A Polícia Federal relacionou, em um documento oficial, o deputado Paulo Pereira da Silva (PDT-SP), o Paulinho da Força, a pelo menos um contrato de empréstimo suspeito do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES), segundo informou o jornal O Estado de S. Paulo. O contrato, de R$ 130 milhões, teria sido fechado com a prefeitura de Praia Grande.
Para a PF, parde do montante, que corresponderia a R$ 2,6 milhões, foi desviado. Ao investigar o lobista João Pedro de Moura, que é ex-assessor de Paulinho, a PF chegou a um telefonema dele para alguem identificado como Gil, que seria ligado ao deputado.
O diálogo foi gravado no dia 10 de março. Segundo o jornal, Moura ligou para Gil para tratar do negócio de Praia Grande e de uma viagem do lobista ao Rio, onde fica o BNDES. No relatório, a PF escreveu que Moura é assessor de Paulinho e "fica evidente que seu chefe é o próprio deputado". Para a PF, a conversa entre Moura e Gil reforça a suspeita de que Paulinho sabia da operação Praia Grande.
Segundo O Estado de S. Paulo, os policiais federais desconfiavam do parlamentar desde a apreensão de uma planilha manuscrita na sede da Progus Consultoria, do empresário Marcos Mantovani, suposto operador do esquema. O documento aponta a divisão de uma parcela dos R$ 130 milhões. Desse montante, R$ 2,6 milhões teriam sido distribuídos, dos quais R$ 1,3 milhão teriam sido encaminhados à Progus e o resto para três pessoas identificadas, pela PF, como Paulinho, Tosto e João Pedro. Redação Terra
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