O líder do PSDB, senador Arthur Virgílio (PSDB-AM), relatou que a reunião realizada em almoço com parlamentares do PTB, PSOL, PSB, PPS, PMDB, DEM, PDT e PSDB, nesta terça-feira (12), resultou na tomada de duas posições. A primeira é dar um fim aos boatos de que houve um "acordão" para restringir a atuação da Comissão Parlamentar Mista de Inquérito que investigará o uso abusivo de cartões corporativos das contas B.
A segunda posição é a exigência de que um dos cargos - presidência ou relatoria - da CPI seja destinado a um parlamentar da oposição. Virgílio disse que a oposição vem sendo barrada nas CPIs desde 2005 e que pelo critério de rodízio ou de respeito ao peso numérico, a oposição não abrirá mão do cargo.
O senador também relatou que foi decidido na reunião dos líderes partidários que a oposição concordou em votar apenas três matérias nesta terça-feira e que aguardava explicações do líder do governo, senador Romero Jucá (PMDB-RR), pela quebra do acordo firmado com a oposição de que o governo não faria ajuste fiscal ou corte nos gastos sem antes conversar com a oposição.
- Amanhã será outro dia e veremos qual será a agonia de amanhã - afirmou.
Arthur Virgílio também apresentou requerimentos de informações endereçadas aos 37 ministros do governo Lula. O senador solicita dados pormenorizados sobre o uso dos cartões corporativos, como o número de usuários, seus nomes, quanto cada um gastou mês a mês no período de 2003 a 2007, as justificativas para saques em dinheiro, as prestações de contas e os gastos discriminados de cada ministro. (
Agência Senado)
Virgílio garante que não há "acordão" para CPI dos cartões
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