
No dia 23 de janeiro, o foragido Manuel Fernandes de Barros Filho, o Maneco, dono da construtora Fernandes & Bastos e sócio do prostíbulo W.E., fala por mais de meia hora com o empresário Boris Bitelman Timoner sobre o empréstimo de R$ 126 milhões aprovado no BNDES para a Prefeitura de Praia Grande. A liberação do dinheiro garantiria ao grupo R$ 4 milhões – depois o repasse foi reduzido para R$ 2,6 milhões.
Na partilha inicial, R$ 1 milhão, segundo a PF, seria para o “custo político” do esquema – o prefeito Alberto Mourão (PSDB) e “alguém do BNDES”. Maneco ficaria com R$ 400 mil, só para “cobrir custos” do golpe. “De dois milhões e seiscentos, um milhão e trezentos seriam divididos por (Marcos Vieira) Mantovani, entre ele próprio, ‘Paulinho’ (possivelmente o deputado Paulo Pereira da Silva, segundo a PF), Ricardo Tosto e ‘José Gaspar’”, registra o relatório.
Mantovani é o dono da Progus Consultoria, considerado pela PF o consultor da quadrilha. Tosto era conselheiro do BNDES indicado pela Força Sindical ao cargo. José Gaspar seria José Gaspar Ferraz de Campos, vice-presidente estadual do PDT-SP. Estadão On Line

Nenhum comentário:
Postar um comentário