
O líder anunciou que seu partido tomou a decisão unânime de "obstruir toda e qualquer votação de medida provisória daqui para frente", assumindo uma "encarniçada trincheira" contra essas votações. Arthur Virgílio afirmou ter tido "uma brutal decepção" com a postura de Garibaldi na sessão do dia anterior: para o líder, o presidente do Senado deveria ter encerrado a sessão, mas não o fez. O senador pelo PSDB anunciou que não mais participará de reuniões no gabinete da Presidência do Senado e que, por decisão unânime da bancada, não haverá mais negociação com Romero Jucá.

Garibaldi reafirma independência
"Não vou me submeter nem à exorbitância como a oposição se comportou ontem (terça-feira), nem vou me submeter às ameaças e aos recados do presidente da República". Essa declaração foi feita, há pouco, pelo presidente do Congresso Nacional, senador Garibaldi Alves Filho (PMDB-RN), durante a sessão do Congresso para votação do Orçamento da União para 2008.
Garibaldi estava respondendo às críticas do líder do PSDB do Senado, Arthur Virgílio (AM), quanto à forma de condução dos trabalhos do Senado ao longo da noite de ontem (terça-feira) e da madrugada de hoje (quarta-feira), quando foi aprovada a medida provisória que criou a TV Brasil (MP 398/07).
Garibaldi reafirmou que será um presidente independente e pediu aos senadores, em especial a Arthur Virgílio, que se unam pela valorização do Poder Legislativo. Agência Senado

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