
"Meu desejo de fazer sexo com Elisabeth se tornou cada vez mais forte (...) eu sei que ela não queria que eu fizesse o que fazia com ela. Eu sei que aquilo a estava machucando. Mas era como um vício. Na verdade, eu queria ter filhos com ela", afirmou Fritzl, segundo a revista.
No entanto, o austríaco nega que os abusos tenham começado quando sua filha tinha 11 anos, como a vítima afirmou à polícia. Fritzl também disse que sabia estar fazendo mal, mas "o desejo de fazer algo proibido era mais forte".
O engenheiro eletricista aposentado deixou Elisabeth grávida seis vezes durante os 24 anos em que a manteve em cativeiro. Sobre isso, Fritzl afirmou que "se alegrava com a descendência" que produzia e que para ele era bonito "ter uma família autêntica em sua casa".
O austríaco ainda afirmou que sua família "do porão" reconhecia nele uma verdadeira liderança: "Eles me aceitaram completamente como um líder da família. Nunca se atreveram a me atacar". No entanto, Fritzl admitiu ter afirmado que a porta estava eletrificada e que o primeiro que tocasse nela morreria eletrocutado.
Para justificar seu ato, o austríaco afirmou que Elisabeth deixou de respeitar suas regras quando chegou à adolescência e começou a beber e fumar. "Por isso tive de procurar um lugar onde, em algum momento, pudesse manter Elisabeth isolada do mundo exterior à força", acrescentou.
Nazismo
Sobre sua infância, Fritzl afirmou que foi criado durante o nazismo, em uma época que a disciplina significava muito. Além disso, o austríaco confirmou que levou para viver em sua casa as três crianças que considerava serem mais fracas e obrigou a filha a escrever cartas que comprovassem o suposto abandono dos filhos.
Ele também disse que havia forçado Elisabeth a escrever uma outra carta, na qual anuncia um retorno à casa de seus pais. "Eu fiquei velho", disse. Fritzl afirmou ter medo de não poder mais cuidar de sua família. O plano dele era que as vítimas relatassem que haviam vivido em uma seita em um lugar secreto e voltassem para o piso superior.
O austríaco se descreveu como um homem que valoriza a decência e as boas maneiras: "Eu não sou esse monstro que a mídia retrata. Quando eu descia ao porão, levava flores para a minha filha e livros e brinquedos para as crianças. Nós assistíamos a vídeos de aventura enquanto Elisabeth cozinhava nosso prato favorito", afirmou. "Então, nós sentávamos todos em volta da mesa e comíamos juntos", acrescentou Fritzl. Folha On Line com EFE e Reuters
Comentário: O que falar mais de um istepô como esse?

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