
Como na grande maioria dos eventos dos quais tem participado, Dilma fez questão de ressaltar os pontos positivos do Programa de Aceleração do Crescimento (PAC) e afirmou que o planejamento foi feito tendo em vista as demandas dos estados. A ministra considera injustas as comparações do volume de investimentos no Nordeste e no Sul, por exemplo.
— O setor de logística é o gargalo de Santa Catarina e por isso terá os investimentos do PAC — disse.
Considerada a mãe do PAC pelo presidente Lula, a ministra também foi cobrada e questionada quanto aos investimentos em energia e transporte. Para ela, os investimentos no setor elétrico do Estado também são considerados prioridades e, se depender disso, os empresários não terão grandes problemas.
— Não temos uma situação limite ainda e acredito que não haverá problemas. Asseguro que nossos melhores esforços serão conduzidos nesse sentido — avaliou.
Outro ponto reiterado inúmeras vezes durante a sabatina foram os entraves ambientais para a realização de obras. Dilma assegurou que há limites impostos por órgãos como o Ministério Público e o Ministério do Meio-Ambiente. Mesmo assim, disse que todos os esforços são voltados para impedir o atraso nas principais obras do PAC, principalmente naquilo que é considerado prioridade pelo Governo.
Apesar das questões elaborados por jornalistas e empresários do Estado terem sido respaldadas em cobranças de promessas da administração, Dilma não se furtou em alicerçar as respostas nos números positivos do PAC.
— O país está amadurecendo e conseguimos um grau de inclusão social que poucas conseguiram — disse.
Ministra nega candidatura
Durante a sabtina, a ministra negou sua candidatura à presidência nas próximas eleições. Com uma resposta pouco clara, ela afirmou que seu papel no Governo é o de divulgar os números do PAC, o que às vezes acaba a confundindo com a figura de presidenciável.
— Não sou candidata — assegurou. A Notícia

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