
"O problema é que o Palácio do Planalto está cheio de problemas. Outro dia, eu fui numa solenidade no 2º andar e fui ao banheiro e não acreditei quando vi o estado do carpete. Parecia que tinham passado 80 carretas de petróleo em cima. Ele tem um problema, o Palácio tem problemas hidráulicos sérios. Se você fica dois dias sem ligar as torneiras, quando você religa, a água sai com ferrugem. Na parte elétrica, tem tanta gambiarra que já foi feita lá, que você não imagina", disse Lula a Arruda, durante o discurso. "Aquilo é gambiarra que qualquer hora dessas pode incendiar e ninguém vai conseguir evitar uma reforma", continuou Lula.
Segundo o presidente, o Palácio não está adaptado aos tempos modernos e às necessidades atuais do governo federal. Lula disse que quer deixar o Palácio da mesma forma da época em que ele era ocupado pelo ex-presidente Juscelino Kubitscheck.
"Quero deixar o Palácio tal como no tempo do Juscelino. De lá para cá, o Palácio sofreu uma ocupação desordenada", disse o presidente. Lula explicou que, ao longo dos anos, os assessores passaram a querer ficar mais próximos ao presidente e outros ministros também, o que fez com que o Palácio do Planalto ficasse quase "intransitável".
Lula disse que os brasileiros costumam criticar quando são feitas reformas em prédios públicos, mas que gostam de ver os palácios na Europa, quando viajam para lá. Por isso, segundo ele, logo que se reelegeu tomou decisão política de fazer a reforma do Palácio do Planalto. Nas últimas semanas, alguns problemas do Palácio têm ficado mais aparentes. Vazamentos de gás foram registrados em dois dos três andares do prédio. Redação Terra

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