
O Ministério Público colombiano determinou na quinta-feira a abertura de inquérito contra 11 pessoas cujos nomes apareciam em computadores apreendidos com o falecido dirigente guerrilheiro Raúl Reyes. Entre essas pessoas está a constituinte María Augusta Calle.
Com o voto de 82 dos 130 constituintes, a Assembléia aprovou uma resolução que diz: "Repudiamos qualquer intervencionismo à soberania do Equador, que já não é territorial, mas também jurisdicional."
Bogotá e Quito mantém um atrito desde o começo de março, quando a Colômbia fez uma incursão militar em território equatoriano para atacar o acampamento das Farc onde estava Reyes.
Outro cidadão equatoriano também teve o nome envolvido nas investigações sobre os laptops de Reyes. Trata-se de Iván Larrea, irmão do ministro de Segurança Interna e Externa, Gustavo Larrea.
Três parlamentares colombianos, um parlamentar venezuelano e um acadêmico norte-americano também foram submetidos à investigação na Colômbia, onde o caso está sendo batizado como "farcpolítica."
A Constituinte equatoriana, que existe graças a uma promessa de campanha do presidente nacionalista Rafael Correa, afirmou que a investigação contra a parlamentar governista é parte dos esforços da Colômbia para buscar "um precedente que justifique a ação de 1o de março e futuras ações bélicas" contra o Equador. Reuters

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