A presidente da CPI dos Cartões Corporativos, Marisa Serrano (PSDB-MS) defendeu que o servidor da Casa Civil, José Aparecido Nunes Pires, seja convocado a prestar depoimento à comissão. Pires é suspeito de vazar, dos computadores do órgão, um suposto dossiê sobre gastos do ex-presidente Fernando Henrique Cardoso. O secretário nega o vazamento dos dados.
"Ele é a figura chave para nos chegarmos em quem mandou. Até então parecia que não ia aparecer ninguém e agora temos uma figura para tentarmos chegar num responsável", disse Marisa Serrano.
Parlamentares de oposição defendem que o suspeito de vazar o dossiê preste esclarecimentos ao Congresso. O líder do DEM, senador José Agripino Maia (RN), afirma que agora que apareceu quem vazou, cabe ao Palácio do Planalto dizer quem mandou fazer o dossiê. "Com a palavra do Palácio (do Planalto), essa é uma pessoa subordinada a ela (Dilma), temos que perguntar isso a ela (Dilma). Isso é o começo do esclarecimento, mas o importante não é quem vazou, mas quem fez (o dossiê) e por ordem de quem", disse.
O senador petista Tião Viana (AC) também defende que o servidor seja ouvido pela CPI, mas pondera que a oposição também precisa dar esclarecimentos já que os e-mails foram repassados por Pires ao assessor do senador tucano Alvaro Dias, André Fernandes. "Esperamos que o culpado seja punido. Se é um complô de Aparecido com Álvaro Dias, caberá a ele explicar", afirmou. Redação Terra
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