
“Quem está no governo não é proprietário das sinformações a que tem acesso simplesmente porque está no governo. É uma nova face do patrimonialismo”, disse Mendes. “Isso vale para uma situação que hoje está no governo ou para alguém que esteja amanhã na oposição.”
Mendes também criticou o aparelhamento de órgão estatais como estratégia de favorecimento político, citando situações hipotéticas: “Eu tenho um funcionário na Receita, que pertence ao meu partido, e portanto vaza informações. Eu tenho um funcionário que me é simpático na Polícia Federal e por isso está a meu serviço. Tudo isso é extremamente negativo e representa a revelação de uma faceta que não tem nada a ver com o Estado de Direito”.
O ministro também alertou a imprensa sobre a publicação de notícias com base em vazamentos de dados sigilosos. “Muitas vezes vocês utilizam isso, mas saibam que estão usando um informação viciada”, afirmou Mendes, dirigindo-se aos repórteres presentes à sua primeira entrevista coletiva como presidente do STF. Agência Brasil

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