
O recurso contra o governador foi movido pela coligação adversária "Salve Santa Catarina" formada por quatro partidos - PP-PMN-PV-PRONA. Na sessão, o presidente do TSE, ministro Marco Aurélio Mello, sugeriu a extinção do processo. Mas a maioria dos ministros votou pela continuidade da ação.
O próximo passo é aguardar a explicação do vice-governador de Santa Catarina, Leonel Pavan (PSDB). Ele deverá prestar seus esclarecimentos para o novo relator do processo, Marcelo Ribeiro.
A ação foi movida pela coligação que representou o candidato derrotado ao governo de Santa Catarina Esperidião Amin (PP). Segundo o grupo de Amin, Luiz Henrique usou indevidamente os meios de comunicação social do Estado, realizando propaganda ilegal em jornais, rádios e TVs com recursos públicos. De acordo com os adversários, Luiz Henrique se afastou do cargo para fazer campanha, mas contou com apoio de seu sucessor, Eduardo Pinho Moreira --vice-governador que assumiu o governo e apoiou sua candidatura à reeleição.
A ação foi levada a julgamento em outras três ocasiões. Em fevereiro, o TSE adiou pela terceira vez o julgamento do pedido de cassação do governador catarinense. Mas o relator do caso na época, ministro José Delgado, recomendou a cassação de Luiz Henrique. Segundo Delgado, houve uso indevido dos meios de comunicação. Para o ministro, as despesas com publicidade foram pagas pelos cofres públicos com o objetivo de fazer promoção pessoal do governador, caracterizando ilegalidade. Folha On Line

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