"Fora, Sarney": Quem quiser aderir à campanha basta clicar na imagem, copiar o link e colar em seu site
O Senado não pode naufragar na inércia do impasse criado pela sucessão de denúncias porque o Palácio [do Planalto] não quer se arriscar a perder o frágil controle que mantém sobre a Casa. Não é hora - aliás, nunca deveria ser - do varejo político. A própria sustentação de Sarney se esfarela. Na terça-feira, o DEM, uma das bases históricas do senador, recuou. Pediu-lhe que se licenciasse, assim como fizeram o PSDB e o PDT. Na tarde de ontem, senadores do próprio PT apelaram a Sarney que se afastasse por 30 dias, mesmo que isso significasse entregar o comando provisório do Senado ao tucano Marconi Perillo. Depois, voltaram atrás. Sarney esperaria uma conversa com Lula, de volta da Líbia, com chegada prevista para ontem, antes de anunciar alguma decisão. O encontro poderia ocorrer ainda à noite.As circunstâncias conduziram Sarney ao mesmo beco de única saída em que se meteram Antonio Carlos Magalhães, Jader Barbalho e Renan Calheiros, guardadas as diferenças entre cada um: para eles e o Senado a única alternativa foi afastamento do cargo. Inerte, a massa orgânica dessas crises tende a se deteriorar e apodrecer.
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