
Apesar de admitir ter sofrido pressão por causa de suas decisões, De Sanctis disse que as férias, por duas semanas, não têm qualquer relação com o caso. "Estas férias já estão designadas há muito tempo, desde o começo do ano", disse o magistrado.
Os pedidos de prisão contra Dantas decretados pelo juiz contrariaram decisão do presidente do STF (Supremo Tribunal Federal), ministro Gilmar Mendes, que nas duas ocasiões concedeu habeas corpus ao banqueiro. O episódio gerou uma crise no Judiciário, opondo juízes e procuradores da República e o presidente do Supremo.
O juiz De Sanctis é a terceira pessoa envolvida de alguma forma na operação a se afastar do caso, pelo menos temporariamente. Na terça-feira foi anunciado o afastamento do delegado da Polícia Federal que chefiou as investigações, Protógenes Queiroz, sob a justificativa que teria de fazer um curso da PF.
No mesmo dia, também saiu de férias o diretor-geral da PF, Luiz Fernando Corrêa. A saída dos dois, no momento em que o inquérito entra em sua fase final, gerou dúvidas quanto a interferências do governo no andamento das investigações. Folha Online

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