A oposição ganhou gás em seu embate com o governo sobre os gastos com cartões corporativos e, por isso mesmo, vai insistir na tecla de que as investigações devem acontecer, também, sobre a origem do dossiê e não apenas sobre a responsabilidade do vazamentos das informações, como solicitou a Casa Civil.
A ministra Dilma Roussef disse que o crime é vazar informações confidenciais, como são das contas da ex-primeira dama Ruth Cardoso; mas a oposição acha que é a demonstração de uso de instrumento de Estado usar funcionários e informações para elaborar o que ela chama de “dossiê” e o governo chama de “banco de dados”.
Mas a oposição não quer combater o governo apenas na seara do Senado e do dossiê. O líder da bancada, Arthur Virgílio, tem dito que a oposição precisa combater “o ativismo político” do presidente Lula – que é sua presença quase semanal em palanques pelo país agora para lançamento ou visita a obras do PAC – o Programa de Aceleração do Crescimento. Para Virgílio, isso se constitui em “campanha política” fora de época.
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