A Secretaria Estadual de Administração Penitenciária (SEAP) abriu uma sindicância para apurar as denúncias de que o ex-banqueiro Salvatore Cacciola estaria tendo alguns benefícios no presídio Bangu 8, na zona Oeste do Rio. Entre as vantagens estaria um jantar com lagosta e salmão, encomendado em um restaurante da Barra da Tijuca fora dos dias de visita.
De acordo com a assessoria da secretaria, a Corregedoria da SEAP e a Superintendência de Inteligência do Sistema Prisional (SISPEN) irão checar a veracidade dos fatos. Os órgãos vão investigar também se houve algum tipo de propina paga a um inspetor. Até o momento, nenhum servidor foi afastado.
A lei de execuções penais prevê que parentes dos detentos podem levar refeições extras nos dias de visita, às segundas e sextas-feiras. A última visita que o ex-banqueiro recebeu foi a dos filhos, ontem.
O ex-banqueiro Salvatore Cacciola divide a cela em Bangu 8 com outros 32 detentos. Ele foi preso no último dia 17, pela Polícia Federal. A penitenciária tem capacidade para 170 presos e, atualmente, comporta 104 detentos. Também estão na penitenciária o ex-deputado Álvaro Lins, o ex-chefe da Polícia Civil do Rio Ricardo Hallack, o deputado estadual Natalino Guimarães e seu irmão, o vereador Jerônimo Guimarães Filho, o Jerominho.
Dinheiro em cela
Agentes penitenciários encontraram, na semana passada, durante uma vistoria, R$ 10 mil. Segundo a assessoria da SEAP, o dinheiro não foi localizado com um único detento e sim em celas diferentes. Até o momento, nenhum preso assumiu a responsabilidade pelo dinheiro.
A resolução do presídio permite que apenas a quantia de R$ 100 fique na posse de cada preso por semana. A SEAP também abriu uma sindicância para investigar como o dinheiro foi parar dentro da unidade. Último Segundo
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