A falta de material cirúrgico no Hospital Regional de São José, na Grande Florianópolis, vem prejudicando a realização de cirurgias na instituição.
No início da semana, o agricultor Darci Sminski, 58 anos, teve o procedimento cirúrgico reagendado para a próxima segunda-feira por falta de material.
Morador de Lageado Grande, no Oeste catarinense, o paciente que faria uma cirurgia em um dos olhos, viajou cerca de 650 quilômetros para ser atendido, que não ocorreu.
Conforme o filho, Davi Sminski, a viagem de ida durou cerca de oito horas. Quando chegaram ao hospital, ele e o pai esperaram quatro horas pela cirurgia, até que foram avisados da suspensão.
De acordo com o diretor do Hospital Regional, Jorge Coelho, casos como o do agricultor são comuns e ocorrem devido ao aumento recente da demanda de pacientes na unidade e da burocracia para a aquisição de materiais.
— Para a realização de uma cirurgia existe uma conjunção de fatores, que vão desde o ato anestésico até a recuperação na Unidade de Tratamento Intensivo (UTI). Sempre ocorrerão problemas. Como a demanda de pacientes vem crescendo, os materiais acabam antes — argumenta Coelho, que ressalta que existe um planejamento anual dos materiais utilizados do hospital.
O diretor sugeriu mudanças nas leis para a realização de compras emergenciais. Segundo ele, a aquisição dos materiais demoram de dois a três meses para serem realizadas, se feitas de forma emergencial.Já os processos licitatórios, levam até dois anos. DC Online
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