sábado, 11 de outubro de 2008

Florianópolis - Dário Berger lidera pesquisas

O candidato à reeleição para a prefeitura de Florianópolis, Dário Berger(PMDB), lidera a pesquisa estimulada para o segundo turno, com 56%, enquanto Esperidião Amin (PP) tem 32%. Considerados somente os votos válidos, Dário tem 64% e Amin, 36%. Na pesquisa espontânea o peemedebista atinge 54% e o pepista, 31%.

O Ibope realizou 805 entrevistas entre os dias 9 e 10 de outubro. A margem de erro é de 3 pontos percentuais para mais ou para menos.
Em Joinville, onde também haverá segundo turno, a pesquisa foi realizada pelo Instituto Mapa. Carlito Merss (PT) lidera a estimulada com 60,2% e Darci de Matos (DEM) tem 26,2%. Na intenção de votos da espontânea, Merss obtém 55,7% e Darci, 23,9%.
O Mapa perguntou aos 805 entrevistados em quem não votariam de jeito nenhum. O democrata alcança 35,3% e o petista, 16,1%. A pesquisa foi realizada entre os dias 9 e 10 de outubro e tem uma margem de erro de 3,5 pontos percentuais para mais ou para menos. DC Online

A opinião de César Valente

A pesquisa Ibope/RBS divulgada hoje coloca Dário Berger em grande vantagem, para o segundo turno (56%). Esperidião Amin, na pesquisa, cresceu muito menos do que seria necessário, para que se considerasse a disputa equilibrada (ficou com 32%).

Aí, dirão vocês: mas dá pra confiar em pesquisas? Bom, digamos que dá pra confiar desconfiando. É possível que tenha acontecido, como na pesquisa anterior à eleição do primeiro turno, um “arredondamento” pra cima no caso do candidato preferencial das novas elites e um “enxugamento” que mirrou as intenções no grande inimigo histórico. Mesmo assim, não é de duvidar que Amin não tenha ainda virado o jogo.

Ontem ouvi, de algumas pessoas, que a intenção delas, ao votar no Dário, era apenas derrotar – de vez – a família Amin (tinham algumas contas a acertar, sequelas de algum ou alguns dos governos passados). E o Dário? “Bom, desse a Justiça vai se encarregar”, disseram, confiantes que o clã Berger não terá vida tão longa quanto as oligarquias que o precederam. Achei um racioncínio tosco. Até porque é possível que os Berger, com duas prefeituras e a perspectiva de vôos cada vez mais altos, passem a ser mais cuidadosos e a deixar menos rabos. Mas recolhi minha viola, porque, concordando com essa história, estava um grupo relativamente grande e em política, como futebol, não tem muita gente disposta a argumentar racionalmente. De Olho na Capital


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