quinta-feira, 24 de abril de 2008

Na real: Garibaldi: Legislativo não pode perder uma semana de trabalho por causa de um feriado prolongado

O presidente do Senado, Garibaldi Alves, discorda da idéia de o Legislativo perder uma semana de trabalho por conta de um feriado prolongado. Questionado, nesta quinta-feira, sobre o risco de não haver votações na próxima semana, em razão do feriado de 1º de maio, que ocorrerá numa quinta-feira, ele disse que isso não é impedimento para os senadores votarem.

- Olha, esse feriado não vai impedir que possamos votar na terça, pelo menos, fazer um esforço concentrado na terça, já que, na quarta, alguns parlamentares poderão se ausentar. Agora, ficar a semana toda sem deliberar acho que será um equívoco. Nós temos uma pauta toda, temos duas MPs [Medidas Provisórias] que estão trancando a pauta. Nós poderíamos votar as MPs e votar projetos. As lideranças estão enviando matérias que podem ser votadas.

De acordo com o presidente do Senado, o PSDB, o DEM e o PSB já lhe enviaram várias sugestões de matérias que estão prontas para deliberação. Além disso, acrescentou ele, há um interesse da Casa em retomar as votações, hoje dificultadas apenas pelas medidas provisórias.

- Nós precisamos votar. Então, vamos deixar de lado essa conversa de feriado. Feriado não conjuga com votar - disse ele.

Na mesma entrevista, Garibaldi ouviu de um repórter que o deputado Luiz Sérgio (PT-RJ), relator da Comissão Parlamentar Mista de Inquérito dos cartões corporativos, cultiva a idéia de o Legislativo adotar cartões corporativos para substituir a verba indenizatória, hoje recebida por deputados e senadores. Na opinião do deputado, isso daria mais transparência a esse gasto. Solicitado a dar uma opinião, Garibaldi foi rápido:

- Olha, isso é o tipo da questão que merece só uma resposta - seguro morreu de velho. Nós temos que ter cautela com relação à criação de cartões corporativos. Eu não estou dizendo que não seja uma boa iniciativa. Pode ser. Mas, às vezes, as boas intenções e iniciativas esbarram em dificuldades e problemas, como é o caso desses cartões agora. Agência Senado
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