A Comissão de Ética Pública da Presidência da República informou que deve analisar em sua reunião colegiada no dia 4 de agosto as suspeitas de que o chefe de gabinete do presidente Luiz Inácio Lula da Silva, Gilberto Carvalho, teria atuado junto à Agência Brasileira de Inteligência (Abin) para apurar, a pedido do ex-deputado Luiz Eduardo Greenhalgh, se estavam em curso investigações envolvendo o banqueiro Daniel Dantas e seu "braço direito", o empresário Humberto Braz.
Funcionários da comissão começaram a recolher dados para embasar os conselheiros na reunião. Segundo a Polícia Federal, Greenhalgh teria pedido a Carvalho que intercedesse também junto ao diretor-geral da Polícia Federal, Luiz Fernando Corrêa, para averiguar possíveis investigações desfavoráveis a Dantas.
Carvalho nega ter feito tráfico de influência. Em nota divulgada hoje, o assessor confirmou o telefonema a Greenhalgh, mas diz que apenas informou o Gabinete de Segurança Institucional (GSI) sobre a identidade de um policial que supostamente perseguia o empresário Humberto Braz.
A Comissão de Ética Pública é formada pelo ex-ministro do Supremo Tribunal Federal Sepúlveda Pertence, pelo advogado e ex-presidente da Ordem dos Advogados do Brasil (OAB), Hermann Assis Baeta, pelo padre e ex-assessor da Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB), José Ernanne Pinheiro, e pelo advogado especialista em direitos humanos, Roberto de Figueiredo Caldas. Redação Terra
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