Em reunião que durou quase uma hora, o diretor-geral da Polícia Federal, Luiz Fernando Corrêa, ouviu na noite de hoje (1º) do presidente do Supremo Tribunal Federal, Gilmar Mendes, as mesmas críticas que o ministro fizera mais cedo, em entrevista coletiva, quando acusou agentes da PF de tentativa de intimidação contra juízes ao vazarem informações sigilosas de operações.
Após o encontro, Corrêa garantiu, em entrevista concedida apressadamente, receber com tranqüilidade as críticas, sinalizou com uma “apuração”, mas negou que a PF tenha cometido abusos. “Não tem qualquer mal-estar e também não tem ocorrido abusos. Os eventuais fatos que possam caracterizar desvio de comportamento disciplinar ou criminal serão apurados”, disse o diretor.
“Qualquer fala do presidente do Supremo, nós, enquanto polícia judiciária, temos que estar atentos. Recebemos com naturalidade. Temos nossas chamadas de atenção internas para correções”, acrescentou.
Segundo Côrrea, ele e o presidente do STF se falam com frequência e conservam uma aproximação institucional. “Estamos empenhados em fazer com que as coisas andem dentro da legalidade”, resumiu. Agência Brasil
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