terça-feira, 12 de agosto de 2008

Isso seria lógico, né? - Garibaldi diz que empresas investigadas não devem participar de nova licitação

O presidente do Senado, Garibaldi Alves, entende que as empresas que respondem a processo judicial por suspeita de irregularidades na prestação de serviços terceirizados à Casa não devem participar da nova licitação que substituirá os contratos em vigor. "A idéia é que elas não participem dessa licitação", disse ele em entrevista realizada nesta terça-feira (12), pouco depois de chegar do Palácio do Planalto, onde, ao lado do presidente Luiz Inácio Lula da Silva, participou de solenidade de apresentação de novos oficiais-generais.

Na entrevista, concedida em frente a seu gabinete, Garibaldi explicou que estão sendo levantados pareceres e jurisprudências a fim de evitar que as empresas acusadas de irregularidades em contratos realizados com o Senado participem da nova licitação. Indagado se está sendo feita uma investigação interna a respeito desses contratos, ele explicou o seguinte:

- O senador Romeu Tuma [corregedor do Senado] ficou de apresentar um relatório sobre as investigações que foram realizadas pelo Ministério Público e pela Polícia Federal. Se essas investigações demandarem uma investigação interna, nós vamos fazer. Se o senador Romeu Tuma, no seu relatório, concluir que essa investigação basta, isso tudo nós vamos apreciar.

Garibaldi explicou também que seu chefe de gabinete, Florian Madruga, está conduzindo iniciativas para a realização da nova licitação e já promoveu uma primeira reunião a esse respeito. O presidente do Senado reiterou que sua preocupação é que essas empresas não disputem a nova licitação, a fim de não frustrar as providências por ele tomadas.

O presidente do Senado foi indagado ainda sobre as votações previstas em Plenário para esta terça-feira. Ele disse esperar que os líderes garantam quórum suficiente para votar as medidas provisórias e os outros projetos que aguardam deliberação.

- O senhor tem esperanças de que votem hoje [terça-feira]? - indagaram-lhe.

- Tenho, a esperança é a última que morre. Agência Senado


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