quinta-feira, 11 de setembro de 2008

É ele quem tá dizendo: Brasil esteve em 'coma' de 1980 a 2002, diz Lula

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O presidente Luiz Inácio Lula da Silva afirmou nesta quarta-feira (10), em Manaus (AM), na abertura da 4ª Feira Internacional da Amazônia, que desde o governo de Ernesto Geisel (1974-1979) não havia investimentos em infra-estrutura no Brasil.

Segundo Lula, Geisel "foi o último governo que investiu em infra-estrutura". "(...) A gente então ficou, de 1980 a 2002, atrofiado, como se estivesse em estado de coma, deitado em uma cama sem lembrar quem éramos, para onde íamos e da onde tínhamos vindo.".

O presidente destacou ainda, que quando o Geisel investiu em infra-estrutura, ele tomou muito dinheiro emprestado. "A gente se endividou. O Roberto Simonsen dizia para o Geisel: 'presidente não pode gastar tanto, isso vai custar caro'. Mas o dinheiro estava fácil", afirmou.

No entanto, segundo o presidente, seu governo estabeleceu "uma política de desenvolvimento sem endividamento externo". "Nós não estamos tomando dólares ou euros para fazer as nossas coisas. Nós estamos utilizando um potencial de investimento que o estado brasileiro construiu."

Até 2012 e 2014, conforme Lula, será investido R$ 1,4 trilhão em infra-estrutura no país. "Nunca aconteceu isso porque o Brasil nunca foi pensado na sua totalidade. O Brasil era pensado apenas em função das regiões que determinavam a ordem econômica do país."

Pré-sal

Em seu discurso, Lula disse ainda que o pré-sal "é a oportunidade para que, através da educação, a gente possa tirar esse país da pobreza secular a que ele foi submetido durante mais de um século". Para ele, o "Brasil encontrou o seu rumo".

Após o discurso, em entrevista, ao ser questionado sobre como recebeu o anúncio da confirmação das reservas de petróleo do poço de Iara, o presidente disse que é "uma coisa prazerosa, que significa que vamos garantir a nossa independência energética".
Segundo ele, os recursos provenientes da exploração de Iara vão permitir o desenvolvimento das indústrias naval e petrolífera e "gerar muito investimento em educação". Portal G1


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