A operação, batizada de João de Barro, cumpre 231 mandados de busca e apreensão e 38 de prisão temporária em sete Estados: São Paulo, Rio de Janeiro, Espírito Santo, Rio Grande do Norte, Minas Gerais, Goiás, Tocantins e no Distrito Federal.
Os mandados de busca e apreensão foram expedidos pelo STF (Supremo Tribunal Federal), e os de prisão pelo juiz Hermes Gomes, da 2ª Vara de Governador Valadares (MG).
Segundo a PF, uma auditoria do TCU (Tribunal de Contas da União) realizada em 29 municípios do leste de Minas Gerais revelou indícios de fraude na execução de obras.
O desfalque atingia as chamadas Transferências Voluntárias, que compreendem recursos financeiros repassados pela União aos Estados, Distrito Federal e municípios em decorrência da celebração de convênios ou empréstimos cedidos pela Caixa Econômica Federal e BNDES (Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social).
De acordo com a polícia, parte dessas transferências se destinam a custear obras do PAC (Programa de Aceleração do Crescimento).
A Polícia Federal informou que os projetos apresentados pelo esquema receberam o repasse de R$ 700 milhões, e a operação pode impedir que mais R$ 2 bilhões tenham o mesmo destino. Cerca de 1.000 policiais federais participam da João de Barro. Folha Online
Atualização das 12:02
PF cumpre mandados de busca em gabinetes no Congresso
Deputados João Magalhães e Ademir Camilo
Agentes da Polícia Federal cumprem dois mandados de busca e apreensão nos gabinetes dos deputados João Magalhães (PMDB-MG) e Ademir Camilo (PDT-MG), no Congresso Nacional. A PF busca documentos relacionados à Operação João de Barro, cujo objetivo é detectar pessoas envolvidas em um esquema de fraudes em licitações com verbas do Programa de Aceleração do Crescimento (PAC).
A suspeita é que a quadrilha tenha movimentado cerca de R$ 2,7 bilhões nos últimos meses. Até as 10h30, 17 pessoas haviam sido presas.
Cerca mil agentes da PF cumprem um total de 38 mandados de prisão e 231 de busca em apreensão e em sete Estados (São Paulo, Rio de Janeiro, Espírito Santo, Rio Grande do Norte, Minas Gerais, Goiás, Tocantins) e no Distrito Federal. As prisões devem ocorrer nas cidades mineiras de Belo Horizonte, Governador Valadares, Lagoa Santa, Caratinga e Teófilo Otoni e também em Brasília, Goiânia e São Paulo. Redação Terra
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