
"A ocupação foi como planejamos e pedimos punição ao assassinos de Eldorado dos Carajás, que até hoje ninguém foi preso. É nosso dever lutar por essa área que é improdutiva, mas continua a ser explorada por empresas", disse Lourival Plácido de Paula, da direção estadual do MST, ao comentar sobre a ocupação, que faz parte da Jornada Nacional de Luta pela Reforma Agrária, realizada para lembrar o massacre de Eldorado dos Carajás, ocorrido no Pará em 17 de abril de 1996.
De acordo com Plácido de Paula, no município de Agudos há 15 fazendas consideradas improdutivas. "Faz dois anos que o Incra [Instituto Nacional de Colonização e Reforma Agrária] fez as vistorias e constatou que as fazendas são improdutivas, mas pelo que estamos entendendo, está havendo pressão das empresas para que não haja a desocupação".
O diretor disse ainda que o MST vai esperar uma posição do governo de São Paulo sobre as desapropriações para decidir se vai ocupar ou não outras fazendas de Agudos. "Estamos num projeto de luta, vamos continuar aqui por toda a semana, talvez por mais tempo, vai depender do governo".
A Agência Brasil entrou em contato com a assessoria de imprensa da Ambev para falar sobre a ocupação do MST, mas ainda não obteve retorno. Agência Brasil

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