sábado, 26 de abril de 2008

Eu acredito: Lula diz que discutir aliança de 2010 é insanidade

O presidente Luiz Inácio Lula da Silva disse hoje que discutir alianças partidárias para as eleições de 2010 agora é insanidade. Ele minimizou o eventual apoio de parte do PMDB para a possível candidatura do governador de São Paulo, José Serra (PSDB), à Presidência da República, em 2010.

"Pensar em fazer alianças em 2010 em 2008 é uma questão de insanidade. É pura especulação. Como isso não está na Bolsa, não é necessário especular", disse Lula.

O PMDB paulista, presidido pelo ex-governador Orestes Quércia, fechou acordo para apoiar a reeleição do prefeito Gilberto Kassab (DEM). Quércia sinalizou a possibilidade de apoiar Serra em 2010. O tucano é apontado como padrinho da candidatura de Kassab.

Lula afirmou que uma eventual aliança do PMDB ao DEM ou PSDB não prejudica a unidade da base governista. "A unidade se mantém tranqüilamente. Se dá no Congresso. Para isso temos alianças. Não tenho nenhum compromisso com nenhum partido e não pedi para nenhum partido ter compromisso comigo para 2010. Até porque não sou candidato."

Questionado sobre sua participação nas eleições municipais de outubro, Lula admitiu a possibilidade de fazer campanha para uma eventual candidatura de Luiz Marinho à Prefeitura de São Bernardo (SP). Marinho, ministro do Trabalho, ainda não oficializou sua candidatura. "Pelo Marinho, ele merece esse sacrifício", disse Lula.

Lula desconversou sobre a decisão da Executiva Nacional do PT de vetar a aliança com o PSDB do governador de Minas, Aécio Neves, em torno de uma candidatura do PSB em Belo Horizonte. "Não discuto alianças do PT em Minas. Essa é uma preocupação do [Ricardo] Berzoini [presidente do PT] e do prefeito [de Belo Horizonte, Fernando] Pimentel."

O presidente afirmou que só fará campanha em cidades que houver apenas uma candidato da base aliada. "Só participarei da campanha municipal onde a cidade tiver apenas um candidato da base. Se tiver dois, não estarei presente. Eleições municipais não são prioridade da Presidência." Folha On Line
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