
Além de Berger, o procurador-geral do município, Jaime de Souza, o diretor-presidente do Instituto de Planejamento Urbano (Ipuf), Ildo Rosa, e o empresário Carlos Amastha foram incluídos entre os indiciados. O vazamento das informações sigilosas armou um forte clima de disputa política em Santa Catarina. O prefeito declarou que está sendo vítima de "uma perseguição sórdida e sorrateira, que não apresenta nenhuma prova concreta de seu envolvimento nos fatos investigados".
Berger, que recebeu a notícia do indiciamento pela imprensa, se diz indignado e afirma que todas as licenças ambientais sob investigação foram concedidas na administração anterior, de Ângela Amin, atualmente deputada federal pelo PP. O prefeito foi indiciado por advocacia administrativa, corrupção passiva, falsidade ideológica e formação de quadrilha.
Foro privilegiado
O juiz Zenildo Bodnar, da Vara Federal Ambiental de Florianópolis, declarou que a Justiça Federal de primeira instância não tem competência para conduzir o inquérito em função do indiciamento do prefeito, que possui foro privilegiado. O processo foi levado ao Ministério Público Federal para intimação, e em cinco dias segue para o Tribunal Regional Federal da 4ª Região, em Porto Alegre. Agência Estado

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