
Defensor do fim da reeleição e da adoção do mandato de cinco anos, o governador mineiro enxergou no movimento uma manobra para permitir que Lula possa concorrer na próxima eleição presidencial, com base no argumento de que uma nova regra foi implantada. "Não participarei dessas aspirações. Eu tenho uma tese a favor dos cinco anos de mandato e acho que (se) ela vem, eu diria assim, cercada de suspeitas, ela já não é uma boa tese. E eu tenho uma posição muito clara de respeito à Constituição", disse Aécio, que pode disputar com o governador paulista José Serra a indicação como próximo presidenciável tucano.
O governador de Minas alega que o momento não é propício para a discussão, apontando contaminação pelo ambiente pré-eleitoral. Reservadamente, Aécio diz que o fim da reeleição deveria integrar a reforma política. Mas afirma que não acredita na disposição do presidente de disputar um terceiro mandato, o que na sua opinião seria "um tiro no pé".
Hoje, diante das suspeitas, ele moderou o discurso em favor do fim do instituto da reeleição. "Se no futuro, fora do ambiente pré-eleitoral, nós podemos discutir com serenidade se o sistema com reeleição é melhor ou sem reeleição for melhor, aí é outra discussão. Agora, ela já vem contaminada por todas essas suspeitas, portanto, não acredito que seja um bom momento para esta discussão". Estadão On Line

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