. Tamos bem pra caramba!

Não foi o que gostariam de ouvir do presidente da República aqueles participantes da 1ª Conferência Nacional de Comunicação (Confecom) que pregam o "controle social da mídia" - eufemismo para subordinar o livre fluxo da informação aos interesses dos grupos organizados que dizem representar a sociedade e incentivam a ingerência do Estado no setor. Na abertura do evento organizado pelo governo e iniciado segunda-feira em Brasília, Lula afirmou que o seu compromisso com a liberdade de imprensa é "sagrado" e que tem "orgulho" de dizer que a imprensa no Brasil é livre. "Ela apura e deixa de apurar o que quer. Divulga e deixa de divulgar o que quer. Opina e deixa de opinar quando quer", declarou. A liberdade de escolher o que ler, ouvir e ver é também o antídoto para os excessos e tropeços da mídia a que o presidente não deixou de se referir.

"Os telespectadores", exemplificou, "são capazes de separar o joio do trigo. São críticos implacáveis e juízes muito severos. Quem não trabalha com respeito acaba perdendo a credibilidade." Mas a sua profissão de fé na liberdade de imprensa não impedirá que os inimigos dela desistam de usar a conferência para impor uma deturpação autoritária do termo "construção de direitos e de cidadania" que consta do tema oficial da reunião. Precisamente por isso, seis das oito entidades que representam empresas de comunicação, como a Associação Brasileira de Emissoras de Rádio e Televisão (Abert) e a Associação Nacional de Jornais (ANJ), decidiram ainda em agosto abandonar a Confecom. A partir do que se passou durante a confecção do estatuto da conferência, previram que sindicatos e ONGs, com o entusiástico endosso do PT e a aprovação tácita de setores do governo, tratariam de aproveitá-la para submeter as empresas de mídia a um verdadeiro auto de fé, de modo a justificar os seus intentos intervencionistas.

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terça-feira, 15 de dezembro de 2009

Florianópolis: O natal da canalhada - Suspensas liminares que cancelavam contrato da árvore

O Tribunal de Justiça de Santa Catarina (TJ-SC) suspendeu as liminares que cancelavam o contrato com a PalcoSul, responsável pela construção da árvore de Natal da avenida Beira-Mar Norte em Florianópolis. A decisão do desembargador Carlo Prudêncio [foto] foi anunciada no início da noite desta terça-feira.

Um dos motivos apontados na decisão do magistrado seria o prejuízo à economia pública da cidade, já que é vista como cenário no segmento turístico nacionalmente e internacionalmente.

O desembargador enfatizou ainda que toda a programação referente ao Natal e Ano Novo está divulgada amplamente na mídia, o que resultou na venda de pacotes turísticos e reservas em hotéis. Dessa forma, a programação de fim de ano na Capital está mantida.

Pagamentos

Outro fator incluído na decisão favorável à prefeitura é que já foram antecipados os pagamentos para a construção da árvore e de shows que, mesmo em caso de cancelamento da apresentação das festas, seria impossibilitado haver a devolução dos valores.

O juiz Luiz Antônio Fornerolli, da Vara da Fazenda Pública da Capital, havia concedido nova liminar da suspensão do contrato de R$ 3,7 milhões firmado entre a prefeitura de Florianópolis e a PalcoSul Eventos Ltda., de Tubarão, na sexta-feira, 11. A prefeitura da Capital recorreu no mesmo dia. ClicRBS

Recurso

Os advogados Marcelo Peregrino Ferreira e Henrique Gualberto Bruggemann protocolaram agravo regimental onde pedem que o desembargador Carlos Prudêncio submeta sua decisão ao Pleno do Tribunal de Justiça,  que se reúne amanhã de manhã pela última vez neste ano. Segundo os advogados, o desembargador Carlos Prudêncio não analisou o mérito da ação popular impetrada pelo vereador João Amin.

Além do vereador, o Ministério Público e o Tribunal de Contas do Estado também contestam o contrato e a forma de pagamento da árvore de natal locada pela prefeitura por R$ 3,7 milhões.

Ainda sobre a decisão do desembargador, vale destacar que os pagamentos ainda estão suspensos em função da decisão do Tribunal de Contas do Estado. A empresa Palco Sul continua impedida de receber e a prefeitura de pagar os valores ainda pendentes. Blog do Canga


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Florianópolis: O natal da canalhada repercute no país inteiro

Me perdoem se somente agora coloco este vídeo no ar, mas tive problemas na internet deste o final da manhã e somente há poucos instantes é que minha conexão retornou.

E não tem como deixar de comentar sobre a árvore de natal de Florianópolis, que agora vem tomando lugar nos noticiários de todo o país.

No dia 10/12/2009 (quinta-feira passada), foi a Rede Record que, com ironia, apresentou em seu noticiário matutino reportagem sobre o assunto (ver aqui).

Agora foi a vez da Rede Globo, que destacou a notícia no Bom Dia Brasil de hoje (14/12/2009).

O prefeito da Capital, conforme informação do Blog do Damião, “anda destilando ódio contra os que questionaram os custos, a falta de licitação, a terceirização dos serviços da árvore e o tamanho da dita cuja, 14 metros inferior ao estipulado no contrato. Berger teria dito, segundo registrou Moacir Pereira em seu blog, que se perder a causa na Justiça vai desmontar a árvore e cancelar todos os eventos de final de ano na Beiramar. Não há nada mais triste neste mundo do que o ressentimento e a falta de humildade”.

Pela ótica do mandatário da cidade, a culpa agora é da Justiça que, corretamente, mandou sustar os pagamentos para a empresa conrtratada sem licitação pela Prefeitura de Florianópolis.

Tivessem iniciado esse processo com transparência e de acordo com a legislação, Florianópolis poderia estar comemorando o seu Natal de forma decente, e não sendo alvo de chacota nos noticiários de toda a mídia nacional. No final das contas, de um jeito ou de outro, quem paga mesmo é o cidadão.

Tamos bem pra caramba!


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domingo, 13 de dezembro de 2009

Florianópolis: Fim de Ano dos Sonhos (deles)

Vejam com seus próprios olhos as imagens do “Natal Iluminado de São Paulo” e quanto esta maravilha custou aos cofres da cidade.

As fotos foram publicadas pelo site do jornal o Estado de S. Paulo

 

Informações da página oficial da Prefeitura de São Paulo

Natal São Paulo: Print do site da Prefeitura de SP que mostra informações sobre a decoração da cidade

Em Florianópolis a situação é parecida, pelo menos em termos de comemoração. Milhares de pessoas se acotovelarão para ver os shows e a iluminação da árvore de natal que raspou R$ 3,7 milhões dos cofres públicos (embora o secretário de Turismo insista em querer enganar o cidadão afirmando que os recursos são provenientes da iniciativa privada), enquanto poucos (?) aproveitadores assistirão de seus belos apartamentos na Avenida Beiramar Norte ou de suas equipadíssimas lanchas atracadas na baia norte os festejos natalinos e do final de ano, tudo regado a excelentes bebidas e comidas.

A honestidade e a transparência das autoridades é que fazem a diferença nessas questões polêmicas envolvendo a aplicação de dinheiro público. A prefeitura de São Paulo informa o quanto gastou e o que foi realizado em seu site oficial, como já demonstrado.

Agora vamos recorrer ao que está publicado no site da Secretaria de Cultura Esporte e Turismo de Florianópolis e ver quais as informações estão disponíveis ao cidadão com relação ao “Fim de Ano dos Sonhos”.

Natal de Florianópolis: Print de hoje do site da Setur. Tão inoperante quanto o titular da pasta

Bom pra caramba! Não há, nem no site da Prefeitura nem no da Setur, uma única imagem referente à decoração da Natal de Florianópolis. Esta foto, da árvore que mostro abaixo, foi publicada no Diário Catarinense e é de autoria de Glaicon Covre.

A árvore de Florianópolis: Foto de Glaicon Covre publicada no Diário Catarinense em 12/12/2009

A árvore de Florianópolis é linda, belíssima, digna de todos os elogios. Mas isso não justifica o investimento milionário que foi feito pela municipalidade. Convenhamos que R$ 3,7 milhões é muito dinheiro.

Mas o secretário de Turismo diz que quem é contra as comemorações do Natal na “Ilha da Magia” é inimigo da cidade. O que ele não consegue explicar é o que está sendo questionado pelo Ministério Público e Juízo da Vara da Fazenda Pública de Florianópolis.

E, já que a Prefeitura Municipal não manifesta disposição em oferecer transparência às suas ações, principalmente no caso polêmico da famigerada árvore, cabe a quem discorda do modus operandi dessa gente mostrar, através de um único documento, a mentira a quem vem sendo alvo o cidadão de Floriaópolis.

A prova da mentira: Recorte de extrato de contrato publicado no Diário Oficial do Município

Este extrato de contrato, publicado no Diário Oficial do Município em 16/11/2009, não deixa qualquer dúvida quanto à “lisura” do processo. [Clique aqui para visualizar o conteúdo completo em PDF]

A Secretaria de Cultura, Esporte e Turismo, em 18/11/2009, em seu site, informou que “… são 60 metros de altura, 30 metros de diâmetro e 300 toneladas. A árvore é única no mundo. Seu formato cônico e sua estrutura toda em alumínio a torna diferente de todas já vistas, num monumento natalino exclusivo. Sua montagem também é inovadora, ao invés de maquinários, sua estrutura será montada com o auxílio de 40 alpinistas. De acordo com a empresa que tem exclusividade deste material, a montagem contará com cerca de 200 pessoas”.

Medições feitas após a montagem da estrutura demonstraram que a árvore mede menos do que 43 metros, o que se distancia muitos dos “aproximadamente 60 metros de altura” exigidos no “contrato”.

Altura da árvore de natal de Florianópolis: Foto extraída do site do vereador João Amin. 60 metros?

Diz mais o release publicado no site da Setur (grifos nossos): “É importante ressaltar que o valor investido para a confecção desta monumental árvore é proveniente da iniciativa privada vinculada ao projeto. Pela primeira vez na história da cidade conseguimos com que as festividades do final de ano sejam patrocinadas. Com um projeto inédito, inovador e surpreendente conseguimos importantes parcerias de empresas com grande repercussão nacional, que deixaram de investir no Nordeste e apostaram neste espetacular evento. Com o apoio destas empresas, do Funturismo e da Lei Roaunet, iremos realizar algo nunca visto em Florianópolis, que atrairá turistas de todos os cantos do país e até do mundo, fomentando o turismo em nossa região”.

Não é o que mostra o contrato (ver extrado publicado acima), que é explícito ao estabelecer a origem do dinheiro/despesa (orçamento da Secretaria de Cultura, Esporte e Turismo).

Quanto aos patrocinadores, até agora o titular da Setur não foi capaz de citar uma empresa sequer que tenha participado diretamente (com dinheiro) no processo da decoração de natal, o que coloca ainda mais nebulosidade nessa polêmica que vem envergonhando e manchando o nome da Cidade de Florianópolis em todo o país.

Vamos aguardar que o Ministério Público e a Justiça cumpram o seu papel constitucional. A população de Florianópolis merece ser tratada de forma digna e respeitosa por parte de suas autoridades. Se iludir com cores e luzes efêmeras é um prato cheio para os aproveitadores que acreditam que sempre ficarão impunes.


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O natal da canalhada: Cavallazzi – quanto mais fala mais se atrapalha

A população de Florianópolis realmente está muito bem servida. A “Ilha da Magia”, a “Capital Turística do Mercosul”, uma das cidades com a “melhor qualidade de vida do país”, etc. e tal, tem um secretário de Turismo que não existe similar em nenhum outro ponto do planeta. Daí sermos os únicos a contar com essa exclusividade.

Dizem que quem vem publicando matérias “contra” a tal árvore de natal de R$ 3,7 milhões é retrógrado, provinciano, viúva das oligarquias, e mais um monte de sandices.

Independente do que pensam e falam os boca alugadas, é bom que se saliente que não há nada contra a árvore, às decorações, os shows, enfim… Florianópolis merece tudo isso e muito mais, principalmente de um secretário de Turismo e um prefeito comprometidos com a cidade. Honestidade e transparência não fazem mal a ninguém.

O secretário de Turismo de Florianópolis é mentiroso, e quanto mais fala mais se atrapalha.

E tem gente que ainda acredita ser ele homem sério!

Leia mais:

Mais uma liminar suspende contrato da árvore de Natal

O Natal da canalhada


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