Jorge Serrão
Os bancos faturaram R$ 14,4 bilhões com a cobrança de tarifas entre os meses de abril e junho. Houve um crescimento de 2,3% em relação ao primeiro trimestre e de 6% na comparação com o mesmo período de 2007. As instituições bancárias praticaram um aumento das tarifas, antes da uniformização da nomenclatura bancária, definida pelo Banco Central e pelo Conselho Monetário Nacional. Tudo aconteceu apesar dos protestos de diversos órgãos de defesa do consumidor contra os abusos. O BC apenas finge que vai investigar a banqueiragem.
Desde 30 de abril, os bancos foram impedidos de cobrar taxas abusivas, como a TLA (Tarifa de Liquidação Antecipada). Pela regra derrubada, o cliente tomasse um empréstimo e decidisse quitá-lo antecipadamente, seria obrigado a pagar uma taxa que pode chegar a 10% sobre o valor do crédito. Os bancos também são proibidos de cobrar mais por cartão de débito. O cliente tem direito a até dez folhas de cheque por mês sem pagar tarifas. Também pode realizar quatro saques gratuitos, duas transferências entre contas e consultas livres pelo site da instituição financeira.
O consumidor deve procurar a instituição financeira da qual é correntista para tentar adequar seu pacote de serviços cobrados àquele que tinha antes da mudança. Muitos serviços gratuitos não são, propositalmente, divulgados. E a bronca continua. As taxas campeãs de queixas pelos consumidores são ou eram: a TAC (Taxa de Abertura de Crédito), a Taxa por Excesso de Limite do Cheque Especial, a Tarifa de Compensação, a extinta TLA (Tarifa de Liquidação Antecipada), a Confecção de Pesquisa Cadastral, a Substituição do Cartão de Crédito, a Taxa de Inatividade, a de Fornecimento Limitado de Serviços, a de Cobrança por Segunda Via de Contrato e o uso de Caixa Eletrônico Fora dos Bancos. Alerta Total
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