Gripe A: Para a Anvisa, o vírus da nova gripe tira folga nos finais de semana e tem estabilidade no emprego
A fiscalização sanitária no posto de fronteira da cidade de São Borja (RS) com a Argentina acontece apenas em dias úteis. Mesmo diante dos casos de gripe A (H1N1), fiscais da Anvisa (Agência Nacional de Vigilância Sanitária) inspecionam somente veículos de transporte coletivo como ônibus e vans.Neste domingo, foram confirmadas mais cinco mortes pela doença no Estado, subindo para 16 os óbitos no Rio Grande do Sul, e 38 no país. Outros Estados que registram mortes pela doença são: São Paulo (16), Rio de Janeiro (5) e Paraná (1).
O trabalho na fronteira consiste apenas em receber um documento preenchido pelos próprios passageiros, a maioria argentinos, que trata da situação de saúde de cada um. Antes de entrar no Brasil, eles não são sequer atendidos individualmente - o motorista do veículo é quem entrega os documentos ao fiscal da Anvisa.
Antonela Rodriguez, estudante de 16 anos, entrou no país acompanhada de parentes de Santo Tomé, cidade argentina próxima ao município brasileiro de São Borja. Apesar de já ter visitado o Brasil diversas vezes, esta é a primeira vez que a família cruza a fronteira após o início da pandemia da nova gripe. Ela diz que esperava encontrar algum tipo de fiscalização sanitária, mas que isso não aconteceu.
"A fiscalização é muito importante simplesmente porque nossa vida está em risco. Na Argentina, também não há controle [para a entrada de estrangeiros na fronteira]. O único controle que há é o que as famílias fazem em suas casas. Nas ruas, não há. O risco de trazer a doença para cá existe", disse. Folha Online
Leia mais aqui.
Nenhum comentário:
Postar um comentário