segunda-feira, 8 de setembro de 2008

Mantega atribui crescimento econômico também ao trabalho de outros governos

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Na solenidade que deu início às comemorações dos 200 anos de criação do Ministério da Fazenda, o ministro Guido Mantega disse hoje (8) que o Brasil é reconhecido atualmente como uma potência emergente e está entre as dez maiores economias do mundo.

Segundo ele, isso deve ser atribuído ao trabalho eficiente e perspicaz do Ministério da Fazenda de todos os governos que tornaram a economia brasileira “forte e robusta”.

“Nós conseguimos fortalecer os fundamentos econômicos. O Brasil hoje consegue ter uma economia sob controle, mesmo diante de um quadro internacional adverso. Com fundamentos fiscais sólidos”, disse no discurso que fez, logo depois de descerrar placa alusiva aos 200 anos da pasta, em frente à sede do ministério.

Mantega afirmou que a baixa vulnerabilidade externa do país, “construída com o esforço de todos”, permitiu a colocação do Brasil numa rota de crescimento sustentável.

Segundo ele, o país deixou para trás o crescimento modesto registrado nas últimas décadas, alcançando atualmente crescimento acima de 4%, 4,5% e até 5% do Produto Interno Bruto (PIB).

“É um crescimento sólido e robusto porque gera muitos empregos. Esses empregos geram massa salarial e renda que constituem um robusto mercado interno.”

O ministro destacou que os investimentos crescem mais de 15% ao ano, sendo um segmento dinâmico e com oferta crescente, e que atende à demanda, sem gerar pressões inflacionárias. Na sua avaliação, o Brasil é, reconhecidamente, um dos países mais promissores que oferecem condições para o investimento.

“O Brasil tem, hoje, um horizonte de longo prazo e, com as condições que foram criadas, poderemos ter esse crescimento sustentável se repetindo ao longo de muitos e muitos anos”, disse.

O ministro abriu a semana de comemoração dos 200 anos de criação da pasta com o descerramento da placa, que dedicou aos funcionários do ministério.

Bem-humorado, depois de terminar o discurso, Mantega encerrou a solenidade sob sol quente e, como justificativa para não conceder entrevistas, alegou que não havia levado protetor solar. Agência Brasil


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