O prefeito de Florianópolis, Dário Berger (PMDB), foi indiciado pela Polícia Federal junto com 53 nomes no relatório da Operação Moeda Verde, que investiga irregularidades no licenciamento ambiental de empreendimentos imobiliários na capital catarinense. As informações do documento, que deveria correr em sigilo de Justiça, chegaram à imprensa na segunda-feira e revelaram novos nomes na lista dos envolvidos nas investigações, como é o caso do prefeito.
Além de Berger, o procurador-geral do município, Jaime de Souza, o diretor-presidente do Instituto de Planejamento Urbano (Ipuf), Ildo Rosa, e o empresário Carlos Amastha foram incluídos entre os indiciados. O vazamento das informações sigilosas armou um forte clima de disputa política em Santa Catarina. O prefeito declarou que está sendo vítima de "uma perseguição sórdida e sorrateira, que não apresenta nenhuma prova concreta de seu envolvimento nos fatos investigados".
Berger, que recebeu a notícia do indiciamento pela imprensa, se diz indignado e afirma que todas as licenças ambientais sob investigação foram concedidas na administração anterior, de Ângela Amin, atualmente deputada federal pelo PP. O prefeito foi indiciado por advocacia administrativa, corrupção passiva, falsidade ideológica e formação de quadrilha.
Foro privilegiado
O juiz Zenildo Bodnar, da Vara Federal Ambiental de Florianópolis, declarou que a Justiça Federal de primeira instância não tem competência para conduzir o inquérito em função do indiciamento do prefeito, que possui foro privilegiado. O processo foi levado ao Ministério Público Federal para intimação, e em cinco dias segue para o Tribunal Regional Federal da 4ª Região, em Porto Alegre. Agência Estado
“Biografia Interrompida”: livro revela a saga de Willamara Leila, por quem
coloco a mão no fogo
-
(*) Ucho Haddad Após décadas de jornalismo, a maior parte do tempo dedicado
à política nacional e seus recorrentes escândalos, decidi que havia chegado
o m...
Há um dia
Nenhum comentário:
Postar um comentário