Durante cerimônia em comemoração ao primeiro aniversário do PAC da Educação, ocorrido nesta segunda-feira (19) em Brasília, o ministro da Educação, Fernando Haddad, disse que o governo não pode discriminar um governador em pleno exercício de sua função só por ter sido indiciado pelo Ministério Público Federal (MPF).
Citado algumas vezes no discurso do ministro, o governador do Maranhão, Jackson Lago (PDT), junto com outras 60 pessoas, foi denunciado na última semana pelo Superior Tribunal de Justiça (STJ) por envolvimento em esquema de fraudes em licitações em programas do governo federal. O esquema foi descoberto durante a chamada Operação Navalha, da Polícia Federal (PF). “Poderia citar outros na mesma situação que a dele”, argumentou Haddad.
O governador Jackson Lago, que participou da solenidade, foi indiciado por formação de quadrilha, peculato e corrupção passiva. “Não podemos agir em função da expectativa de uma decisão judicial, mas com base em decisão tomada. Não posso discriminar o povo do Maranhão, tenho que fazer chegar os recursos ao estado”, disse.
Entre outros denunciados estão o ex-ministro de Minas e Energia Silas Rondeau, Teotônio Vilela Filho (PSDB), de Alagoas, além do empresário Zuleido Veras, dono da construtora Gautama. Também foram denunciados servidores públicos, funcionários da empresa e políticos. Blog do ET
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