Escolas municipais de Florianópolis começaram a testar, na quarta-feira, a proposta de oferecer ostras na merenda. O molusco, no entanto, só poderá fazer parte do cardápio das escolas se 85% dos alunos aprovarem, de acordo com determinação prevista em uma lei.
O teste alimentar é uma experiência inédita no Brasil e começou com os alunos da escola Luiz Cândido. Na quinta-feira e nesta sexta-feira, escolas dos bairros Itacorubi, Coqueiros, Canto da Lagoa e Ribeirão da Ilha experimentam a novidade. Mais de 800 alunos participam dos testes.
De acordo com o secretário municipal de Educação, Joaquim Pinto da Luz, há cerca de 20 anos, as ostras eram uma raridade em Florianópolis. Nas últimas décadas, no entanto, pesquisas realizadas pela Universidade Federal de Santa Catarina e o incremento do cultivo de ostras de cativeiro transformaram a cidade no maior pólo produtor do molusco do país.
Combate à obesidade infantil
A experiência nas escolas é resultado de uma parceria entre o Instituto de Geração de Oportunidades de Florianópolis e a Secretaria Municipal de Educação. Segundo o presidente do instituto, Edson Lemos, a iniciativa ajudará os maricultores locais a escoar a produção. ‘’Essa proposta abre um novo mercado para os produtores locais e vai ajudar no combate à obesidade infantil, já que a ostra é um alimento de baixa caloria’’, afirma.
Se a aceitação for boa por parte dos estudantes, a ostra deverá entrar na alimentação escolar já no próximo ano. A intenção é adquirir dos produtores locais cerca de 700 quilos do molusco por mês (sem casca), o que representará na cadeia produtiva a comercialização de quase sete toneladas de ostras por ano. Portal G1
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