Braz é acusado, com mais dois suspeitos - Hugo Chicaroni e Daniel Dantas -, de corrupção ativa por suposta tentativa de subornar um delegado da Polícia Federal para livrar o banqueiro do Opportunity das investigações.
A polícia o soltou depois que o ministro do STF (Supremo Tribunal Federal) Eros Grau concedeu na noite de ontem um habeas corpus de soltura.
Braço direito do banqueiro Daniel Dantas, ele entrou com o habeas corpus na sexta-feira passada (8) contra decisão do STJ (Superior Tribunal de Justiça), que manteve sua prisão preventiva decretada pelo juiz da 6ª Vara Criminal de São Paulo, Fausto De Sanctis.
Segundo os advogados, o acusado apresentou-se espontaneamente à Polícia Federal para cumprimento da ordem de prisão preventiva "o que afasta, à evidência, os requisitos da conveniência da instrução criminal e da aplicação da lei penal".
Dantas
Em depoimento de hoje à CPI das Escutas Clandestinas da Câmara, o banqueiro negou que tenha contratado a empresa Kroll para realizar escutas telefônicas clandestinas com o objetivo de investigar a empresa Telecom Itália - que disputou com o banco Opportunity o controle da Brasil Telecom.
Dantas disse que, ao contrário do que a imprensa "insiste em divulgar", não está envolvido em ações de grampos telefônicos. Folha Online
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