A greve dos motoristas e cobradores de ônibus na Capital, que também atinge a Grande Florianópolis, vai continuar nesta quarta-feira e poderá se arrastar pelos próximos dias.
A negociação entre os trabalhadores, as empresas e a prefeitura é considerada a mais difícil dos últimos anos pelas partes que travam uma típica queda-de-braço.
Para agravar o prejuízo aos usuários, a determinação judicial de frota mínima de ônibus nas ruas não foi cumprida na íntegra, nesta terça-feira, deixando pelo menos 200 mil usuários sem o transporte coletivo.
Na terça-feira à noite, na Câmara de Vereadores, enquanto o trânsito de veículos pequenos ficava ainda mais congestionado nas principais avenidas e nas pontes, o prefeito Dário Berger (PMDB) sinalizava com a notícia ainda mais preocupante para quem depende dos ônibus na Capital: o aumento da tarifa será um dos reflexos inevitáveis para bancar o tão esperado acordo entre os empregados e as empresas.
— A prefeitura nunca encerra as negociações, mas tem limites. É evidente (o aumento da tarifa), que dependerá do acordo entre patrões e empregados. Mas já temos prejuízos imensos além do comercial, psicológicos e de auto-estima da população numa intransigência incomparável — declarou o prefeito após um dia em que houve tentativas de negociação, mas sem reuniões físicas e conjuntas entre as partes. ClicRBS
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