
O deputado, adiantaram seus os advogados, já protocolou na Procuradoria-Geral da União um ofício com a autorização formal para que seus sigilos bancário, fiscal e telefônicos sejam quebrados. Investigadores disseram que essas informações podem não ajudar na apuração. Dizem que Paulinho não depositaria na própria conta o dinheiro que teria recebido do esquema, mas sim na conta de familiares, assessores ou laranjas e, provavelmente, na rede de Organizações Não-Governamentais (ONGs) usadas pelo suposto esquema.
De acordo com a Polícia Federal, Paulinho teria recebido um cheque de R$ 18.397,50, valor que corresponderia ao primeiro desembolso do banco para a Prefeitura de Praia Grande, e uma ordem de pagamento de R$ 82.162,93, referente a empréstimo concedido às Lojas Marisa. A PF identificou ainda que a ONG presidida pela mulher de Paulinho recebeu R$ 1,199 milhão do BNDES em operação não-reembolsável. Esse repasse foi feito quando o lobista João Pedro Moura, amigo de Paulinho, integrava o conselho de administração do Banco. Estadão On Line

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